ESTRESSE EM ACADÊMICOS DO ÚLTIMO SEMESTRE DO CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM EM UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ALAGOAS
Academic stress in the last half of nursing undergraduate course in a university center for Alagoas
Estrés académico en la segunda mitad de enfermería curso de graduado en un centro de la universidad de Alagoas
Alanna Nunes de Deus
Graduanda do curso de Enfermagem - CESMAC
[email protected]
Myrlla de Souza Duarte
Graduanda do curso de Enfermagem - CESMAC
[email protected]
Maria Zélia de Araújo Lessa Santos
Enfermeira Especialista em Enfermagem do Trabalho [email protected]
RESUMO
Compreende-se o estresse como uma reação do organismo, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda. O objetivo do estudo foi identificar estresse em acadêmicos do último ano do curso de graduação de enfermagem. Tratou-se de uma pesquisa de campo, de caráter exploratório descritivo, de análise qualitativa, utilizando dados quantitativos de frequência e porcentagem, sendo analisados de acordo com a frequência de aparecimento e sua categorização. Aplicou-se um questionário sócio demográfico e o ISSL (Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp), de forma coletiva, após o término de algumas aulas. Os resultados encontrados foram que dos 42 participantes, 52% se encontram na fase II (resistência). Na fase III (exaustão) encontram-se 24% dos acadêmicos. E ainda 24% dos participantes, não se enquadraram nas fases de Lipp. O referencial teórico foi fundamentado através da leitura de livros, artigos científicos e pesquisa em banco de dados do SCIELO, BIREME, na biblioteca do CESMAC e da UFAL. Infere-se do estudo a comprovação do estresse na população estudada. Revelando ainda que a população estudada nem sempre têm consciência de que estão sendo vítimas de estresse, e nem das patologias associadas a ele. Portanto não adotando medidas de prevenção contra os efeitos devastadores que influenciam em sua vida acadêmica e pessoal. Devendo instituir medidas de auto cuidado, para aprender a conviver melhor com o estresse e a sofrer menos com as suas consequências.
Palavras-Chave: Estresse. Qualidade de vida. Ambiente acadêmico.
ABSTRACT
It is understood as a stress reaction of the organism, caused by changes in psychophysiological occurring when a person is confronted with a situation that, one way or another, to anger, frighten, excite or confuse. The objective was to identify stress in the last academic year of graduate nurses. It was a field study of exploratory descriptive qualitative analysis, quantitative data using frequency and percentage, and analyzed according to frequency of appearance and its categorization. We applied a demographic questionnaire and Inventory (SSI Stress Symptoms for Adults Lipp), collectively, by the end of some lessons. The results were that the 42 participants, 52% were in stage II (resistance). In phase III (exhaustion) are 24% of the students. And yet 24% of the participants did not fit the stage of Lipp. The theoretical framework was motivated by reading books, scientific articles and research database, SciELO, BIREME, in the library and Cesmac UFAL. It appears from the evidence in the study of stress in this population. Also revealing that the population studied are not always aware of being victims of stress, and neither of the pathologies associated with it. So not taking preventive measures against the devastating effects that influence their academic and personal. Should institute measures of self care, learning to live better with less stress and suffer their consequences.
Key-Words: Stress. Quality of life. Academics environment
RESUMEN
Se entiende como una reacción de estrés del organismo, causada por cambios psicofisiológicos en el que ocurren cuando una persona se enfrenta a una situación que, de una manera u otra, a la ira, miedo, excitar o confundir. El objetivo fue identificar el estrés en el último año académico de las enfermeras graduadas. Fue un estudio de campo del análisis exploratorio descriptivo de naturaleza cualitativa, los datos cuantitativos con frecuencia y el porcentaje, y se analizaron de acuerdo a la frecuencia de aparición y su categorización. Se aplicó un cuestionario demográfico y el Inventario (SSI Síntomas de Estrés para Adultos de Lipp), en conjunto, a finales de algunas lecciones. Los resultados fueron que los 42 participantes, 52% en estadio II (resistencia). En la fase III (agotamiento) son el 24% de los estudiantes. Y, sin embargo el 24% de los participantes no se ajustaban a la etapa de Lipp. El marco teórico fue motivada por la lectura de libros, artículos científicos y base de datos de la investigación, SciELO, BIREME, en la biblioteca y UFAL Cesmac. Se desprende de la evidencia en el estudio del estrés en esta población. También revela que la población estudiada no siempre son conscientes de ser víctimas del estrés, y ninguna de las patologías asociadas a ella. Así que no se tomen medidas preventivas contra los efectos devastadores que influyen en su vida académica y personal. En caso de establecer medidas de autocuidado, aprender a vivir mejor con menos estrés y sufren sus consecuencias.
Palabras clave: Estrés. La calidad de vida. Entorno académico.
1 INTRODUCÃO
Atualmente, a palavra estresse tem sido muito recorrida, associada às sensações de desconforto, sendo cada vez maior o número de pessoas que se definem como estressadas. A agitação da vida moderna trouxe muitas mudanças, e a necessidade de adaptação a essas situações. Juntamente com um novo estilo de vida, surge o estresse, que, embora seja uma resposta normal do organismo, faz-se necessário aprender a lidar com ele, e com grande preocupação na área de enfermagem.
Pafaro e Martino1 explicam que a palavra stress é derivada do latim, e foi utilizada pela primeira vez no sentido psicológico no século XVIII. Porém, foi inicialmente usada na área da saúde por Hans Selye em 1926, ainda estudante de medicina. Em 1936, já então endocrinologista, introduziu o termo stress para designar uma síndrome produzida por vários agentes nocivos. Enfatiza a resposta não específica do organismo a situações que não o debilitam, enfraquecendo e levando o organismo a adoecer.
Segundo Araújo et al.2
O estresse pode ser explicado como uma reação do organismo, com componentes físicos e/ou psicológicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa se confronta com uma situação que, de um modo ou de outro, a irrite, amedronte, excite ou confunda.
Para Araújo et al.2 o estresse quando excessivo pode interferir na qualidade de vida do ser humano, levando-o a uma série de prejuízos, tais como problemas de interação social ou familiar, falta de motivação para atividades em geral, doenças físicas e psicológicas, além de dificuldades no trabalho. Por esse motivo, é considerado um dos principais problemas do mundo moderno.
O estímulo que inicia uma reação de estresse é chamado de estressor. Pode ser por uma interpretação cognitiva ou do significado que o indivíduo atribui. Porém há situações em que o evento é intrinsecamente estressante independentemente da interpretação, como no caso de frio ou calor excessivo, dor, etc. O estressor pode ser algo negativo e também positivo que emocione a pessoa de modo marcante. Pafaro e Martino¹.
O processo de estresse passa por três fases: A fase de alerta se caracteriza por reações do sistema nervoso simpático, quando o organismo percebe o estressor. A resistência apresenta-se quando esse estressor permanece presente por períodos prolongados ou se é de grande dimensão. Na fase de exaustão, o estresse ultrapassou a possibilidade de o indivíduo conviver com ele, seguindo-se as doenças como mecanismo de inadaptação da pessoa a este processo. (Selye (1956), apud, Loures)3
O trabalho na área de saúde implica lidar com situações de sofrimento, dor, morte, exclusão, condições técnicas e materiais inadequados, frustração, sentimentos de impotência ou onipotência, relacionamentos interpessoais conflituosos, entre outros.4
Entre os profissionais de saúde, os de Enfermagem são os que permanecem por mais tempo ao lado do paciente hospitalizado e sua família, vivendo situações de estresse junto a eles, como na revelação de diagnósticos, na realização de procedimentos e na tomada de decisões a respeito de tratamentos. Nem sempre, porém, esses profissionais encontram-se psicologicamente preparados para enfrentar todas essas situações.5
Para Guimarães et al.6 O estresse no ambiente universitário pode ser definido como reações físicas e emocionais que ocorrem quando as exigências curriculares ultrapassam as capacidades, os recursos ou as necessidades do estudante. As dificuldades e angústias que o graduando de enfermagem vivencia durante o estágio referem-se ao relacionamento com o paciente, o professor e o ambiente podendo produzir efeitos psicofísicos tanto positivos como negativos.
De acordo com Nascimento et al.7
O aprendizado prático de uma profissão como a enfermagem, que lida com uma das mais explícitas demonstrações do limite do homem ? a doença e a morte ? é, também, viver o próprio limite: é o encontro de fragilidades entre o racional e o emocional. O cotidiano deste estudante passa a ser marcado por sentimentos de dúvida, decepção, ansiedade, medo, tristeza, raiva e angústia.
O estudo de Monteiro et al.8 demonstra a repercussão negativa do estresse na realização das tarefas do curso, resultando em queda do desempenho acadêmico. Os dados evidenciam que os alunos vivenciam situações estressoras, refletindo na qualidade da sua saúde mental, deixando-os mais irritados, ansiosos, com baixa auto-estima e desestimulados.
Em outro estudo, Filho et al.9 são identificados características de estresse nos alunos de enfermagem: a população estudada referiu sentir freqüentemente irritação, desânimo e/ou cansaço (34%), discussão com amigos e familiares (43%), sentir desgaste no final do dia (39%), apresentar pensamentos que provocam ansiedade (34%) e esgotamento emocional (30%).
Os estudos sobre o estresse na enfermagem ainda são escassos, portanto, o presente estudo se justifica pela importância de se detectar o estresse, durante a formação do enfermeiro, para que medidas sejam adotadas com o intuito de melhorar a qualidade de vida e diminuir os riscos para estresse desses futuros profissionais. Tendo em vista o momento de mudanças e indecisões, podem sofrer alterações que diretamente atrapalham o rendimento e o decurso da vida acadêmica.
O estudo parte da hipótese de que muitas vezes os acadêmicos não têm consciência de que estão sendo vítimas do estresse, nem quais as consequências em sua saúde física e mental. Isso implica dizer que falta a formação de consciência da necessidade de medidas de auto cuidado em sua vida. O objetivo do estudo foi identificar estresse em acadêmicos do último ano do curso de graduação de enfermagem, traçando o perfil dos alunos.
2 MATERIAL E MÉTODO
Tratou-se de uma pesquisa de campo, de caráter exploratório descritivo, de análise qualitativa, utilizando dados quantitativos de frequência e porcentagem. Realizado em um Centro Universitário de Alagoas, no período de 19 de abril à 30 de abril.
A amostra foi constituída por 42 acadêmicos matriculados no 9º período do curso de enfermagem que aceitaram participar da pesquisa, tendo assinado o termo de consentimento livre e esclarecido - TCLE, e estavam em situação ativa na instituição. Foram excluídos os alunos não regularmente matriculados no 9º período, bem como aqueles que se negaram a participar da pesquisa e os que não foram encontrados em sala de aula.
O estudo foi iniciado após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa do Centro universitário Cesmac, de acordo com a resolução 196/96, sob protocolo nº 1170/2011, e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Como benefício direto, os voluntários receberam um boletim informativo, com dicas de fácil execução, visando minimizar os efeitos nocivos do estresse.
Inicialmente foi aplicado um questionário validado - Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp (2000) ? ISSL10 e um questionário sócio-demográfico com perguntas dissertativas relacionadas ao tema estudado para traçar o perfil de cada estudante. Posteriormente esses dados foram consolidados, sendo analisados de acordo com a frequência de aparecimento e sua categorização.
O referencial teórico foi fundamentado através da leitura de livros, artigos científicos e pesquisa em banco de dados do SCIELO, BIREME, na biblioteca do CESMAC e da UFAL, junto com as informações dos voluntários.
Para operacionalização da coleta de dados, foi pedida uma autorização da instituição do local da pesquisa. Em seguida a pesquisa foi submetida à aprovação do parecer do comitê de ética e pesquisa. E posteriormente os participantes receberam orientações sobre a pesquisa através do TCLE.
Para avaliação do estresse foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL)10 já validado para sujeitos a partir de 15 anos. O ISSL permite diagnosticar se a pessoa tem estresse, e em que fase do processo se encontra (alerta, resistência e exaustão)
O indivíduo deve indicar primeiro no quadro 01, quais os sintomas que experienciou nas últimas 24 horas. A seguir deve assinalar que sintomas sentiu na última semana dentre os apresentados no quadro 02 e finalmente deve assinalar, dentre os sintomas físicos e psicológicos do quadro 03, quais experienciou no último mês. Sendo os sintomas muitas vezes repetidos, diferindo somente em sua intensidade e seriedade.
O resultado é obtido da seguinte maneira: Alerta ? Na ocorrência de 7 (sete) ou mais itens na fase I. Resistência ? Na ocorrência de 4 (quatro) ou mais dos itens na fase II. Exaustão ? Na ocorrência de 9 (nove) ou mais itens na fase III. Essa nota é utilizada para responder se a pessoa apresenta sintomas significativos de estresse e em que fase a pessoa se encontra.10
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O projeto da pesquisa ponderou uma amostra de 60 acadêmicos, correspondente ao número de alunos matriculados no último semestre do curso, no entanto devido as características específicas de final de curso, dedicação ao estágio, trabalho de conclusão de curso, plantões só foi possível encontrar os acadêmicos em sala de aula, um dia na semana, reduzindo nossa amostra a 42 acadêmicos. É importante considerar também, a recusa por parte de alguns acadêmicos, garantida pelo TCLE.
De acordo com as fases do estresse segundo Lipp, verificou-se que 22 acadêmicos do grupo total de 42 se encontraram na fase II resistência, e 10 na fase III de exaustão mostrando uma grande incidência na segunda fase do estresse, nenhum acadêmico se encontrou na fase I alerta, e ainda 10 não se enquadraram nas fases de Lipp.
Quadro 01 - Sintomas apresentados pelos acadêmicos nas últimas 24h
SINTOMAS Total %
1 Mãos ou pés frios 4 (10%)
2 Boca seca 5 (12%)
3 Nó no estômago 13 (31%)
4 Aumento de sudorese 7 (17%)
5 Tensão muscular 23 (55%)
6 Aperto da mandíbula/ ranger de dentes 4 (10%)
7 Diarréia passageira 3 (7%)
8 Insônia 25 (60%)
9 Taquicardia 9 (21%)
10 Hiperventilação 4 (10%)
11 Hipertensão arterial súbita e passageira - -
12 Mudança de apetite 17 (40%)
13 Aumento súbito de motivação 11 (26%)
14 Entusiasmo súbito 9 (21%)
15 Vontade súbita de iniciar novos projetos 14 (33%)
De acordo com o quadro 01, o presente estudo evidenciou a insônia, como o principal sintoma que acomete os acadêmicos na fase I com 60%, seguido de tensão muscular, com 55%.
A insônia é o transtorno do sono mais frequente na população em geral, sendo reconhecida pela OMS como um problema de saúde pública1 devido ao impacto negati¬vo à saúde física e mental, atividade social, capacidade para o trabalho e qualidade de vida dos indivíduos. Apesar disso, este tema não tem recebido a devida atenção dos profissionais da área da saúde e os próprios insones, na maioria dos casos, não procuram ajuda profissional qualificada.11
Para Pafaro e Martino1 Durante o estresse os sinais e sintomas que ocorrem com maior freqüência são do nível físico como: aumento da sudorese, nó no estômago, tensão muscular, taquicardia, hipertensão, aperto da mandíbula e ranger de dentes, hiperatividade, mãos e pés frios, náuseas.
Quadro 02 - Sintomas apresentados pelos acadêmicos na última semana
SINTOMAS Total %
1 Problemas com memória 20 (48%)
2 Mal-estar generalizado, sem causa específica 13 (31%)
3 Formigamento das extremidades - -
4 Sensação de desgaste físico constante 31 (74%)
5 Mudança de apetite 19 (45%)
6 Aparecimento de problemas dermatológicos 9 (21%)
7 Hipertensão arterial 2 (5%)
8 Cansaço constante 32 (76%)
9 Gastrite, úlcera ou indisposição estomacal muito prolongada 7 (17%)
10 Tontura ou sensação de estar flutuando 10 (24%)
11 Sensibilidade emotiva excessiva 14 (33%)
12 Dúvida quanto a si próprio 8 (19%)
13 Pensar constantemente em um só assunto 19 (45%)
14 Irritabilidade excessiva 19 (45%)
15 Diminuição da libido 6 (14%)
Analisando o quadro 02, na fase II, o sintoma que se sobressaiu foi cansaço constante, evidenciado em 76% dos acadêmicos, seguido por sensação de desgaste físico constante, citado por 74% dos participantes.
Ainda de acordo com Pafaro e Martino¹ Em termos psicológicos, vários sintomas podem ocorrer como: ansiedade, tensão, angústia, insônia, alienação, dificuldades interpessoais, dúvidas quanto a si próprio, preocupação excessiva, inabilidade de concentrar-se em outros assuntos que não o relacionado ao estressor, dificuldades de relaxar, tédio, ira, depressão, hipersensibilidade emotiva.
Quadro 3 - Sintomas apresentados pelos acadêmicos no último mês
SINTOMAS Total %
1 Diarréia freqüente 1 (2%)
2 Dificuldades sexuais 2 (5%)
3 Insônia 25 (60%)
4 Náusea 15 (36%)
5 Tiques 2 (5%)
6 Hipertensão arterial continuada 1 (2%)
7 Problemas dermatológicos prolongados 6 (14%)
8 Mudança extrema de apetite 13 (31%)
9 Excesso de gases 7 (17%)
10 Tontura freqüente 5 (12%)
11 Úlcera, colite ou outro problema 2 (5%)
12 Enfarte - -
13 Impossibilidade de trabalhar - -
14 Pesadelos freqüentes 6 (14%)
15 Sensação de incompetência em todas as áreas 3 (7%)
16 Vontade de fugir de tudo 21 (50%)
17 Apatia, depressão ou raiva prolongada 7 (17%)
18 Cansaço constante e excessivo 26 (62%)
19 Pensar e falar constantemente em um só assunto 12 (29%)
20 Irritabilidade frequente sem causa aparente 15 (36%)
21 Angústia, ansiedade, medo diariamente 22 (52%)
22 Hipersensibilidade emotiva 12 (29%)
23 Perda de senso de humor 16 (38%)
Avaliando o quadro 03, sobre os sintomas apresentados pelos acadêmicos no último mês, 60% apresentam insônia, 62% apresentam cansaço constante e excessivo, 52% relataram angústia, ansiedade e medo diariamente, e ainda foi revelada a vontade de fugir de tudo por 50% da amostra.
Percebe-se que os sintomas mais citados nas fases I e II, voltam a ser citados com mais intensidade na fase III, o cansaço constante, agora é julgado como excessivo na fase de exaustão e a insônia se repete, evidenciando um maior desgaste físico e psicológico.
O cansaço crônico pode ser encarado como um dos primeiros sintomas de que algo de errado está acontecendo no organismo, o que mais cedo ou mais tarde se traduzirá em algum tipo de doença.Estresse, dores no corpo, falta de concentração, estes são alguns dos sintomas mais comuns para o cansaço, que podem advir da insônia, excesso de atividades, má alimentação. A rotina diária muitas vezes impossibilita que homens e mulheres destinem algum tempo para os cuidados que o corpo exige.12
Para caracterizar o perfil dos sujeitos da pesquisas foram abordadas as variáveis relacionadas à idade, ao sexo, a trabalho e estudo, uso do tabaco, uso da bebida, se faz outros cursos, se possui estágio extracurricular, moradia, tempo que leva para chegar a faculdade, transporte, hora de sono e auto avaliação sobre padrão alimentar, e sobre a percepção dos mesmos em relação a sentirem-se descansa.
Figura 01 - Amostra segundo faixa etária
Fonte: Dados da pesquisa - 2011.01
De acordo com a figura 01, a faixa etária varia de 20 a 42 anos sendo a idade de 20 a 25 anos de maior prevalência correspondendo a 52,4%,de 26 a 30 anos 21,4 % e entre 35 a 42 anos 7,2%.
Quadro 04 - Distribuição dos participantes por características do perfil para: faixa etária, sexo, estuda e trabalha de acordo com as fases de Lipp
Fase I Fase II Fase III Não se enquadra nas fases de Lipp
Faixa etária
20 à 25 0 (0%) 10 (45%) 6 (60 %) 6 (60%)
26 à 30 anos 0 (0%) 4 (18%) 2 (20%) 3 (30%)
31 à 35 anos 0 (0%) 5 (23%) 2 (20%) 1 (10%)
> 35 anos 0 (0%) 3 (14%) 0 (0%) 0 (0%)
Sexo
Feminino 0 (0%) 19 (86%) 10 (100%) 9 (90%)
Masculino 0 (0%) 3 (14%) 0 (0%) 1 (10%)
Estuda e trabalha
Não 0 (0%) 12 (55%) 4 (40%) 6 (60%)
Sim 0 (0%) 10 (45%) 6 (60%) 4 (40%)
De acordo com a idade, a faixa etária varia de 20 a 42 anos sendo a idade de 20 a 25 anos de maior prevalência. Esta faixa etária apresentou maior grau de estresse, atingindo 45% do total da amostra na fase II. Segundo amostra da fase III, 60% encontram-se nesta mesma faixa etária. Dos 42 entrevistados, 90% são do sexo feminino e 10%são do sexo masculino. Do total da amostra da fase II, 86% é feminina e 14% é do sexo masculino. E dos que encontram-se na fase III, 100% são do sexo feminino.
Poucos estudos têm dado importância ao estresse em adultos jovens, porém Selye (1956), apud, Calais13 considera que o adulto jovem se constituem em uma população suscetível e influenciável às estimulações externas psicossociais, conhecer como o stress se manifesta neste grupo é fundamental para uma futura elaboração de métodos eficazes de seu manejo. Além disto, devido ao fato de que o stress se manifesta tanto no psicológico como no físico, nem sempre é fácil o diagnóstico diferencial com patologias físicas e mentais.
A enfermagem possui percentual predominante de mulheres, comprovados por dados de entidades oficiais de estatísticas. Historicamente a mulher batalhou para conseguir seu espaço no mercado de trabalho. É fato que a enfermagem, ainda nos dias atuais, permanece como profissão essencialmente feminina, haja vista que o percentual de homens que buscam essa opção profissional ainda é reduzido.14
De acordo com o presente estudo, 52% dos participantes só estudam, e 48% estudam e trabalham. Na fase II 55% da amostra só estuda. Na fase III (exaustão) 60% dos participantes estão no grupo dos que levam dupla jornada. Mostrando que os estudantes que levam dupla jornada apresentam um grau mais elevado de estresse.
Stacciarini; Tróccoli15 cita alguns fatores estressores no ambiente de trabalho: tais como condições inadequadas do trabalho, turno de trabalho, carga horária de trabalho, contribuição no pagamento, riscos, quantidade de trabalho, grau de responsabilidade para com as pessoas e coisas; relações de trabalho, relações difíceis com o chefe, colegas, subordinados, clientes [...] e a conciliação trabalho-casa como uma dificuldade no manejo desta interface.
Quadro 05 - Distribuição dos participantes por características do perfil para: uso do tabaco, uso do álcool, outros cursos, estágio extra, moradia, tempo, transporte e horas de sono, de acordo com as fases de Lipp.
Fase I Fase II Fase III Não se enquadra nas fases de Lipp
Uso do tabaco
Não 0 (0%) 21 (95%) 10 (100%) 8 (80%)
Sim 0(0%) 1 (5%) 0 (0%) 2 (20%)
Uso do álcool
Não 0(0%) 15(68%) 6(60%) 2(20%)
Sim 0(0%) 7(32%) 4(40%) 8(80%)
Outros cursos
Não 0 (0%) 18(82%) 7(70%) 7(70%)
Sim 0 (0%) 4(18%) 3(30%) 3(30%)
Estágio extra
Não 0(0%) 19(86%) 8(80%) 8(80%)
Sim 0(0%) 3(14%) 2(20%) 2(20%)
Moradia
Maceió 0(0%) 21(95%) 5 (50%) 8 (80%)
Interior 0(0%) 1 (5%) 5 (50%) 2 (20%)
Tempo que leva para chegar a faculdade
10 à 30min 0(0%) 17 (77%) 3 (30%) 5 (50%)
31 à 60min 0(0%) 5 (23%) 7 (70%) 5 (50%)
Transporte
Coletivo 0(0%) 14 (64%) 7(70%) 4 (40%)
Carro Próprio 0(0%) 8(36%) 3 (30%) 6(60%)
Horas de sono
4 à 6h 0(0%) 12(55%) 8(80%) 4 (40%)
7 à 9 0(0%) 10(45%) 2 (80%) 6(60%)
Segundo a pesquisa, dos participantes que estão na fase II (95%) e na fase III (100%) não faz uso de tabaco. Quanto ao uso de bebidas alcoólicas, 68% dos participantes que estão na fase II e 60% dos que estão na fase III, não fazem uso de bebidas alcoólicas. O tabaco e o álcool são citados pela maioria dos alunos como forma de relaxamento, para "fugir e esquecer" dos problemas.
O estresse não determina o alcoolismo, mas estudos mostraram que pessoas submetidas a situações estressantes para as quais não encontra alternativa, tornam-se mais frequentemente alcoólatras. O álcool possui efeito relaxante e tranqüilizante semelhante ao dos ansiolíticos. Na verdade o que se encontra é a vontade de abolir as preocupações com a embriaguez. O homem quando submetido a estresse tende a procurar não a tranqüilidade, mas o prazer.16
Vale ressaltar que [...] o estresse é uma das principais razões que levam as pessoas ao fumo. As pessoas se sentem estressadas e então, fumam, mas a nicotina faz com que elas se sintam estressadas. É um círculo vicioso. Os fumantes pensam erroneamente que o cigarro os ajuda a combater o estresse.17
O estágio extra curricular é aquele no qual o aluno realiza, visando o aperfeiçoamento profissional. Proporciona ao aluno uma base mais concreta às matérias vistas em sala de aula e até mesmo preparando-o para o mercado de trabalho. É uma oportunidade que o aluno tem de vivenciar e experimentar, na prática, a profissão que escolheu. Por meio dele, confronta a teoria estudada com a realidade diária no campo de atuação, permitindo um aprimoramento dos seus conhecimentos. 18
Os discente em estudo estão em fase de conclusão de curso, ou seja, vivenciam o momento de transição da faculdade para o mercado de trabalho. Demonstrando grande preocupação com o futuro profissional incerto. Com a possibilidade de aprender mais o aluno busca abraçar todas as responsabilidades de uma só vez, seja estagio curricular, trabalho de conclusão de curso, e estagio extra curriculares.
Na fase II 95% dos acadêmicos moram na cidade onde se encontra o centro universitário da pesquisa, já na fase III, 50% mora em Maceió e 50% no interior do estado. Alguns acadêmicos apesar de morar no local onde estuda, vieram de outros municípios, tendo de deixar os familiares no local onde residiam, abrindo mão assim do convívio familiar e social de suas vidas, citados por muitos acadêmicos, como fator de estresse, a distância familiar.
Dos acadêmicos que levam de 10 à 30min, para chegarem à faculdade, 77% encontra-se na fase II. Dos que levam de 31 à 60 minutos, 70% encontra-se na fase III. Dos participantes, 64% dos que se encontram na fase II e 70% dos que se encontram na fase III usam coletivos para chegarem à faculdade.
De acordo com o estudo o transporte coletivo sem conforto e o trânsito conturbado são considerados, como grandes estressores, os mesmos tentam driblar estes fatores, criando estratégias erronias como sair de casa sem o desjejum e diminuindo o tempo de sono, contribuindo com o aparecimento dos sinais e sintomas causadores do estresse.
De acordo com a pesquisa, a maior incidência de alunos nas fases II (55%) e III (80%) se caracteriza por apresentarem uma faixa de 4 à 6h de sono por dia. Nos últimos anos a duração média do sono passou das recomendadas oito horas, para apenas sete horas e, em alguns casos, até menos. Atualmente os especialistas alertam para a importância de se dormir mais e melhor, tendo em vista que cada vez mais dormimos menos, pois é durante o sono que decorrem diversas atividades que nos vão ser muito benéfica durante o dia.19
Perguntamos ainda quais eram as atividades de lazer praticadas pelos participantes, e 38% responderam que não faziam nenhuma atividade de lazer, os demais responderam que procuram praticar esportes, ir a praia, shopping, comer, dormir, curtir a família e estudar.
O cuidar de si envolve uma conscientização a respeito da influência dos nossos hábitos sobre o bem estar físico, emocional e social. Assim, devem-se usar estratégias para efetivar o cuidado de si, como cuidar do corpo, através do descanso, nutrição e exercícios, além do suporte social, tanto familiar, como em ambiente de trabalho.20 Destaca-se também o uso do lazer como meio de realizar o cuidado de si. "O individuo que valoriza o lazer durante o tempo livre tende a ser mais flexível, sensível, crítico e criativo".21
De fato, ocupar-se com alguma coisa pressupõe que o indivíduo venha a ter satisfação com o que estar fazendo. Ademais, cada pessoa poderá apresentar uma forma de passar seu tempo quando não se faz nada, principalmente, ao ter cumprido seus afazeres e compromissos do dia a dia, podendo assim, tornar-se um hábito o qual poderá ser uma meta a seguir, devendo atender as necessidades básicas: repouso, diversão e enriquecimento sócio-intelecutal.22
Sobre o que eles acham que promove o estresse, e as respostas foram rotina, insegurança profissional, problemas financeiros e familiares, trânsito, excesso de atividades, padrão de sono prejudicado, ansiedade, faculdade (TCC, estágio e provas), conciliar trabalho x faculdade.
Em relação a maior dificuldade ou problema relacionado ao curso e foram citados fatores como, relacionamento interpessoal, inadequada estrutura de estágio, orientação deficiente do TCC, mensalidade, falar em público, insônia, morar em interior, trabalhar e estudar, vida acadêmica mais vida pessoal, alimentação prejudicada.
Em relação aos mecanismos usados pelos participantes fazem para diminuir o estresse, as respostam foram, sair para tentar não pensar no assunto, técnicas de relaxamento, religião, atividades de lazer, internet, artesanato, namorar, esportes, família e alguns confirmam recorrer ao uso de remédios antidepressivos. Segundo os participantes, os principais hábitos de vida que foram modificados devido a faculdade foram, sono e repouso, alimentação, convívio familiar, social e lazer.
Gráfico 01 ? Auto avaliação: Se sente descansado? Correlacionada com os níveis de estresse de Lipp
Fonte: Dados da pesquisa - 2011.01
A pesquisa mostra de acordo com o gráfico 01, que 31 (74%) dos participantes, não se sentem descansados e 11 (26%) se sentem descansados totalizando os 42 acadêmicos. 73% dos acadêmicos que se encontram na fase II e 80% dos que se encontram na fase III não se sentem descansados. A sensação de cansaço vivida pelos participantes da pesquisa acaba interferindo no rendimento acadêmico, levando assim a diminuição da concentração nas atividades desenvolvidas. Fator este de tamanha importância para uma profissão como a Enfermagem que lida com vidas.
Gráfico 02 ? Auto avaliação: Considera sua alimentação adequada? Correlacionada com os níveis de estresse de Lipp
Fonte: Dados da pesquisa - 2011.01
Na auto avaliação, de acordo com o gráfico 02, 34 (81%) dos participantes, não considera sua alimentação adequada e 8 (19%) considera sua alimentação adequada. Dos participantes que estão na fase II 16 (73%) e da fase III 9 (90%), consideram-se com padrão alimentar inadequado.
Esse é considerado um dado bem alarmante, visto que a alimentação inadequada associada aos níveis de estresse que os mesmos se encontram, pode intensificar os sinais de estresse, interferindo na vida acadêmica.
[...] Muitas vezes, as refeições são consumidas de modo irregular e tendem a "pular" refeições, principalmente o desjejum. [...] é característica da alimentação desses jovens e da vida moderna, o consumo de lanches e fast foods, entre as refeições. Esta atitude pode ser justificada pela falta de tempo disponível para dedicar a uma refeição, preferências individuais, modismo e por ser uma refeição que pode ser feita com os amigos.23
Gráfico 03 ? Auto avaliação: Você se considera estressado? Correlacionada com os níveis de estresse de Lipp
Fonte: Dados da pesquisa - 2011.01
Pedimos que os acadêmicos se auto avaliassem quanto a se considerar estressado 30 (71%) dos acadêmicos se consideram estressados e 68% e 90% dos acadêmicos que estão na fase II e III respectivamente, se consideram estressados. Apenas 12 (29%) não se consideram estressados. Apontaram causas como, responsabilidade dos filhos, fim de curso, e sinais como, irritabilidade excessiva, mudanças de humor, hipersensibilidade emotiva, depressão.
Gráfico 04 ? O curso que você frequenta colabora para o estresse? Correlacionada com os níveis de estresse de Lipp
Fonte: Dados da pesquisa - 2011.01
Sobre a relação do curso com o estresse, 34 (81%) dos acadêmicos responderam que o curso colabora com o estresse sofrido. Dos participantes que estão na fase II 19 (86%) e da fase III 8 (80%), acreditam que o curso é um fator estressante.
Sobre as causas responderam que o curso exige responsabilidade e dedicação, tem uma carga horária extensa, a mensalidade pesa no orçamento mensal, existe ainda um desgaste físico e psicológico, convívio em ambiente hospitalar, com sofrimento de pacientes, pressão psicológica, plantões exaustivos, excesso de atividades, professores inflexíveis. Além da exigência de participação em atividades extra curricular.
Observa-se com estudo que o estresse no ambiente universitário ocorre principalmente quando as exigências curriculares ultrapassam as capacidades ou as necessidades do estudante. Dentre os fatores que contribuem para o estresse do acadêmico foram citados o não acolhimento de enfermeiros que atuam nos campos de prática, a preocupação em dar continuidade a uma assistência de qualidade aos clientes, aliados ao desejo de serem profissionais diferentes dos modelos que encontram no campo prático.
O estudante de enfermagem, ao ingressar na vida acadêmica, passa por diversas situações de crises, vivenciando diversos sentimentos. Entre esses destacam-se a formação de um novo ciclo de amigos, adaptação a novos horários, problemas financeiros, preocupações com seu futuro mercado de trabalho, afastamento de seu ambiente familiar e as cobranças, tanto dos familiares, por melhores resultados, quanto as cobranças no aprendizado impostas pelos docentes, são pontos que favorecem o desequilíbrio emocional.24
Desta forma a pesquisa confirma a hipótese inicial de que os acadêmicos não têm consciência de que os sinais e sintomas sentidos por eles tem relação com estresse. Tornando-os vítimas de estresse, e das patologias associadas a ele. Não podendo assim, se prevenir contra os efeitos devastadores que influenciam em sua vida acadêmica e pessoal.
4 CONCLUSÃO
Infere-se do estudo a comprovação do estresse na população estudada. Constatou-se que a dinâmica do curso inclui carga horária, condições de estágio, acolhimento por parte dos docentes, entre outras causas relacionadas ao curso interferem para o surgimento dos sintomas de estresse. Observou também que outros fatores extra curso, entre eles trânsito, horas de sono, alimentação inadequada, interferem para o surgimento ou agravamento do nível de estresse.
Observou-se ainda que a população estudada nem sempre têm consciência de que estão sendo vítimas de estresse, e nem das patologias associadas a ele. Portanto não adotando medidas de prevenção contra os efeitos devastadores que influenciam em sua vida acadêmica e pessoal. Devendo instituir medidas de auto cuidado, para aprender a conviver melhor com o estresse e a sofrer menos com as suas consequências.
Percebemos que o curso corrobora com o estresse sofrido pelos acadêmicos, de acordo com os participantes o curso além de exigir grande responsabilidade e dedicação, tem uma carga horária extensa, contribuindo para um desgaste físico e psicológico. Além de o aluno ter que se organizar para acompanhar o andamento das disciplinas, na atualidade exige-se outros desempenhos como: participação em grupos de pesquisa, projetos de extensão, monitoria, eventos e realização de cursos de atualização.
Juntamente com uma mensalidade que pesa no orçamento mensal, docentes inflexíveis, dificuldades encontradas no aprendizado das funções do enfermeiro, o aluno de enfermagem enfrenta vários problemas que envolvem o estudo, a família, a renda, a moradia, o futuro profissional, entre outros.
Como sugestão o presente estudo recomenda uma avaliação em termos de estrutura do curso no sentido de melhor atender as necessidades, de modo a formar profissionais conscientes das exigências da profissão e com capacidade para enfrentar os desafios que enfrentarão como futuros profissionais.
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Autor: Alanna Nunes De Deus
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