Lançado ao vento
Ofegante por instinto
Olhos secos pelo vento
Pés descalços
Piso em tudo, não sinto nada
Desconheço o caminho
Sigo as estrelas
Onde estão as estrelas?
Frio, calor, suor, dor
Não paro, não consigo
Busco um regaço
Um abraço
Um amigo
Um alguém
Um me torno ao ver
O que há tempo não via
Com lágrimas ocultas
Choro por dentro
Pequeno me sinto
Desapareço no relento
Fui levado ao vento
Sua força abstrata me lança
Carrega-me nos braços
E com a pureza de uma criança
Acordo!
Mais cheio de vida e esperança ...
Autor: Rodrigo Eimantas
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