O DISCURSO DO REI (The Kings Speech):



O filme que concorreu a nada menos que 12 estatuetas do Oscar, das quais levou quatro para casa (Melhor filme, roteiro, diretor e ator) foi do diretor britânico Tom Hooper. O discurso do Rei não é um filme para os que buscam ação e suspense, mas soube incorporar diversas facetas do que poderia ser apenas mais um filme sobre mais um rei.
A história é do rei George VI (Colin Firth), chamado pelos íntimos de Berty, que sofria de sérios problemas de gagueira. Tais dificuldades, no entanto, foram sempre combatidas pelo monarca que, por conta de seus deveres políticos procurava ajuda até nos meios menos ortodoxos. Contando sempre com sua fiel esposa (Helena Bonham Carter), procura-se a ajuda de um especialista, Lionel Logue (Rush) que aceita o desafio e se diz capaz de curar os problemas de gagueira de Berty.
A técnica usada na direção, a trilha sonora de Alexandre Desplat, a fotografia, tudo está no seu devido lugar dando a sensação de um filme idealizado e construído para o Oscar. Acima de tudo a escolha do trio de atores Colin Firth, Helena Carter e Rush foram a cereja no bolo para uma atuação divertida que eleva a atmosfera de tensão da época. A única coisa peculiar é a classificação do longa como filme histórico uma vez que durante seu enredo, a questão da guerra, da situação política me parece pouco tratada dando lugar a curiosidade de cada um dos telespectadores: ele conseguirá falar um discurso sem gaguejar?
Para aqueles que se identificaram com a direção precisa, pouco ousada, porém de imensa qualidade do diretor, Hooper também é conhecido por sua direção dos filmes "Maldito futebol clube" (The Dammed united) e "Sombras do passado" (Red Dust).

Autor: Renata Magalhães Jungmann


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