Oco por dentro
Nem tão abstrato quanto o que sentimos
Preserva em si a essência da vida
Prospera na morte a chance perdida
Espera em vida que a morte demore
Muito embora na morte confie e rogue
Há culpas que pesam na mala da sorte
Mesmo vazio, se finge de forte
Sedento de amor que traz sofrimento
Torna-se feliz, naquele momento
Não fosse o cândido espelho
Trazendo a tona o falso desejo
Refletindo um ser ao ser diferente
Que sente na pele em estado latente
Imaginando ser deveras contente
Mas briga com o coração
Que não finge e nem mente
Autor: Rodrigo Eimantas
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