Está desempregado? O Microcrédito pode ser uma solução



O microcrédito é visto como um incentivo para desempregados e, segundo a DECO, "Pode ser a solução para quem pretende criar um negócio e não tem alternativas de financiamento." Para tal, só se aceitam candidaturas de desempregados, sem acesso ao crédito tradicional ou incidentes bancários. Têm ainda que possuir capacidades para trabalharem por conta própria e apresentar fiadores. O financiamento é concedido por vários bancos, de forma autónoma ou por intermédio de associações e instituições (Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC), Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) ou Santa Casa da Misericórdia). Segundo o decreto-lei aprovado pelo conselho de ministros, em Dezembro, está previsto alargar o microcrédito àqueles que não exerçam actividades financeiras. Como tal, das características e da fiscalização das entidades aderentes serão encarregues o Governo e o Banco de Portugal. Quanto aos juros, segundo a DECO, tanto o Santander Totta como o IEFP propõem uma taxa de juro de 1,3% para um empréstimo de 7000? a 7 anos (prazo mínimo), carência de capital nos primeiros 24 meses (só com o pagamentos de juros) e bonificação dos juros nos primeiros 12 meses, pagos pelo IEFP. Já a Caja Duero (autónomo) financia até 18 mil euros, 72 meses e pede 2,3% por um crédito de ? 7000 a 3 anos. Neste último caso, o inconveniente é o reduzido número de agências e o atraso que se enfrenta no processo de aprovação do crédito por depender da "casa-mãe em Espanha". As preferências recaem nos protocolos entre a ANDC e o Millennium BCP ou Caixa Geral de Depósitos, que apoiam a execução do projecto, sem quaisquer custos, tal como os outros bancos aderentes já referidos e apresentam uma taxa anual efectiva global (TAEG ) de 3,2% para um crédito de 7000? a 3 anos. A nível de projectos, independentemente do parceiro que o acompanha, é importante que seja realizado um projecto onde descreva as características do negócio, tal como a localização e o valor a investir. Nos financiamentos pela ANDC, segue-se a escolha do banco aderente e a transmissão da ideia à associação. Caso seja considerado que o negócio tem potencial e o banco aprovar o crédito, é indicado um técnico que se encarregará de o ajudar na execução do projecto. Tendo sido aprovado pela comissão de crédito da ANDC receberá o dinheiro do banco. O processo demora no seu total 2 meses. Nos financiamentos do IEFP, o apoio terá de ser solicitado pelo investidor, sendo assegurado por autarquias locais reconhecidas ou entidades privadas (sem quaisquer fins lucrativos).
Autor: Luis Neves


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