Freak ego



Freak ego

Agora não tenho a quem escutar a mim mesmo eu posso aniquilar.
Pois do eu que eu era nada mais existe e o que existe seria melhor exterminar.
E toda esta orgulhosa raça humana que é o fruto insolente da razão.
De joelhos, de joelhos convenientemente de joelhos, sarcasticamente pedindo perdão.
Seres humanos os desumanos seres, seres luz, seres trevas, seres tantas coisas e seres nada.
Não tiveram a quem escutar ouviram somente a si mesmo agora vão se aniquilar.
No chão, no chão, sempre, sempre rastejando. Do que será que isto é feito?


Autor: Cesar Valerio Machado


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