Exemplo De Empresa Inovadora



Cresce a discussão sobre a importância e a necessidade da inovação nas empresas. E os exemplos ou melhores práticas, são profissionais das artes ou das ciências.

Neste contexto, uma leitura prazeirosa, é o livro, no original "The Spark" e em português "Cirque du Soleil: a reinvenção do espetáculo", criado por Lyn Heward e escrito por John U. Bacon, Elsevier, 2006.

O livro chama para "a criatividade e a capacidade de inovação, como fatores indispensáveis para o sucesso, tanto nos negócios quanto em inúmeros outros aspectos das nossas vidas".

Os autores enfatizam que há mais de duas décadas o Cirque du Soleil, funciona como um laboratório criativo de renome mundial, fascinando platéias de todo o mundo com seu misto deslumbrante de acrobacias, cenografia, coreografias, músicas, figurinos e efeitos especiais, capazes de inspirar e criar experiências teatrais mágicas, quase místicas.

Neste livro, Lyn Heward, ex-presidente de conteúdo criativo do Cirque, convida os leitores para um mergulho no universo e nas idéias do Cirque du Soleil, por meio da história de um homem comum, que parte em busca de um sentido para seu trabalho e sua vida, em 132 páginas.

Como acontece com tantas pessoas ao longo da carreira, o agente esportivo Frank Castle perdera a paixão que outrora nutria por sua profissão.

Entretanto, um encontro ao acaso com uma instigante diretora do Cirque, abre-lhe as portas, onde tem a oportunidade de entrar em contato com os artistas, diretores, cenógrafos, figurinistas e técnicos responsáveis pela concepção e criação dos seus aclamados espetáculos.

À medida que a história se desenrola, os personagens vão revelando os mais surpreendentes segredos a respeito do que lhes desperta a criatividade - da pressão dos prazos à profunda alegria que sentem quando colocam tudo em risco, passando pelos encontros casuais e acontecimentos do dia-a-dia que mudaram por completo os rumos de suas vidas pessoais e profissionais.

Como Frank acaba descobrindo, todos nós somos criativos - qualquer que seja o nosso trabalho ou o cargo que ocupamos, mas depende de nós abrir as comportas dessa imensa fonte de força.

Neste livro, fica claro que não existe receita de bolo para o êxito criativo; cada qual deve deflagrar sua capacidade imaginativa do seu próprio jeito.

Esse livro inspirador reúne as histórias de bastidores dos mais criativos profissionais do mundo do entretenimento, com um toque da mágica transcendental do Cirque du Soleil.

A visão do fundador e CEO, Guy Laliberté


No prefácio, escrito pelo fundador, Laliberté enfatiza "com mais de três mil funcionários, artistas, artesãos, técnicos e gerentes trabalhando em tempo integral em todo o mundo, seria impossível dar o devido reconhecimento a cada contribuição criativa individual; daí muitos dos peculiares personagens deste livro serem misturas dos generosos, apaixonados e talentosos homens e mulheres que partilham a experiência do Cirque du Soleil."

Minha passagem predileta retrata muito bem o espírito desta organização.

"...Paris é uma das últimas grandes capitais do mundo que temos de conquistar, e a pressão é enorme. Eles têm aqui uma tradição circense riquíssima, de séculos.

Se fizermos uma boa estréia, se eles se abrirem para o espírito do nosso Cirque, creio que vai correr tudo bem. Claro que, por outro lado, se não empolgarmos logo de cara, podemos ter três meses muito longos e solitários pela frente.

Comentei que sua ansiedade me parecia surpreendente, dada a longevidade do espetáculo e a experiência do elenco.

- Au contraire, meu amigo! Enfrentamos nossos medos todos os dias. O fato é que QUEREMOS nos assustar um pouco, a fim de atingirmos os nossos limites e ultrapassá-los. É preciso lançar-se do precipício primeiro, para só então começar a voar.

O maior perigo não é fracassar, mas acomodar-se, atingir uma determinada altitude e colocar o show no piloto automático. E Paris é um lugar perfeito para a gente se desacomodar..."


Bem leia o final desta, bem como outras "histórias" no livro. Boa leitura.

Autor: Alfredo Passos


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