Uma viagem inesquecível



UMA VIAGEM INESQUECÍVEL

No dia 13 de fevereiro de 2011, eu e minha família fomos fazer uma viagem.
Eu sou Eduarda, meu pai se chama Pedro, minha mãe se chama Selma, meu irmão se chama Júlio e minha irmã se chama Jéssica.
Minha família estava planejando passar um dia na casa do meu tio Alfredo, que mora na estrada. Nós moramos em Abaetetuba, no bairro Santa Rosa, é uma boa distância da casa de meu tio.
Nosso carro é um fusca, mais conhecido como o besourinho!
Todo mundo tinha amor por esse carro, menos eu! Meu pai queria vender o carro e ninguém deixava.
Até que nesse maldito final de semana fomos à casa de meu tio.
O carro chegou até a porta de casa, na rua o papai tentou de tudo, só pegou empurrando.
Depois deu uma volta com o fusca e pegou. Minutos depois o carro parou o Buda- um amigo do meu pai que trabalha na oficina no canto de casa-, veio, mexeu no carro, e o cara falou empurra que agora pega!
Nós empurramos e o caro pegou, quando estávamos perto do hotel glória o carro pregou. E nós tivemos que ficar e mexendo no motor fusca, até que eu encontrei dois cachorrinhos lindos fiquei brincando com eles, e novamente o carro pegou.
Quando quase estávamos desistindo o carro pegou e nós fomos embora.
Estávamos felizes e alegres... E o carro parou... Bem no meio da estrada... Papai estava bravo... Eu apenas fiquei dentro do carro, quando de repente um ônibus passa de nós e buzina... Era o Buda!
Empurramos o carro e ele pegou! Fomos alegres e felizes, e novamente o carro pregou!
Empurramos e pegou!
O carro parou umas três vezes na ida para casa de meu tio Alfredo, na ida!
Quando finalmente chegamos à casa de meu tio, não tinha ninguém!
Meu pai estacionou o besourinho na frente da casa e ficamos. Como estávamos com sede meu pai apanhou coco e furou com uma ferramenta e bebemos, brincamos com os cachorros, peguei borboleta, pisamos na lama, tiramos fotos, brincamos até com uma pit bul, foi o máximo!
Na volta o carro pegou normal, passando quase um quilômetro, o carro parou, empurramos e o carro parou, empurramos e o carro parou, empurramos e o carro parou...
Até que chegamos a um lugar no meio da estrada que estava cheio de gente o papai foi até lá e pediu uma garrafa de água.
Passamos quase meia hora, várias pessoas chegavam e falavam se queria que levassem alguém e eu falei que família unida, permanece unida!
Na próxima parada que o carro deu, não agüentava mais, a sede tomou conta de mim, o jeito foi tomar a aquela água quente da garrafa que o papai tinha conseguido, eu bebi metade da água, e o papai me encarnou, disse que o cara tinha mijado na garrafa, mais era mentira!
Na outra parada do carro, eu o meu irmão sentamos atrás do fusca, na mesma hora o carro do lixo passou e o meu irmão gritou ê tio do lixo, e cara disse, fala!
E chegou um momento que ninguém agüentava mais, todos estavam esgotados!
Nessa parada do carro dois homens passam em suas motos, o carro estava no meio da estrada, era quase uma hora da tarde, minha irmã sentou no banco do passageiro e por causa de seu peso excessivo, passou mal, furamos coco para ela tomar minha mãe comprou chope para todos, nós estávamos mortos de cansado, ninguém agüentava mais e mesmo assim empurrávamos menos a minha irmã, pois ela não agüentava!
Em um momento o carro parou e só o seco do meu irmão empurrou, era uma descida!
Toda curva o carro parava. Novamente o carro parava e nós empurramos! Todo minuto ele parava!
Eu só ficava pensando que mico iria ser chegar à Abaetetuba empurrando um carro.
E o meu sonho se realizou, chegamos ao portal e logo mais ali na frente tivemos que empurrar o carro. Até que aqueles dois homens que passaram de nós no meio da viagem pararam perto e perguntaram para o meu pai se precisava de ajuda e nós falamos que sim. O homem grandão falou tio eu sei que o senhor com pressa mais eu vou contar uma história rápida. Tem uma peça do fusca chamada camarão, o papai tinha um carro igualzinho a esse e pregou na estrada e falou pra eu ir comprar camarão pro fusca e eu pensei uma hora dessa o papai quer camarão, mais está bem vou comprar eu cheguei pro meu pai e falei tá aqui três quilos de camarão pro senhor, e o papai falou que era a peça do carro que se chama camarão! E ele me bateu a tarde inteira com aquele camarão!
Todo mundo rio até o papai!
E na hora de empurrar o carro foi o meu irmão e os dois homens, quando deram o gordo estava falando que não dava mais conta, e o carro pegou e parou!
Quando chegamos à frente do posto Texaco, começou a chover, pessoas gritavam fazendo graça, dizendo para colocar gasolina, foi muito louco.
E o carro não pegava, nós empurrávamos e se jogávamos para dentro do carro, perto da Praça do Cristo Redentor o Milton chega com a France no carro, ele deu uma ajuda e acabou se molhando.
Um moto taxi apareceu e empurraram juntos, todos estavam no seu ponto morto, ninguém resistia, a não ser a Jéssica que passou metade da viagem no carro!
Quando chegou a frente o posto do Carlos-POWER- eu desisti, só que ia ficar para trás, e vejo que só estão empurrando o carro a Jéssica, o Júlio e o papai, vejo a mamãe à trás de mim, eu falo para nós corrermos, mas ela disse que não dava mais conta e ficamos lá.
Chegando a casa o papai ficou com raiva do besourinho e o deixou fora do pátio na chuva, ninguém sentia suas pernas, todos estavam quebrados, quando fui tirar o coco de dentro do carro me deu uma vontade de jogá-lo no besourinho, mais o papai estava perto!
E assim termina essa história linda de perder peso, que pode ser contada em duas palavras: parou e empurramos!
Horas depois todo mundo dormiu, meu irmão viajou e eu fui comer castanha. Essa história tinha que terminar bem NE!






Autor: Eduarda Pinheiro


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