FALSO MANDAMENTO



FALSO MANDAMENTO
Mesmo respeitando todas as opiniões me vem uma necessidade de questionar, qual a verdadeira intenção dos políticos e tantos outros líderes mundiais, que por vezes ressurgem do lodo da política direcionada e apresentam para mídia propostas de plebiscito para desarmamento. Realmente uma ideia louvável e democraticamente controversa. Muitos motivos levam muitas pessoas a tenderem contra, são muitos interesses em jogo e somente a segurança do povo não sensibiliza o político. Tanto que, mandatos após mandatos e os estragos sociais causados pelas armas de fogo multiplicam-se pelas ruas. Sob o ponto de vista lucrativo das indústrias bélicas, não é economicamente viável. Para cidadãos que possuem armas registradas para terem a falsa sensação de defesa, sobra o risco de ter a casa assaltada e alimentar ainda mais o armamento marginal. As fronteiras mal guarnecidas facilitam a entrada das mesmas no país. Retirar armas apenas de cidadãos pagadores de impostos também não resolve, seria apenas medicar, mas não evitaria a ferida. O importante é desarmar também os marginais com medidas realmente eficazes. Não é possível que um cidadão compre uma arma e depois não quer ser responsabilizado pelo crime que seu filho comete com ela na escola, se uma criança consegue enganar o pai ao ponto de pegar sua arma, qual defesa teria esse cidadão contra um astuto infrator de leis. Se falarmos de ideias contras e a favores teremos artigos intermináveis, apenas me veio à necessidade e a obrigação de falar para todos que me queiram ouvir, que a arma de fogo não tem nenhuma outra finalidade que seja matar. A arma de fogo foi criada para aumentar domínios e causar destruições. Outra arma ainda se vale como ferramenta de trabalho podendo cortar alimentos ou outras funções, mas armas de fogo apenas matam. Há quem diga que não é a arma que mata e sim a pessoa que a possui e esse é o perigo, pois a arma é um objeto de posse que oferece aumento de poder. A arma aumenta a vantagem daquele que a usa e logo o transforma num covarde que precisa de uma vantagem para enfrentar um oponente. Numa visão de necessidade social, quem a usa, ou é polícia ou bandido, se todos se armarem o mundo não será melhor por isso. É hipocrisia e é lamentável falar num interesse de qualquer nação sobre o desarmamento, na verdade o que querem é aumentar a listas de taxas sobre a posse desses objetos e o faturamento das indústrias bélicas. Ainda sobre esse assunto tão controverso paira a cultura dos mandamentos religiosos que, sobretudo fala sobre não matar, para que serve a arma de fogo senão para rasgar esse mandamento.
Autor: Cesar Gonçalves


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