A Inserção do deficiente mental
O tempo e o espaço são fatores que determinam quando se refere a inserção social, a sociedade e a escola são os mais importantes nessa inserção, para que o deficiente posso se integrar normalmente no meio social, em uma sala de aula pode se ver uma enorme diversidade. No final do século XIX e começo do século XX vivemos transformações de enorme influencia nas mudanças sociais, decorrentes da Revolução Industrial, aparecendo assim um enorme interesse de educação principalmente nos paises desenvolvidos, nesse momento aparece uma maior preocupação quando ao atendimento ao deficiente mental, e nesse processo vem o aparecimento de uma educação destinada a um movimento de exclusão escolar e social do deficiente.
Nesse momento ou seja nessa transformação aparece grandes estudiosos como Binet e Simon, criadores da Escala Métrica de Inteligência, que era um instrumento que marcava e marca até nos dias de hoje as diferente concepções da intervenção educacional e que vem trazendo para milhares de alunos com necessidades educacionais especiais o rotulo de deficientes mentais, o que os tem excluídos da ciranda que é sua inserção na escola e na sociedade. Observa diante dessa escala que a sociedade tem uma visão de homem padronizada e classificando assim as pessoas de acordo com uma visão estabelecida por escalas de nível de raciocínio ou inteligência. Nesse momento e nessa eleição de homens adotamos um padrão normal esquecendo que a sociedade é extremamente diversa e que se constitui na diversidade, desde que essa seja positiva, ou ao menos sem maldade e tranqüila. Não se mede a quantidade de inteligência de uma pessoa, e nessa metragem definir em qual lugar ela estará enquadrada. A escola tem toda a influencia nessa metragem, haverá de se desestabilizar essa postura, porque ela expressa desvantagem e descrédito diante da oportunidade que o deficiente possa ter em uma sociedade. Sendo assim, podemos dizer que a batalha da inserção do deficiente em nossa sociedade ainda está longe de ser uma inserção real e objetiva, existe uma necessidade urgente diante dessa inclusão, não podemos simplesmente dar as costas para essa tão sofrida classe, que diariamente é excluída e maltratada por vários setores, tanto na responsabilização do Estado, quanto da população em geral. Não se pode medir ou definir um deficiente mental pela sua forma de se mostrar ao mundo e as pessoas, o respeito e a ajuda, com carinho e atenção são obrigações básicas de uma sociedade humana. Se partimos desse fundamento, aí sim poderemos ter condições de inserir essa camada da sociedade em nosso meio.
Autor: Jacqueline Gomes Farias
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