A IMPORTÂNCIA DA CROMOTERAPIA PARA A ENFERMAGEM
1. Discente do Curso de Enfermagem da Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO).
INTRODUÇÂO: a cromoterapia surgiu em 1665, com o físico Isaac Newton (1643-1727). É ciência que emprega as diferentes cores para alterar ou manter as vibrações dos corpos na freqüência que resulta em saúde, bem estar e harmonia. A palavra cromoterapia vem do grego kromos=cor e terapheia=terapia. As cores utilizadas para esse tratamento são as do espectro solar: Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul, Índigo, Violeta. No tratamento Cromoterápico, são utilizadas várias técnicas, como a fonte de cura ou harmonização; luz do espectro solar; luz de lâmpadas coloridas; alimentação natural; mentalização das cores e ainda contato com a natureza. As técnicas descritas aqui podem ser utilizadas no tratamento de várias patologias cada uma referente à sua cor, sendo utilizadas por uma equipe multidisciplinar. Por meio da pesquisa científica acerca da cromoterapia pode-se observar a relevância desta terapia para complementar as ações de enfermagem. OBJETIVO: demonstrar através da literatura a relevância da cromoterapia como instrumento para complementar as ações de enfermagem. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo qualitativo, embasado na pesquisa bibliográfica, a qual é desenvolvida através de livros, publicações em periódicos e artigos científicos, que visa explicar o assunto, propiciando aprofundar o conhecimento acerca da realidade desta da técnica de assistência de saúde. RESULTADO E DISCUSSÃO: A cromoterapia vem sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações como no Egito Antigo, na Índia, na Grécia e na China, onde suas aplicações terapêuticas foram comprovadas por experimentações constantes e verificações de resultados. Através do uso das cores, esta terapia reestabiliza o equilíbrio, propiciando a cura. Vale ressaltar, que a mesma não faz curas milagrosas, não dispensa o tratamento médico e seus remédios, atua apenas como complemento. Esta é uma terapia importante para a assistência de enfermagem por tratar todos os âmbitos do ser humano, vendo-o de maneira holística, assim atuando em todos os níveis do ser humano. Na prática desta assistência o indivíduo passa a ser mais cauteloso com o outro, facilitando ao profissional a perceber mais nitidamente as necessidades pertinentes ao quadro clínico do paciente. O profissional de enfermagem pode incluir essas práticas complementares em sua assistência de saúde à população ou se especializar nessa área. CONSIDERAÇÕES FINAIS: diante do objetivo proposto é possível reconhecer que a cromoterapia pode auxiliar no bem estar geral (desenvolvimento neuro-psico-motor) do paciente proporcionando auxílio na sua recuperação. É importante ressaltar que a cromoterapia atua de maneira complementar ao tratamento, não dispensando os tratamentos convencionais, pois a mesma visa restabelecer o equilíbrio físico, emocional e mental do paciente. Este conhecimento pode auxiliar o enfermeiro, ajudando-o a aperfeiçoar a assistência prestada ao cliente, fornecendo uma atenção à saúde adequada e de qualidade.
Palavras-chaves: Assistência de enfermagem, Cromoterapia, Terapia Complementar.
REFERÊNCIAS:
1. BOCCANERA, Nélio Barbosa; BOCCANERA, Sulvia Fernandes Borges and BARBOSA, Maria Alves. As cores no ambiente de terapia intensiva: percepções de pacientes e profissionais. Rev. esc. enferm. USP [online]. 2006, vol.40, n.3, pp. 343-349.
2. TROVO Monica Martins; SILVA, Maria Júlia Paes da; LEAO, Eliseth Ribeiro. Terapias alternativas/complementares no ensino público e privado: análise do conhecimento dos acadêmicos de enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 11, n. 4, Aug. 2003.
3. BEZERRA, Isilda. Cromoterapia, disponível no site: . Acessado em 06 de outubro de 2010.
4. PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos textos, da escola à academia. 3 ed., 1. Reimp. - Catanduva: Rêspel, 2005.
5. SILVIA, Raquel Cavalcanti da; MONTEIRO, Claudia Franco. Cromoterapia: Um Importante Recurso Terapêutico para a Terapia Ocupacional, disponível no . Acessado em 20 de outubro de 2010.
6. FÁVERO, Silvia. História da cromoterapia, disponível no site . Acessado em 25 de setembro de 2010.
Autor: Maílle Nandale Da Silva Freitas
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