Filosofia: A Grande Possibilidade De Libertação



Desde a Grécia antiga, que os primeiros filósofos fizeram a diferença na interpretação do Ser ou Não Ser, os pré-socráticos, já não aceitavam mais as explicações fantasiosas, embora fantásticas, sobre o universo.Aí nasce o diferente enquanto busca do conhecimento, já não interessa algo que não seja estritamente a verdade. Ah! a verdade essa é a grande questão humana, onde está a verdade? existe a verdade? o que é a verdade? o homem, se a verdade existir, a suportaria?

Quando Sócrates interrogava os jovens atenienses e pela a Ironia, a Maieutica, os levava a refletirem que na verdade não sabiam, que não sabiam, procurava demonstrar que não vivemos aquilo que somos,mas sim o que os outros fizeram de nós. Passados milhares de anos, precisamos de muitos Sócrates, pois apesar de todo o avanço tecnológico e científico, o homem contiua cada vez mais, sendo não o que é mas o que lhe ensinam que deva ser. Nunca o ser humano foi tão artificial, supérfluo, vazio, carente de sentido, como na sociedade da técnica, da cibernética, da conquista do espaço, a idéia que se tem é que o ser pensante caminha inexoralvelmente para o vácuo infinito.

Nesse sentido nenhuma outra disciplina tem o caráter próprio para abrir o debate sobre o tema que a Filosofia. Haja visto, que nossos estudantes a despeito de sua energia própria da juventude, nos demonstram uma apatia por tudo. E aqui não se trata do descompasso entre a realidade virtual que encontram com certa facilidade no mundo, na rua, que alguns comentam que não encontram sobretudo nas Escolas Públicas, pois a mesma falta de interesse é demonstrada quando se tenta algum tipo de aula que envolva as novas tecnologias.

Penso que é algo mais profundo que simplesmente condição social, desemprego, falta de perspectiva, falta de oportunidades, em obra não se possa negar em nenhum momento, os referidos aspectos. No entanto, acredito se tratar de uma falta de sentido para a existência que a falsa moral, a licensiodade, a mentirosa democracia brasileira tem levado ao mais absoluto caos na permissividade e na falta de limites.

Nenhuma área do conhecimento tem a sensibilidade para tratar dessas questões existenciais, nos mais diversos aspectos que a Filosofia, que nos permite ir as próprias coisas, como disse Edmund Husserl, para entendermos a subjetividade humana temos que ir as próprias pessoas.

Então, o conhecimento verdadeiro é aquele que não permite meios termos, mas que busca a coisa em si, a verdade, se a verdade em última instância não existe, temos que nos aproximar dela o mais possível, mesmo que isso nos custe o fim da falsa alegria, do falso sentido da existência, essa mentira que adoramos criar, mas que mais cedo ou mais tarde temos que nos deparar com ela e  na maioria das vezes de modo solitário e angustiante.
Autor: José Carvalho


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