Marrocos celebra amanhã a festa do trono



Vale ressaltar que o rei escolheu uma cidade marroquina onde um espectáculo e fogos de artifício serão programados pela celebração desta festa do trono.

Durante a festa do trono, o rei Mohammed VI apresenta um discurso à nação transmitido em rede nacional de rádio e onde comunica sobre os projetos pretendidos realizar, bem como sobre os diferentes esforços para o desenvolvimento.

Por ocasião da festa do trono, o Rei Mohammed VI envolve-se com várias actividades reais, incluindo: a cerimônia de fidelidade, a cerimónia de tomada de posse do novos oficiais e gnerais e formados das principais escolas militares, além do perdão real a favor de um número de condenados.

.
Além disso, o Rei recebe mensagens e mecivas de felecidade e gratitude de vários chefes dos Estados e reis de outras nações.





Festa do Trono: Unificação do Marrocos, resultado da política iluminada do Rei Mohammed VI, apoiada por um Estado soberano.


Desde a sua intronização ao trono, 30 de julho de 1999, o rei Mohammed VI continuou a atribuir grande importância à política externa, como um pilar para fortalecer a influência do Reino em níveis continental e internacional.

Em linha direita da vontade de Sua Majestade o Rei de reforçar o papel de Marrocos no espaço Mediterrâneo, árabes, Africano e internacional, o Reino de Marrocos continua com seus esforços para consolidar a sua presença no mundo, tanto nos fóruns internacionais ou regionais através de iniciativas de solidariedade, visando a consolidar a dimensão humanitária da diplomacia marroquina.

Sua Majestade o Rei tem procurado traçar as linhas de uma política baseada no fortalecimento da harmonia e da complementaridade entre as políticas interna e externa, e a adoção de uma diplomacia eficiente e de abertura de Marrocos para que o páis consagra o seu lugar e sua influência regional e internacional.

Tal política vem da forte convicção de Marrocos e seu forte compromisso com a construção do Grande Magrebe, fortalecido graças às relações fraternas de solidariedade árabo-islâmica, da unifcação africana e da diversificação das relações de cooperação e de parceria com países vizinhos Euro-mediterrânios e do resto do mundo.

Na esteira de seu envolvimento no processo da edificação do seu modelo de sociedade moderna, democrática e unida, Marrocos teve que reforçar essas escolhas estratégicas por meio de uma política externa que capitaliza os desenvolvimentos que conheceu o Reino num contexto global e sócio-econômco de mudança.

As reformas empreendidas pelo rei Mohammed VI, amplamente aclamado por vários chefes de Estado árabes e europeus mostram que o Marrocos é um modelo em seu ambiente árabe e Africano.

Saara: a promoção dos direitos humanos e o desenvolvimento .. marcas de uma visão política clara

Em convergência com os princípios da política externa promovida por Sua Majestade o Rei, Marrocos está empenhado para esclarecer a comunidade internacional sobre a sua justiça causa do Saara, parte integrante do território nacional como evidencia os laços históricos existentes de fidelidade durante séculos entre as tribos sarauis e vários soberanos do Reino.

O amplo apoio internacional que apoia a iniciativa marroquina de autonomia para o Saara, considerada como uma solução política séria, credível e realista, traduzindo a relevância da abordagem do Rei em estabelecer uma política transparente , com bases no respeito da cultura dos direitos humanos, em consonância com os ideais defendidos pela comunidade internacional.

Esta comunidade não parou de saudar os esforços e as reformas empreendidas pelo Reino em apoio a sua orientação pioneira e modernista capaz de encontrar uma solução para questão do Saara, que já durou muito tempo.

No quadro desta política clarividente do Rei, Marrocos continua a encorajar as outras partes a responder positivamente aos apelos do Conselho de Segurança para envolver-se decididamente na busca de uma solução para este conflito criado artificialmente, tendo como base de resolução a iniciativa marroquina de autonomia que respeita a soberania territorial do Reino.

Assim, a forte participação da população das províncias do sul no referendo constitucional de 01 de julho passado foi uma forte mensagem enviada pelo saraui à comunidade internacional, para deixar bem cláro o seu apoio total a adesão aos diferentes obras engajados no Reino e seus compromissos pelo respeito à unidade territorial de Marrocos.


Espaço Árabes e Mediterrâneo .. compromisso permanente a favor da unidade e do desenvolvimento

No seu espaço Magrebino e Mediterrâneo, Marrocos tem reiterado, muitas vezes, o seu compromisso de prosseguir a sua ação séria e credível para promover a edificação do Magrebe, insistindo sobre o seu forte compromisso pelo respeito dos valores sociais e dos direitos humanos que respeitam a integridade territorial das das nações e a boa vizinhança.

Nesta esteira dos desenvolvimentos mais recentes que conhece a região árabe e que intercede o movimento da "Primavera Árabes", Marrocos manteve-se fiel ao seu compromisso, determinado a se comprometer com a unidade árabe e a reunificação das fileiras contra os desafio do desenvolvimento num contexto mundial, marcado por crises econômicas.

Assim, as iniciativas humanas do rei a favor dos refugiados de diferentes nacionalidades localizadas nas fornteiras líbio-tunisinas, foram bem acolhidas pela comunidade internacional porque elas visam aliviar o sofrimento sobre as pessoas.

Marrocos fica ligado também no âmbito de suas relações com os países árabes, para desenvolver estratégias sectoriais em diferentes áreas, dada o seu papel central do desenvolvimento nacional e da integração árabe.

O convite de Marrocos para integrar o Conselho de Cooperação do Golfo (GCC) prova o seu papel importante na região Árabe e o seu lugar de destaque como posição geográfica, por um lado, e escolhas diplomáticas, por outro lado.

Marrocos, como tinha confirmado por Sua Majestade o Rei em em seu discurso anterior, salientando que "o sucesso de qualquer estratégia de desenvolvimento depende do respeito Árabe para a unidade dos Estados e suas constantes nacionais, pelo fortalecimento da confiança e da remoção de barreiras diante do movimento organizado de pessoas, de bens e serviços entre os países árabes. É, de fato, evitar o estigma e transcender todos os tipos de barreiras artificiais (OE) ".

Para o Soberano, "esta meta não pode ser alcançado através da adopção de uma boa governação árabe coletiva, propria para eliminar as disparidades existentes e a implementação de um modelo de desenvolvimento humano sustentável e solidário, permitindo acelerar a realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) e enfrentar os perigos que ameaçam o nosso meio ambiente natural. "

Para este fim, Marrocos está empenhado em defender as causas árabes vitais, suportando o povo irmão palestino em sua luta que visa o estabelecimento de um Estado independente e soberano e onde Al Quds Al Sharif como sua capital. A este respeito, o Soberano, que preside o Comitê de Al-Quds, reiterou a sua determinação em prosseguir a implementação de projetos de desenvolvimento para o benefício de Maqdesi e dos palestinos em geral, que lutam pelo reconhecimento da resistência e condenação das práticas hostis e inaceitável do Estado de Israel.

A ambição do Reino é contribuir para a promoção da região do Mediterrâneo para um espaço coerente e viável geopoliticamente envolvendo uma dinámica real e estratégica afro-europeia baseada sobre os interesses e os desafios comuns.

A decisão de confiar ao Marrocos a Secretaria-Geral da União para o Mediterrâneo (UPM) reflete de maneira clára o papel do Reino no espaço Mediterrâneo, revelando a relevância da sua política para o desenvolvimento da Euro -Med.

A dimensão continental do reino .. uma escolha estratégica para a parceria e o desenvolvimento Sul-Sul

Consciente da questão e dos desafios da globalização, Marrocos tem raízes no continente Africano, consideradas como um meio essencial para implementar as diversas vertentes da sua política externa, objetivando assim alcançar o desenvolvimento integrado dos países Africanos.

Nesta base, a visão de Sua Majestade o Rei foi bem delinhada em vários de seus discursos, que enfatizoam a necessidade de cooperação entre os países do continente Africano em prol dos objetivos de desenvolvimento.

Assim, o Rei informou numa mensagem enviada para a segunda edição do Fórum Internacional "Dakar-agricol", realizada em abril passado, em Dakar, sobre os temas de "regulação dos mercados agrícolas e da governação global", explicando que " África é obrigada a reavaliar o seu potencial agrícola para atender os desafios futuros. O continente Africano deve consolidar suas estratégias de desenvolvimento agrícolas e manter uma forte política e sustentável, reforçando a luta contra a pobreza e os problemas da segurança alimentar. "

"A promoção da cooperação Sul-Sul no setor agrícola poderia contribuir significativamente para atingir este objectivo em termos de oportunidades de intercâmbio e de complementaridade", acrescentou o Rei.

Relações de parceria é forte entre o Reino e vários países Africanos, traduzindo na verdade o compromisso de Marrocos às suas raízes Africano com relação a laços históricos com esses países no plano social, cultural e espiritual.

Marrocos tem, neste contexto, contribuído para o desenvolvimento de muitos países Africanos, bem como através da implementação de projetos promissores através da formação e do desenvolvimento em benefício de estudantes e quadros africanos.

A promoção de uma parceria global e eficiente figura neste sentido, no centro das opções estratégicas do Reino e para reunir todas as condições ideais para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milênio.

Para o Rei, a melhor forma de alcançar progresso e desenvolvimento dos povos é, de fato, na ação coletiva para construir um modelo de desenvolvimento humano sustentável, solidário e consistente, no âmbito de uma justa e eficiente governança global.

Trata de uma aposta que Marrocos espera ganhar concentrando-se em uma política externa ativa, baseada numa diplomacia solidária, possibilitando uma influência do Reino, graças à dinâmica cujo rei tinha lançado suas bases, fiel para os compromissos em benefício das relações frutíferas e mutuamente vantagiosas para todos os países, numa atmosfera de paz, de fraternidade, de solidariedade, de democracia e de progresso.


Lahcen EL MOUTAQI
Professor-pesquisador na Universidade Mohmmed V-Rabat-Marrocos
Autor: Lahcen El Moutaqi


Artigos Relacionados


O Vice-presidente Do Brasil Congratulou-se Das Excelentes Relações De Seu País Com Marrocos

Marrocos E Brasil Se Comprometem A Ampliar A Cooperação Em Agrícultrua Familiar E Pesquisa Científica

Longe De Qualquer Envolvimento Conflictual Com Estas Questões, Abdul G. Koroma, Um Dos 15 Juízes Do Tribunal Internacional De Justiça (tij), Apontou O Caminho A Seguir

Marrocos Discute No Conselho De Segurança A Situção Em Síria

Marrocos Apóia A Candidatura De Tunísia Para A Presidência Da União Para O Mediterrâneo

Sara Ocidental: O Verdadeiro Problema

Resolução 1514 E O Conflito Do Sara Ocidental