CUIDADO! SUA LIBERDADE ESTÁ EM RISCO! (2)



Escrevi um artigo com este mesmo título, Curiosamente, eu considero este o mais importante artigo que já escrevi, mas por enquanto há poucos leitores.

Não sei se todos já atentaram. Estamos vivendo o perigo da "ditadura do bem". São movimentos que se dizem "protetores da sociedade" e que influenciam agentes públicos para que se criem leis e regulações que vão interferir na nossa vida, inapelavelmente. E porque, teoricamente, defendem atitudes "do bem", encontram eco entre os desavisados.

Desavisados são os que não conseguem ver como a sua vida vai perder a liberdade e a graça se as normas pretendidas forem aprovadas. No que se refere à saúde ou aos riscos de vida, por exemplo, a ditadura do bem encontra uma aliada poderosa, que pode ser muito mal utilizada. A Constituição Brasileira diz que todos nós temos direito à saúde. Dar todo tipo de assistência médica a 190 milhões de brasileiros parece meio utópico mas, vamos lá, tomara que um dia se consiga. O maior problema são as soluções para se cumprir o que está escrito. Os planos privados de saúde são, em parte, subsidiados pelo governo. Isto quer dizer que, mesmo que você seja rico, se não usar o cinto de segurança e for parar no hospital, o homem do povo vai pagar uma parte da conta. Pronto: arrumaram uma bela desculpa para me amarrar dentro do meu carro e acrescentar o valor do cinto no preço do carro. Logo no automóvel, um dos últimos redutos de liberdade do homem, onde ele pode gritar, xingar, cantar, amar, ir e vir, qualquer coisa.

Causar acidentes não pode, mas usar kit de primeiros socorros, cinto de segurança e outros artefatos que ainda vão inventar para alguém ganhar uma comissãozinha, isso pode.

É como disse o autor americano de "O Estado Babá". Nos Estados Unidos, porque uma criança se afogou em uma piscina, criaram um aparato de segurança para todas as milhares de piscinas do país que custou uma baba aos contribuintes e tirou até a graça de nadar.

Quer outra? Por aqui, inventaram uma nova carteira de identidade. Eu não estou precisando de uma nova carteira de identidade mas, junto com 190 milhões de brasileiros, vou ter que entrar numa fila para tirar a nova. A justificativa: mais tecnologia, mais segurança, mais controle. Já pensou na comissão que pode envolver nesse negócio?

Agora são os alimentos. Se eu quiser ser gordo, não posso ser, porque qualquer doença decorrente vai custar caro ao SUS. O preço pela falta do meu prazer em tomar um sorvete, no entanto, o burocrata "do bem" não vai pagar. Ele nem ao menos considera que o meu ser é uno: pode ter colesterol, triglecerídios, diabetes, mas com certeza também tem endorfina, mente, espírito, desejo, satisfação.

Nós não precisamos de mais Estado nas nossas vidas. Precisamos de menos. Menos impostos, menos interferências. E liberdade.
Autor: Marcelo Diniz


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