Julgamento Civil Do Coronel Brilhante Ustra



Quarta-feira, Novembro 08, 2006

Julgamento civil do coronel Brilhante Ustra, ignorando a lei de anistia, pode alimentar crise militar já em gestação

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Por Jorge Serrão

Ignorando a amplitude e abrangência da Lei de Anistia de 1979, o julgamento civil, na tarde de hoje, do Coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, que comandou, no regime militar, o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), pode alimentar ainda mais uma crise militar já em gestação. Os militares se rebelam contra a intenção de alguns setores mais radicais do governo petista, liderados por José Dirceu, que pretendem usar uma possível condenação de Ustra para revogar a anistia, e submeter a julgamento os militares acusados de tortura nos anos pós-64. Os defensores da ação contra os militares ignoram os crimes cometidos pela luta armada de esquerda, em ações de terrorismo, contra as próprias Forças Armadas.

Uma crise militar já foi gerada, nos últimos dias, por causa da insatisfação da Força Aérea com o comando civil no Ministério da Defesa que estaria contribuindo, com a contenção de verbas, para o colapso no sistema de controle de tráfego aéreo. O comandante da Aeronáutica, Tenente-brigadeiro-do-ar Luiz Carlos Bueno rompeu relações com o Ministro da Defesa Waldir Pires. Tudo porque Pires rasgou a hierarquia militar, ao receber, em seu gabinete, uma comissão reivindicatória de sargentos, controladores de vôo da FAB. Lula e Bueno tiveram uma discussão séria que só não redundou na perda de comando para Bueno, porque o primeiro mandato está no fim. A crise esquentou porque Bueno anunciou, no boletim oficial da Aeronáutica, ter recebido a solidariedade do comandante do Exército, General Francisco de Albuquerque. Lula pediu que Albuquerque desmentisse tal apoio. As relações entre Lula e os militares ficaram estremecidas.

Agora, militares do Exército se rebelam, silenciosamente, contra o processo 05.202853-5, que será julgado hoje, a partir das 14 horas, na 23ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo. Integrantes das Forças Armadas não aceitam que, pela primeira vez no Brasil, um militar de alta patente seja colocado no banco dos réus por acusação de crimes de tortura cometidos durante a ditadura. A ação civil contra o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, movida pelo grupo Tortura Nunca Mais, é declaratória. Não implica pena ou indenização pecuniária. O processo pede a declaração de ocorrência de danos morais e à integridade física de uma família de integrantes da Comissão de Familiares Mortos e Desaparecidos do Minístério da Justiça, que tem dado indenizações milionárias.

O caso deles é citado no livro "Brasil: Nunca Mais", projeto da Arquidiocese de São Paulo. Os autores da ação declaratória contra o coronel Brilhante Ustra são o casal Maria Amélia de Almeida Teles, 61, e César Teles, 62; seus filhos Janaína Teles, 39, e Édson Teles, 38; e Criméia Almeida, 58, irmã de Maria Amélia. Os irmãos Janaína e Édson tinham 5 e 4 anos de idade, quando os pais foram presos nas dependências paulistas do DOI-Codi, que era comandado por Ustra. De acordo com Amélia, a família não quer indenização do Estado ou prisão para o coronel. Quer apenas uma ação de efeito político, que vai trazer reconhecimento de que um coronel do Exército, na época major, era torturador.

No julgamento contra Ustra, inédito no Brasil, vários ex-presos políticos prestarão depoimento. O advogado Lúcio França, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB e do grupo Tortura Nunca Mais, aposta que o caso pode abrir jurisprudência, ou seja, se tornar referência para processos semelhantes contra os militares. O grupo Tortura Nunca Mais espera que outras pessoas que foram torturadas denunciem militares. É exatamente esta possibilidade de perseguição, movida com o apoio do atual governo, que gera insatisfação dos militares da ativa e da reserva.

Ustra é um dos militares mais respeitados das Forças Armadas. É o fundador da ONG Terrorismo Nunca Mais, criada em 1998, para se defender, com fatos objetivos, das acusações do grupo Tortura Nunca Mais, que ignora os crimes cometidos contra a sociedade pelos militantes da luta armada que desejavam implantar uma didatura comunista ou socialista no Brasil. Ustra lançou, este ano, o livro "A Verdade Sufocada", que é sucesso de vendas e leitura em todos os quartéis do Exército.

O livro desfaz mitos, farsas e mentiras divulgadas para manipular a opinião pública sobre a ação dos militares contra a ação terrorista da guerrilha urbana. Carlos Alberto Brilhante Ustra nega todas as acusações, e recomenda a leitura de seu livro "A Verdade Sufocada" para que os cidadãos conheçam o lado da história que não foi contado até agora sobre o terrorismo e as ações criminosas praticadas por muitos dos pretensos "revolucionários" hoje no poder federal.

 
Comentário

Félix Maier

Na atual clePTocracia brasileira, infelizmente, tudo é possível acontecer, já que o Poderoso Chefão, o Ali Babaca (aquele que não sabe de nada), que comanda os "40 ladrões" denunciados pelo procurador-geral da República, que é amigo de Fidel Castro, que é contra os militares (apesar de ser o comandante-em-chefe das Forças Armadas) foi reeleito por 58 milhões de clePTomaníacos em potencial.

Pergunta-se: para que existe a Lei da Anistia? Essa lei não era para valer para ambos os lados? Por acaso ela não foi criada para haver uma pacificação nacional? Por que somente os bandidos vermelhos são beneficiados por este governo e o de FHC, recebendo indenizações milionárias, que no total já chega a R 3 bilhões, enquanto que os militares, que combateram a peste vermelha, em benefício do Brasil, são perseguidos e humilhados até hoje?

Qual é a moral que o grupo espúrio chamado Tortura Nunca Mais tem, por somente defender criminosos que infernizaram o Brasil nas décadas de 1960 e 70, que promoveram atentados terroristas, que assaltaram bancos, lojas comerciais e casas d'armas, que incendiaram viaturas militares, que mataram policiais, empresários e civis comuns, que promoveram o seqüestro de diplomatas, que seqüestraram aviões, que torturaram até a morte um tenente da PM paulista (a mando de Lamarca), que dinamitaram guarita do Exército explodindo um soldado recruta, que explodiram uma bomba no Aeroporto de Guararapes, matando 2 pessoas e ferindo 15?

Pergunta-se ainda: que direito tem o cubano-brasileiro José "Daniel" Dirceu para azucrinar integrantes das Forças Armadas, se ele é um TRAIDOR DA PÁTRIA, se esteve a SERVIÇO DE CUBA para desestabilizar o governo dos militares, criado exatamente para afugentar o perigo comunista que existia na época de Jango, já infiltrado de agentes cubanos, que haviam comprado várias fazendas no interior do Brasil, para treinamento de guerrilheiros?

Como se sabe, Zé Dirceu fez curso de informações e contra-informações em Cuba com seu guru Manuel Piñero, o "Barbarosa", chefe do serviço secreto de Cuba. Zé Dirceu pertenceu ao Molipo, grupo terrorista criado por inspiração do próprio Piñero. Piñero fazia para Fidel Castro o mesmo trabalho sujo que hoje Marco Aurélio Garcia, o "MAG" faz para Lula, ou seja, promover a subversão na América Latina. Piñero foi quem levou pessoalmente uma carta de Fidel a Salvador Allende, solicitando que o presidente chileno desencadeasse imediatamente a revolução comunista no país. "MAG", o "Barbarosa" de Lula, presta-se também ao mesmo trabalho sujo, interferindo na autodeterminação dos povos da América Latina.

José Dirceu é o chefe do serviço secreto petista, apelidado jocosamente por Esperidião Amin como "PT Pol", a "Interpol do PT". Criada no início dos anos 1990, a "Interpol do PT" teve trabalho dobrado no período anterior ao julgamento de Collor, e durante a "CPI dos Anões", fazendo às pressas dezenas de dossiês contra desafetos políticos. Na "CPI dos Anões", Zé Dirceu tinha informações privilegiadas, que só poderiam ser obtidas por alguém que entende de informações - daí o mote criado por Amin. José Dirceu é o chefe do serviço secreto petista, o setor de "Inteligência" que veio a público por ocasião do escândalo "dossiêgate". Na ocasião, o "Barbarosa" tupiniquim disse que o trabalho foi de "burrice", não de "inteligência", e que o órgão seria desativado. Mentira: grupo stalinista algum abre mão de ter seu próprio banco de dados, especialmente os dados dos adversários políticos.

Durante a CPI do Banestado - uma marmelada feita pelos irmãos siameses PSDB e PT, ambos com o rabo sujo -, foi denunciado que milhares de empresários tiveram, indevidamente, o sigilo bancário e telefônico quebrados. Obviamente, a bandidagem cometida só tinha um objetivo: atualizar o banco de dados da "Interpol do PT".

Pois é. É esse mesmo facínora, chamado pelo procurador-geral de "chefe da quadrilha", que está sendo acusado de ser um dos que tramam contra oficiais das Forças Armadas, contra o coronel Ustra. É esse TRAIDOR DA PÁTRIA, que ainda usa o crachá do serviço secreto cubano, como denunciou Olavo de Carvalho, quem está ditando as regras que a sociedade brasileira deve seguir.

Até quando essa peste vermelha abusará de nossa paciência?

Autor: Félix Maier


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