O Palhaço e a Magia do Circo
Prof. Rullyend Santos
Já imaginou um belo circo, todo colorido de grande estrutura, composto por ótimos artistas, e sem a figura gentil do palhaço, sem aquelas gargalhadas e brincadeiras geniosas, que sempre nos fazem morrer de rir, ou melhor, já pensou entrar em um picadeiro e só se surpreender com a desenvoltura do trapezista, e suar frio vendo os saltos surpreendentes do acrobata, ou torcer pelo malabarista para que seu material de malabarismo não caia em instante algum; Até que é boa coisa, sem a figura do palhaço parece que todo esse enredo, perde a graça.
O palhaço sempre foi à parte principal do picadeiro circense, a representação máxima, imagine um belo espetáculo, majestoso, estupendo, e lá no meio de tudo um sincero e gentil "palhaço", deslumbrando as fantasias para seu distinto público, isso porque a figura dele nos serve de complemento, pois na realidade o palhaço espanta o medo e a insegurança, e, dentro do espetáculo faz isso tudo seriamente, ele é a encarnação do trágico, é o próprio homem, assumindo a sua humanidade e fraqueza, tornando-se circunstâncias do espetáculo um ser extraordinariamente cômico.
Quem nunca se admirou com um belo personagem de cara pintado e trajando roupas ridículas, que exterioriza o ridículo de si, fazendo às vezes nos lembrar, ou quem sabe ao menos pensar na ingenuidade humana, muitas vezes atribuída a figura de uma criança, e, no entanto, demasiadas vezes em nosso cotidiano assimilamos algo engraçado, realizado por nós, ou por outros, e conhecendo a cena como um esquete e nos remitindo a figura do palhaço.
Ser palhaço de circo é usufruir de uma profissão nata, e, é sem dúvida ser dentro do picadeiro o mais alto herói, aquele que tem super poderes, aquele que não tem medo de nada, o mesmo que tranqüiliza e ao mesmo tempo alegra toda a platéia, é aquele ser que brinca com a liberdade de ser o que é, e de fazer os outros rirem disso, temos que sempre nos lembrar, que "Enquanto existir a alegria, lá estará um circo e onde existir criança, existirá um palhaço".
Autor: Rully Santos
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