O Xadrez E A Competição Dos Mercados



(Sérgio Dal Sasso: Palestras, Treinamentos, Aulas Magnas, Consultoria - Administração, Educação Corporativa, Empreendedorismo – 09/06/2008)

Talvez não tenhamos algo tão complexo, com variáveis, riquezas e possibilidades, como um exercício simulador de inteligências, diante das regras e desafios estratégicos propostos num tabuleiro de xadrez.

O que o torna fascinante é que você exercita sua mente, isoladamente, ou em grupos, contra maquinas ou seres palpáveis, onde fica claro que ainda podemos levar vantagem sobre os melhores sistemas desenvolvidos (por ironia) para as nossas próprias substituições.

A lógica é simples, as variáveis, pelas características e complexidade do conjunto desse jogo permitem sempre a inclusão do até então desconhecido, surpreendendo ou não nossos adversários.

Como na vida atual e real, o xadrez é resultante de uma evolução milenar, iniciando seu desenvolvimento na China ou Índia (Por volta do século V d.c) e chegando "quase" ao modelo atual por volta do ano de 1500 (Europa).

O que de comum relacionamos com o nosso estado das coisas (quer sejam pessoais, profissionais ou empresariais), é que em ambos os casos (na vida e nos jogos) não bastam apenas o registro dos movimentos, mas conhecer e perceber suas variáveis, em conjunto com a visão de que o ganhar deve, antes de tudo, significar garantias de se negociar ou mesmo adicionar saídas até então não exploradas.

Outro ponto comum (jogo e mercado contemporâneo) é o fato de que o Rei tem pouca mobilidade, e quase sempre é defendido pelo conjunto do exército, aonde o integrar é a chave de êxito para os ataques e defesas quando necessários.

Por outro lado verificamos um conjunto quantitativo de "piões", que bem manuseados avançam pelo acreditar nas possibilidades de conquistas, num jogo claro de que comprometimento só existe quando acompanhado de resultados equivalentes, aumento da utilidade, respeito e reconhecimento.

Os grandes mestres desse jogo estratégico sabem que ele não tem fim. Pode-se inclusive negociar adiamentos ou mesmo empates, pois sempre existirá o dia seguinte para avaliações, reinvenções e acréscimos com novas alternativas de mudanças. O vicio dos propósitos do jogo é tão grande e rápido que quando perdemos, voltamos, estudamos, adicionamos e propomos novos desafios.

Na guerra dos mercados, na luta pelo destaque, no fortalecimento das marcas, no recebimento e aceitação dos clientes, vivemos todo dia uma estratégia de jogo, aonde o critério da vitória nem sempre se encontrará em vencidos ou derrotados, mas na capacidade dos grupos de avaliar os fatos ocorridos para que sejam avançados e desejados.


Autor: Sergio Dal Sasso


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