Amor e Obstinação



Será que sofrer de amor é realmente estar apaixonado? E predestinação, existe? Ou será somente um ideal, presente exclusivamente em sonhos, mas que nunca se apaga da memória?
A obstinação sempre foi uma das maiores armas da humanidade, a motim, o elemento chave impulsionador das descobertas e o gatilho da explosão de mudanças. Até mesmo no quesito amoroso ela está presente, infelizmente, tornando o indivíduo mais vulnerável e estimulando sua teimosia. Obter-se o que não se tem é um forte desejo, onde o intuito de ser realizado consiste na futura sensação de dever cumprido, de conquista e de alívio. A felicidade, porém, pode vir acompanhada de tais sentimentos ou não. A genuína felicidade. Engana-se quem crê na plena autenticidade e longevidade da alegria proporcionada ao se atingir um objetivo.
Conforme a teologia da predestinação, fazendo-se até alusão ao calvinismo, a insondabilidade da onisciência divina renega aos seres humanos o direito de saber os porquês dos acontecimentos. Inevitavelmente, o destino da humanidade, como indivíduos próprios e como uma cadeia interativa, já está traçado e deve ser seguido à risca. Portanto, a obstinação é considerada uma maneira forçada de tentativa de deturpação do misticismo da soberania teológica. O que tiver de ser, será.
Posso não ter respostas e, muito menos, achar-me dona da verdade, mas possuo experiência. Logo, se você já amou alguém e não foi correspondido, foi em detrimento de uma razão. O ideal é não se entregar a pensamentos bonitos, nem a futuros imaginários, nem a fantasias, pois são exatamente o que são: pensamentos imaginários fantásticos. Há uma luz ao fim do túnel, onde o que de fato e genuinamente lhe pertence por direito está lhe aguardando; onde o amor é divino e onde o divino é Deus. Eu já encontrei o meu. E você?

Autor: Jessica Finn


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