A CULTURA DA INTERFACE




Resenha do texto: A Cultura da Interface-Autor: Steven Johnson

O texto aborda as mudanças que afetaram e estabeleceram relações entre comunicação, tecnologia e sociedade e os diferentes tipos de identidades sociais que se instituíram. Cada detalhe do desenvolvimento é pontuado, revelando a singularidade do ser humano e a sua condição de unidade.
O conceito de interface é entendido com as transformações do mundo tecnológico, portanto, os tópicos são apresentados cronologicamente no texto, iniciando por dois momentos históricos, o começo do desenvolvimento tecnológico e os dias de hoje, narrando de forma fácil e leve, para melhor entendimento do leitor. O autor faz questão de pontuar cada uma das áreas especificas ligada a interface: desktop, janelas, links, etc. E ainda expõe suas opiniões e fornece idéias novas sobre o assunto.
O autor procura esgotar tópicos gerais, enfatizando a especificidade científica de cada etapa. Enfoca o desenvolvimento da interface e sua interação com a educação a fim de suprir as necessidades do conhecimento humano. Pois a mesma permite o uso de um dispositivo que garante a comunicação entre dois sistemas informáticos distintos. Utiliza como argumento no texto o relato do rumo do mercado e as novas tecnologias.
Segundo ele os primeiros designers chegaram ainda dominar o modo como imaginamos nossos computadores e a informação depositada em suas profundezas, sendo possível afirmar que essa foi à decisão de design isolada mais importante da última metade do século, tendo alterado não apenas nossa percepção de espaço de dados como também nossa percepção dos ambientes do mundo real. Johnson afirma que o design de interface é a mistura da arte e da tecnologia e que interface são softwares que dão base à interação entre utente e o computador.
Num primeiro momento o texto trata da semelhança entre coisas diferentes do desktop que foi introduzido no computador. O autor diz que a metáfora do desktop foi melhorada pelo centro de pesquisa da Xerox. Dando ao usuário suportes para navegarem de forma prática no mundo digital. Ampliando nossa memória digital, devido os suportes que o computador nos fornece através da nossa memória visual que fica muito mais aguçada.
Segundo ao texto a janela que é invisível para o usuário, que só a abre depois de duplo clique sobre um ícone e esse nos abre o conteúdo que buscamos (planilha, documento de texto, um navegador), e a janela passa despercebida pelo usuário, abrindo e fechando com um simples clique.
O apelo à memória espacial é parte essencial da interface gráfica contemporânea. É possível, por exemplo, relacionar links para que o usuário tenha acesso a diferentes caminhos, é o chamado hipertexto, onde milhões de usuários podem se interconectar, interagir, comentar os textos, filmes, etc. Diferente do texto de um livro onde só alguns têm acesso. O hipertexto é uma espécie concretização do diálogo incessante e múltiplo que a humanidade mantém consigo mesma e com seu passado.
O autor afirma que o texto, infelizmente é uma área que continua praticamente inalterada desde quando começou a ser explorada com os hiperlinks na web. Ele diz que, apesar de na atualidade a tendência é de cada vez mais nos apoiemos em interfaces gráficas, sempre existe uma ajuda textual, mudando o processo de escrever dos usuários do computador profundamente, possibilitando, por exemplo, que os textos se tornem muito mais complexos pela possibilidade de pensar e escrever ao mesmo tempo sem perder nada pelo caminho.
Ainda segundo o autor sobre o que diz respeito aos links afirma que não se pode comparar um usuário de internet com um de TV. Pois um individuo frente a TV, só tem como diversão os zapear de canais, sem nenhuma interligação, já os indivíduos que utilizam a internet podem zapear pelos links, que possuem ligações de significados.
Tornando o computador muito mais interessante do que a TV, pois o mesmo consegue levar o usuário a navegações para diversos links, conectando o mesmo com o mundo todo de forma direta e objetiva.
O autor tem seu mérito por fazer um apanhado geral sobre tudo que acontece na era digital, mostrando cronologicamente como vem evoluindo o sistema tecnológico no mundo globalizado e como tal evolução interfere na vida da sociedade, exigindo cada vez mais a evolução de seus conhecimentos.
Este texto muda completamente o meu conhecimento sobre a era digital, pois nunca havia pensado de maneira tão profunda sobre o assunto e muda também a nossa conduta como educador moderno, ou seja, não podemos fechar os olhos para esse processo tecnológico e nós adaptarmos as? novas? demandas de evolução tecnológica.
É importante que as atividades incluam desafios que questionem e ampliem o conhecimento da turma, pois a internet apresenta leitura quase inesgotável de fontes de pesquisas e para que os alunos possam ter acesso a tudo isso cabe ao professor proporcionar objetivos claros para investigação. Em seguida, é importante discutir sobre onde encontrar informações confiáveis.
As tecnologias também permitem que os alunos produzam e compartilham com facilidade os registros das aulas nas diversas disciplinas cursadas na escola. Por meio das novas tecnologias, ampliam-se a experimentação e a observação, procedimentos indispensáveis ao método científico. Com ajuda da tecnologia pode envolver fala, leitura e escrita no trabalho realizado pelo professor em sala de aula na classe de alfabetização, derrubando a visão de que a tecnológica só ajudaria a formar analfabeto funcional.
Portanto para que isto não aconteça cabe ao educador buscar atividades que complete as necessidades de seus alunos dentro do momento da informação digital num mundo globalizado.


Autor: Emilia Raymundo De Souza


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