OS LÍRIOS DA MARGEM
Uma brisa leve sopra sobre as águas do lago, agita os lírios que crescem na margem.
Na fresca manhã cantam os pássaros que o sol devagarinho aquece, na folhagem, na beira do lago onde o lírio cresce.
O dia passa e o sol atrás dos montes desaparece.
O canto na mata emudece, calam-se os pássaros na noite que desce, a flor se recolhe, adormece.
Surgem os animais noturnos, rastejantes, voadores, silenciosos caçadores.
A lua aparece.
Ruge a fera e a mata estremece, calam-se os grilos, o mocho se assusta, o sapo no brejo desaparece.
E a fera que a fome aborrece rosna na beira do lago, pisando sobre os lírios da margem.
O tempo passa, vai-se a lua que a noite fenece.
Surge novo dia e a manhã murmura um som que é uma prece, o sol nasce. resplandece. Voltam os pássaros a cantar e na beira do lago, a vida renasce nos lírios da margem.
Autor: Antonio Stegues Batista
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