Inconfidencia Mineira



RESUMO: Este trabalho procura enfocar sobre a coragem dos inconfidentes. Também procura amostrar as dificuldades que os brasileiros sofreram sobre o poder do governo português. Focalizando sobre a coragem e a bravura de Tiradentes e seus inconfidentes e sobre a luta dos brasileiros em busca da independência do Brasil, que era dependente do governo português, ou seja, o Brasil só podia vender ou comprar de Portugal, que tratava sua colônia com violência, autoritarismo, ganância e falta de respeito com os brasileiros.

PALAVRAS-CHAVE: Tiradentes, portugueses, rebelião, inconfidentes, inconfidência.

A INCONFIDÊNCIA MINEIRA: na segunda metade do século XVIII, vários acontecimentos estavam modificando o mundo: em 1776, na America do Norte, nos Estados Unidos, após muitas lutas, libertaram-se da dominação inglesa e proclamaram sua independência. Em 1789, na França, a população acabou com o poder e os privilégios do rei e dos nobres, através de um movimento que ficou reconhecido como revolução francesa. Na Inglaterra, aconteceu a revolução industrial: surgiram as maquinas, as grandes fabricas e a energia a vapor. O mundo estava mudando rapidamente.
Apessar de possuir o Brasil como colônia, Portugal era um pais pobre, com muitas dividas. Parte do ouro ia para a Inglaterra. Por isso, não tendo participação nos progressos da revolução industrial, Portugal queria explorar tranquilamente sua colônia brasileira. Como o ouro estava acabando, o rei resolveu explorar ainda mais a região das minas. Para isso tomou varias medidas que aumentaram a revolta da população:
*proibiu a instalação de engenhos nas regiões das minas, pois queria que todos os escravos trabalhassem na exploração do ouro;
*fechou as fabricas de tecidos; se os brasileiros quisessem se vestir, deviam comprar tecidos de Portugal;
*proibiu o uso de estradas para o interior para o litoral, pois tinha medo que os mineiros fizessem contrabando de ouro;
*quando o ouro começou a diminuir, o rei determinou que sua parte o quinto não poderia ser inferior a 1500 quilos de ouro por ano; se a quantia não fosse paga, o governo mandaria soldados para invadirem as casas de famílias, pegarem os pertences que tinham valor ate que a quantia se completasse, era a famosa derrama.
"Porem, com a descoberta das mias de ouro, o centro econômico deslocou-se para o sul de Minas Gerais e região Sul." (ARRUDA; 190)
Não adiantou muito para o rei não permiti mais que os adolescentes estudassem filosofia, pois transmitindo seu conhecimento ou com ele mesmo, iria pensar que estavam aprisionados e que tinham que lutar por essa liberdade. Todavia só foi necessário também guando pequenos estudantes que foram estudar em Portugal vieram com noticias da revolução industrial e revolução francesa, eles também diziam que era necessário o povo lutar para conquistar essa liberdade da dominação de Portugal.
Contudo, com todas essas situações teve inicio a uma verdadeira rebelião de elite.
A REBELIÃO DE ELITE (1789): a rebelião de elite também conhecida como a inconfidência mineira ocorreu no século XVII em pleno ciclo do ouro.
"Minas Gerais era o centro econômico e intelectual da colônia no século XVIII. (...)" (SILVA; 104)
Isto deve explicar o fato de que a inconfidência mineira tenha acontecido em minas Gerais, em Vila Rica, onde hoje é conhecida como Ouro Preto.
A inconfidência mineira foi à significação para o governo português que os brasileiros poderiam resistir o seu poder sobre a sociedade, ou seja, significou a luta do povo brasileiro pela liberdade.
A inconfidência mineira foi uma rebelião liderada por Joaquim José da Silva Xavier, que era Tiradentes (que antigamente tirava dente) e comerciante. Tiradentes estava revoltado com o governo português, procurou apoio e fez sua rebelião, que, completada com intelectuais, padres, fazendeiros, literários, militares e donos de minas, entre eles estavam os poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, Alvarenga Peixoto entre outros inconfidentes.
Na rebelião, tinha o intuito de libertar não todo o pais, mais pelo menos metade.
O RESULTADO DA REBELIÃO: Porem pregaram a revolução em pequenas áreas de Minas gerais. Eles foram presos e outros condenados a forca. Joaquim foi preso no Rio de Janeiro ate que o processo para apurar as provas fosse concluído. O processo durou três anos para ser concluído, com a ajuda do pronunciamento da sentença.
"Logo após sua prisão Claudio Manuel da Costa foi encontrado morto em sua. embora a versão oficial foi que o poeta se suicidou por enforcamento, hoje, se conclui que ele foi assassinato." (SILVA; 105)
Os portugueses perguntaram a todos os envolvidos, afirmaram que não tinham participação, e alguns amostraram Tiradentes como alucinado e o único individuo que teve participação na rebelião. Tiradentes, então, negou sua participação, por três vezes, depois, afirmou que tinha envolvimento no crime.
A CONDENAÇÃO DE TIRADENTES: então "Tiradentes foi enforcado e esquartejado dia 21 de Abril de 1992 (...) a cabeça foi exposta publicamente em Vila Rica e as demais partes do corpo foram espalhadas pelos caminhos por onde ele havia pregado a rebelião." (SILVA; 106). Deste daí, o dia 21 de abril é dia nacional da independência do Brasil.

A CONJURAÇÃO BAHIANA OU DOS ALFAIATES (1798): A Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que seus chefes cumpriam este emprego), foi um abalo separatista de atitude emancipacionista, acrescido no ocaso do século XVIII, na Chefia da Bahia, na colônia do Brasil.
"Em 1798, precisamente dez anos antes da chegada da família real ao Brasil, a Bahia foi palco de mais um movimento em prol da libertação colonial: a conjuração baiana, também chamada como conjuração dos alfaiates. Devemos estabelecer, inicialmente, distinções entre a inconfidência mineira e a conjuração baiana." (SILVA; 106).
A conjuração dos alfaiates foi um abalo essencialmente social, que foi influenciado pelos pensamentos revolucionários "radicais da revolução francesa".

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O homem é um ser pensante, mas em alguns momentos de sua existencialidade, principalmente, em busca de poder; massacra, impõem sua força sem importar-se com o sofrimento que vai causar a outrem. O governo português não causou o amargura por não pensar, mais sim, por que estava movido pelo capitalismo, o capitalismo é um ato que está em todos nós, pois no mundo atual o dinheiro é quem direciona os principais meios de vida da humanidade deixando o amor ao próximo em segundo plano.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
SILVA, Francisco de Assis, 1937 ? Historia do Brasil : colônia, império, Republica / Francisco de Assis Silva. ? São Paulo : moderna, 1992.
GUIMARÃES, Carlos Magno. Mineração, quilombos e Palmares: Minas Gerais no século XVIII. In.: REIS, João Jose 1996.
ARANHA, Maria Lucia de Arruda Historia da educação e da pedagogia: geral e Brasil / Maria Lucia de Arruda Aranha. ? 3. Ed ? ver e ampl. ? São Paulo : moderna 2006


Autor: Joao Elias Amanajas Pena


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