O Chamado



Chamo-me vento
Quando anseio soprar
Ventanias de palavras intermináveis

Chamo-me fogo
Por querer expelir calor
A chama que sinto nas minhas
mais profundezas cavernas

Lugares isolados e sombrios
Onde guardo os segredos da vida

Chamo-me água
Para poder beber, o oxigênio,
que preciso para respirar,
E suplicar...

Me chama.

Autor: Renato Bitelman


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