Minto, logo existo



Quem nunca mentiu? Certamente tal dúvida que se permeia não tornar-se-ia tão pertinente, afinal todos nós mentimos, seja para sair de algum percalço, para garantir "status" ou fugir de uma situação corriqueira. Sempre como uma forma de garantir a autoafirmação e a suma proteção.
A mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências, insegurança ou baixa de auto-estima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos), por razões externas, por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentir trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade) ou por razões patológicas.
Colocando em risco a moral, caso esta história mal contada se agrega na vida da pessoa, tomando como fonte para todas as situações. Como acontece nos casos de indivíduos que lustram uma posição social invejável ou até mesmo aqueles em que passam por todas as situações da vida, com cada caso; comprometendo assim, a vida deste indivíduo mentiroso.
Outrossim, temos também uma boa parcela da população adeptas á mentira por parte da herança de sua educação recebida em casa. Um aspecto forte influenciador para o desenvolvimento da pessoa em suas relações com os outros. Notando-se em meio a este insólito problema que infelizmente, o psicológico e a moral são os primeiros afetados.
Desta forma, a mentira não trará qualidade de vida para o cidadão, quando dita de forma consciente apenas ameniza a situação, porém, a pessoa não deixa de colocar algo em oculto, assim, deve perpetuar-se a verdade para o bem de todos.

Autor: Vergílio Carvalho


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