ADEUS MEU CANTO





Adeus meu canto...
É hora da partida...
O oceano do povo se agita, filho da tempestade, irmão do raio, lança teu grito do vento da tempestade, o inverno envolta em mantos da geleira.
Queima a rosa de amor que alguém se erguerá...
Ave da migração, você anuncio da liberdade, a santa primavera é preciso partir aos horizontes.
Manda o grito errante da sentinela.
Ergue-te a luz, estrela para o povo, para os tiranos, fúnebre cometa.
Adeus meu canto, na revolta praça rege o clarim tremendo da batalha.
Águia, talvez as asas te espádices...
Bandeira talvez te rasgue a metralha.


EWALD KOCH

Autor: Ewald Koch


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