Da Cópia Ao...exemplo!



Desde priscas eras, no insondável arquétipo, quase que impenetrável alusivo aos primeiros seres humanos sobre a superfície do nosso planeta, ficou patenteado à necessidade de sobrevivermos copiando os afazeres praticados pelos demais, ao nosso derredor ou, mais distante.

A Cópia era, sumariamente, exercida por Todos! Em razão de, no princípio, não haver nada escrito para a orientação do “como fazer’, para... Fazer bem!

Logo no início, como ocorre até os dias de hoje, se a cópia fosse tirada do pusilânime, a sua resultante se tornaria imprestável e, inoperante, para os nossos desejos éticos, porém, seria razão de vanglória e aproveitamento de parte dos vários inconseqüentes, opostos ao bem comum e a legalidade moral.

Com o advento da escrita em várias gerações, a Cópia se transformou de imediato, em... EXEMPLO!
Seguir a Cópia era quase uma imitação fidedigna ao, nela, espelhada, no entanto, com o evento do Exemplo... Exemplificando! Isso se transformou em uma cópia modelar, no início da observação para, em seguida, adotar o modelo recebido, podendo criar várias ramificações exemplares e... Válidas! Para o nosso proveito e, dos outros.

Como Tudo o que existe sob o nosso Sol e, dependente Dele, sempre houve e, haverá! Os prós e os contras, culminando no Bem e no Mal, dessa forma, os EXEMPLOS que recebemos pela vida afora, têm que serem analisados até quase a perfeição, para evitarmos seguir os defectivos, portanto, falhos e insuficientes para o nosso aprimoramento moral, visando, assim, que os nossos exemplos advindos do Bem, possam ser seguidos para o Bem Comum.

De umas décadas para cá, o Ser Humano tem se perdido no seguimento dos Exemplos lhes fornecido. Pois, o poder possessório e o monetário, tem se imiscuído, dolosamente, nas suas ofertas de posse e de lucros fáceis sem o labor necessário e, com benesses ilusórias. Com isso, “a difusão de tais exemplos tem se propalado a quatro ventos” e, pior! Quem os recebe sem estudá-los no tocante ao seguimento Dele, acaba o difundindo mais ainda, para os incautos ou... Ambiciosos! Assim, também amealhando os inexperientes no “modus-vivendi”, porém, interessados na Cópia do que lhes é indicado, gratuitamente, todavia, com cobranças faraônicas no futuro.

Em suma, sempre devemos utilizar a nossa observação plena para seguirmos os exemplos ou, Não! Pois, a qualquer engano, acabaremos nos prejudicando e a quem difundirmos o Mau Exemplo! Por isso, se Eu chegar aos Céus, não direi: Graças ao meu Deus! E, sim, Graças a mim! Que cumpri os seus mandamentos e exemplos, fielmente! Tenho a certeza de que o meu Deus não ficará magoado, pois, se Ele tiver que me mandar para o Inferno, certamente, não quererá que Eu diga que, para lá, fui Graças a Ele! (Obs.: Sou católico!).

Sebastião Antônio Baracho.
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Fone: (31) 3846-6567


Autor: Sebastião Antônio Baracho


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