REFORMA ESPORTIVA E REFORMA POLITICA




Não existiria o futebol ser não existisse a torcida e o mesmo se deveria dar na política, ou seja, não haveria política, se não houvessem eleitores.



Com certeza estamos vivenciando a necessidade de reformas urgentes, tanto no esporte como na política.



E, diga-se de passagem, as reformas não são tão difíceis assim de fazer.



Um pouco mais fácil será no esporte e a reforma política poderá vir a ser desenvolvida com os bons exemplos que se verá no esporte, após os resultados que advirão da implantação da reforma ora sugerida;



Não vamos falar o nome dos times, para não melindrar ninguém, mas podemos falar de torcidas tão grandes que com certeza podemos dizer no mínimo quatro grandes nações de torcedores, com torcedores famosos, como famosos são os torcedores mais simples, tão incomuns que parecem verdadeiras caricaturas que quase sempre são mostrados pelas grandes redes de televisão, com ginga incomum e palavreados jamais imaginados e que fazem grandes sucessos.



Pois bem estas "nações", não são corretamente aproveitadas pelos clubes e nem mesmo por nossas autoridades que gerem o nosso esporte e nem pelo nosso governo e assim, forças muito grandes, não bem canalizadas, acabam em guerra de torcedores, depredação de ônibus e patrimônios de jogadores e agressões aos jogadores, quando estes, em campo, não rendem o que a torcida espera deles, ou quando eles não o fazem por simples acomodação, pois ganham muito dinheiro, e em vez de jogar futebol querem viver nas baladas e nas mordomias que a situação dos craques torna fáceis a eles.



Como dito não haveria futebol sem torcida, posto que tudo no futebol, como ingressos para os jogos, venda de camisas e outros artigos dos clubes e de modo principal a publicidade que é tão grande que certamente é difícil ser calculada corretamente em sua totalidade.



Mas além da força da torcida, como explorada hoje, resta mais uma força muito grande ainda não explorada, qual seja o torcedor de carteirinha, ou seja, deveríamos criar um título de eleitor do torcedor, com assinatura digital, tecnologia hoje disponível e acessível a todos, principalmente quando em escala empresarial e corporativa.



Devidamente criada através de lei, o torcedor, poderia inscrever-se no site do seu time e como conseqüência receber o titulo eleitoral com assinatura digital legalmente certificada.



Também o próprio torcedor poderia especificar qual seria a sua contribuição mensal, semestral ou anual ou com outra periodicidade, condição essencial para que ele pudesse participar das decisões de seu clube, pois somente poderiam votar aqueles que estivessem em dia com suas contribuições.



Assim, a sua inscrição como torcedor eleitor seria facultativa ou opcional mas, uma vez inscrito, teria a responsabilidade com a sua contribuição, para que ele pudesse influir na vida do clube e na relação do clube com os jogadores do time.



Assim os torcedores eleitores deveriam participar, via internet, com assinatura digital e sem procuração, para prévias eleitorais para a presidência e diretoria do clube como poderiam participar, como no Big Brother, sobre a conveniência ou não da contratação de algum jogador, bem como a exclusão dele do time, por tempo determinado, ou para colocar o passe do jogador a venda, ou para colocá-lo em empréstimo para outro time e assim por diante.



Para que o torcedor eleitor não ficasse restrito a influir apenas nos seus times, aqueles em condição de voto deveriam ter voto para a eleição dos dirigentes de federações e da própria CBF e ninguém estaria fazendo favor a ninguém.



Bom, assim também deveria ser na política, os eleitores deveriam poder participar na direção de seus partidos, influenciar nas prévias eleitorais, tudo com um titulo de eleitor com assinatura com certificação digital, e sem procuração e de forma opcional.



Aqueles que além de eleitores quisessem se filiar à torcida por algum partido, também poderiam fixar uma contribuição mensal, semestral ou anual, e enfim poderiam assim influenciar na direção do seu partido bem como poderia ter o direito legal de remover um político eleito, independentemente de processo judicial, seria uma questão partidária, tomada pelos eleitores torcedores do partido do político.



Tanto os eleitores torcedores do esporte como da agremiação política poderiam se desfiliar dos seus clubes ou partidos políticos, quando bem entendessem, de forma simples, como poderiam passar para torcida de outros clubes ou partidos políticos, sempre de forma simples.



Esta última providencia com certeza faria com que os dirigentes, jogadores e políticos pensassem até dez antes de pisar na bola, pois uma torcida forte teria forças não só para carrear recursos financeiros para o clube ou partido, seja com contribuição em dinheiro, como na compra de ingressos para espetáculos esportivos ou políticos (como nos Estados Unidos), seja por influenciar na publicidade, outra forma espetacular de manutenção dos clubes, jogadores e porque não dos partidos e dos políticos, para suas campanhas eleitorais que, deixariam de ser financiadas pelo Estado, como no caso dos horários eleitorais gratuitos para os partidos, mas pagos pelo povo.



Com estas providencias e com estes poderes, os torcedores e eleitores esportivos não precisariam depredar ônibus, atacar jogadores e nem gritar com eles, ao contrário os dirigentes e os jogadores teriam que respeitar mais os torcedores e a força deles.



O mesmo se daria na política e assim os eleitores não precisariam mais falar e ficar fazendo piadas para nossos políticos, pois eles saberiam da força da torcida.



Se é difícil fazer uma reforma política, então por que não começar pelo nosso futebol


Autor: Domingos Salvio Fiorot


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