CONHECIMENTO DOS ACADEMICOS DA FASB SOBRE A DENGUE



CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DA FASB
ACERCA DA DENGUE

ADAIL OLIVEIRA¹
JOSÉ HENRIQUE¹
MAXSUELMA SOUZA¹
ALESSANDRA RODRIGUES¹
THAÍS MOURA
ANA PAULA STEFFENS ²



Resumo:
O artigo relata uma pesquisa, a qual teve como pergunta norteadora, qual o nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras? Objetivou-se apontar o grau de conhecimento dos mesmos a respeito da dengue, verificar as atitudes dos pesquisados diante de um caso de dengue no seio familiar e apontar a capacidade dos mesmos de reconhecer os sintomas os sintomas da dengue. Tendo em vista que esses serão futuros profissionais gestores a respeito de uma doença que tem incidência em território nacional. A hipótese levantada e que impulsionou o projeto, foi que o conhecimento dos acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras seja de caráter básico. A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, na maioria dos casos, pode apresentar duas formas clinicas. Dengue clássica (DC) e febre hemorrágica da dengue (FHD). Realizou-se uma pesquisa de natureza quantitativa, na Faculdade São Francisco de Barreiras, em 2008. Foram realizados trinta e oito questionários nos cursos de agronomia e pedagogia do sétimo semestre. Os dados foram analisados e discutidos a seguira através de gráficos. Observou-se que os meios de comunicação fazem uma divulgação básica a respeito da dengue e que esses acadêmicos têm um bom conhecimento a respeito da mesma. Conclui-se que os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras saberão como se portar em um caso de dengue e poderão assim ajudar outras pessoas.


Palavras-chave: Dengue clássica, dengue hemorrágica, Aedes Aegypti.

Introdução:

Esse artigo tem como problemática a averiguação do nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos das FASB.
Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.9)
A dengue é uma doença febril aguda de etiologia viral e de evolução benigna, na forma clássica na maioria dos casos, é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem, e constitui um serio problema de saúde publica no mundo, especialmente na maioria dos países tropicais.

Diante disso foi levantada pelo grupo a seguinte pergunta, qual é o nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da FASB.
Tendo em vista que os meios de comunicação fazem divulgação básica a respeito da dengue, acredita-se que o nível de conhecimento dos acadêmicos da FASB a respeito dessa, é de caráter básico.
Esse estudo tem como objetivo geral apontar o grau de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da FASB, bem como objetivos específicos verificar as atitudes dos pesquisadores diante de um caso de dengue no seio familiar e apontar a capacidade de reconhecer os sintomas da dengue pelos acadêmicos pesquisados.
Projetos este justificados pela importância de avaliar o conhecimento de estudantes superiores, que consequentemente serão futuros profissionais gestores á respeito de uma doença que tem incidência em território nacional. Enfocando como esses se portariam diante de sinais, sintomas e modo de tratamento e prevenção da mesma.

Revisão de literatura:

A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna, na forma clássica, na maioria dos casos. Pode apresentar duas formas clinicas: Dengue clássica (DC) e febre hemorrágica da dengue (FHD).
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde publica no mundo, especialmente na maioria dos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti, o principal mosquito vetor. (Brasil, 1996, p.9)
As primeiras referências sobre a dengue no Brasil são do século XIX. Mariano, em 1917, fala que ocorreu uma epidemia da mesma no Rio de Janeiro, em 1846. Como a doença tinha características de uma doença famosa da época, caracterizada por mialgias e artrologias que os doentes apresentavam a dengue era denominada POLKA, ocorrendo mais de uma vez. No nordeste e no sul também houve muitos vestígios da dengue. Trajano Joaquim dos Reis, 1886, descreveu o quadro clinico durante surto em Curitiba. Antônio Pedro, 1923, relata surto de dengue no Rio de Janeiro e em Niterói entre 1922 e 1923 descrevendo o quadro clínico dos pacientes.
Sobre os vetores da dengue, os mosquitos Aedes se infectam após picarem indivíduos virêmicos e pela picada transferem o vírus ao homem susceptível, iniciando assim o ciclo de transmissão. (Fonseca e Figueiredo, 2006, p.347)
Segundo Fonseca e Figueiredo (2006, p.347).
O único animal reservatório a participar no ciclo transmissor do vírus dengue é o próprio homem. Porem, estudos de campo na Malásia documentaram manutenção do vírus da dengue em florestas, através de ciclos enzoóticos envolvendo mosquitos da copa de árvores Aedes (Finlaya) niverus e macacos.

A dengue começa repentinamente, semelhante ao vírus da gripe, trazendo febre, mal-estar generalizado, tosse e cefaléia, tendo sintomas característicos como: dores intensas nos músculos e nas juntas, regredindo os sintomas aproximadamente após uma semana, essa forma de dengue raramente é fatal e deixa seqüelas. A febre hemorrágica é muito mais grave, apesar de ter o mesmo quadro inicial da clássica, sendo seguida de choques e hemorragias no trato gastrointestinal e na pele.
O vetor do vírus dengue é também vetor da febre amarela. (Levinson e Jawetz, 2005, p.280).
Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.17)

A transmissão se faz pela picada no mosquito fêmea infectado, no ciclo homem - aedes aegypti - homem. O ataque do vetor infectado geralmente ocorre durante o dia sendo o mesmo adaptado ao ambiente urbano. Na sua fase larvária vive na água limpa e parada, na água armazenada para uso doméstico, ou em qualquer lugar onde haja água limpa acumulada.
Não há transmissão por contato direto de um doente ou em suas secreções com uma pessoa sadia, nem através de fontes de água ou alimento.

Após um período de incubação de dois a oito dias, períodos variáveis de pessoa para pessoa, as manifestações clínicas são observadas. Sendo assim classificadas em quatro grupos: o grupo das infecções assintomáticas, o da febre dengue subdividindo-se em febre da dengue clássica e febre indiferenciada (síndrome viral), e finalmente os quadros menos freqüentes, como por exemplo, a hepatite e aqueles que comprometem o sistema nervoso.
A dengue clássica é na maioria dos casos benigna e suas manifestações variam quanto à intensidade e tipos de sintomas, as características do vírus e a população afetada. A mesma é acompanhada de cefaléia intensa, dor retrocular, artralgias, mialgias e manifestações gastrintestinais como, por exemplo, vômitos e anorexia. Em alguns casos, podem ocorrer fenômenos hemorrágicos discretos como epistaxe, petíquias e gengivorragias, porém podem não caracterizar um caso de dengue hemorrágica. Esses sintomas variam de pessoas para pessoas. Nas crianças, no entanto a dengue pode ser assintomática ou pode se manifestar como febre indiferenciada e acompanhada também de enxatema maculopapular.
A dengue hemorrágica (DHF/DSS), no que diz respeito a forma de se iniciar, é similar a forma clássica da dengue, com febre alta, náuseas e vômitos, artralgias e mialgias. No segundo ou no terceiro dia de doença, os fenômenos hemorrágicos começam a surgir, com petéquias na face, véu palatino, axilas e extremidades. Podem ser realizados alguns testes como o de torniquete positivo pela insuflação de um esfigmomanômetro, o que pode preceder o surgimento espontâneo das sufusões hemorrágicas. Pode ser feito também o exame físico, sendo observado fígado palpável e doloroso.
A síndrome de choque da dengue, começa surgir entre o terceiro e o sétimo dia de doença, e se mantém crítico por doze á vinte e quatro horas. Nesse caso os pacientes mostram-se agitados e em alguns casos até apresentam dor abdominal. Se não houver tratamento adequado, o óbito muitas vezes ocorre entre quatro a seis horas. Fonseca e Figueiredo (2006, p.351).
Segundo Ministério as Saúde (BRASIL, 1996, p.25).
Para viabilizar as ações de vigilância epidemiológica da dengue é imprescindível contar com uma rede de laboratórios organizada e eficiente, que cubra todo o território nacional. De forma geral, o diagnóstico laboratorial de dengue tem como finalidade: a confirmação laboratorial sorológica ou virológica, da doença; a identificação dos sorotipos circulantes; a determinação dos níveis de transmissão da doença por meio dos inquéritos soro-epidemiológico.

Há dois métodos fundamentais para se estabelecer um diagnóstico sistemático da dengue em laboratório, os diagnósticos viralógicos e os diagnósticos sorológicos.
Para que os laboratórios possam trabalhar com dengue, devem exercer atividades que sejam diretamente relacionadas ao diagnóstico de casos humanos; detecção viral a partir dos artrópodes ? vetores e promover identificação sorotípica dos vírus isolados. Fonseca e Figueiredo (2005, p.353).
É indispensável instruir, tanto o paciente como sua família sobre o aparecimento dos sinais de alerta, que precisa ser observada. Orientar os familiares para a procura imediata de atendimento médico hospitalar e de emergência nos locais previamente definidos. Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.49).
Até o momento, não existe uma droga que seja antiviral em uso clínico e que esta tenha uma ação efetiva contra o vírus dengue. Os tratamentos sintomáticos da febre, cefaléia, mialgias e artralgias devem ser realizados nos casos benignos e de febre indiferenciada, porem, deve-se evitar o uso de salicilatos, pos estes podem causar hemorragias digestivas, é recomendado, portanto o uso do paracetamol.
Se pudéssemos contar com uma vacina que nos prevenisse contra o vírus da dengue, teríamos uma preocupação a menos. Infelizmente essa realidade não é possível até então, tendo em vista as próprias características do vírus. O surgimento de alguns problemas retardam o processo de descoberta da vacina, entre ele temos: o vírus dengue não atinge altos títulos quando inoculados em camundongos, em cultura de células aceitas para produção de vacina, eliminando assim a possibilidade de produção em massa de vacinas inativadas. Outro problema é que grande parte desse trabelho tem se concentrado na produção de vacinas de vírus atenuado para os quatro tipos de dengue, devido à hipótese do aumento da infecção, mediada pelo sistema imune. A vacina eficaz para combate do vírus dengue, tem a necessidade de ser tetravalente.
Após ter reconhecido que a vacina é a maneira mais barata e mais eficaz de todas as intervenções médicas modernas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu um programa de estudo na Tailândia. Fonseca e Figueiredo ( 2006).

Metodologia:

Segundo Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa

Metodologia é o estudo científico dos métodos. Arte de guiar o espírito na investigação da verdade. Parte da Lógica que se ocupa dos métodos do raciocínio, em oposição à Lógica Formal, teoria dos procedimentos de ensino, geral ou particular para cada disciplina; didática teórica.

4.1 Características da pesquisa
O artigo se caracterizou como uma pesquisa quantitativa e descritiva de campo. Foi utilizada a seguinte técnica: questionário fechado composto de 10 perguntas (ver apêndice A), que permitiu assim a percepção da realidade do conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos envolvidos na pesquisa.

4.2 Local de coleta
Essa pesquisa foi desenvolvida no interior do estado da Bahia, na cidade de Barreiras, que possui aproximadamente uma população de 120mil habitantes distribuídos em uma área de aproximadamente 8000 km².
Conta com uma rede pública de saúde na qual temos: dois hospitais públicos de saúde, um hospital particular conveniado ao SUS, uma maternidade municipal, um centro de referencia, alguns postos de saúde, uma quantia relevante de PSFs espalhados por vários bairros da cidade.
Tivemos como cenário de coleta de dados a Faculdade São Francisco de Barreiras, localizada na BR 135. Contando com 10 cursos, e realização de cursos de pós-graduação. Conta também com aproximadamente 240 funcionários. Inaugurada no ano de 1999, possui desenvolvimento continuo, sendo hoje a faculdade que integra o maior número de cursos e alunos no oeste baiano.

4.3 Sujeitos Participantes
Os sujeitos participantes da pesquisa foram os acadêmicos dos cursos de agronomia e pedagogia, que totalizou trinta e oito questionários, tendo como critério de inclusão dessa pesquisa ser alunos do último semestre dos cursos acima citados. Justifica-se o critério pelo fato desses profissionais já estarem em campo de estágio, tendo contato direto com os membros da população suscetível ao contato com o agente transmissor do vírus da dengue.

4.4 Procedimento de Coleta
Como forma de coleta de dados foi desenvolvida a seguinte técnica: aplicação de questionário fechado (apêndice A), contendo 10 perguntas, entregue pelo grupo nas mãos dos sujeitos participantes.
Foi solicitada a permissão dos coordenadores para que a aplicação do questionário fosse realizada em classe no horário corrente de aula, tendo sido a mesma antecipada mediante autorização dos sujeitos envolvidos na pesquisa, conforme regras estabelecidas nas considerações éticas.

4.5 Considerações Éticas
De acordo com Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa "Considerações éticas é parte da filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão".
Esse projeto foi encaminhado para a Comissão de Ética e Pesquisa da instituição envolvida (Faculdade São Francisco de Barreiras) para devida apreciação e autorização formal para a realização do projeto.
Os participantes do projeto foram convidados a participar da pesquisa, e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, elaborado conforme a Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde (apêndice B).
Em relação a isso, os participantes não foram identificados por nome ou qualquer descrição que permita caracteriza-los, assim garantindo o sigilo das informações obtidas. Também foi respeitada a possibilidade de desistência, assegurando ainda a isenção de danos ou custos.

4.6 Análise de Dados
A analise dos dados recebeu tratamento estatístico que foi exposto através de gráfico.

Resultados e Análise:

Segundo Mistério da Saúde (BRASIL, 1996, p.17) "A transmissão se faz pela picada do mosquito fêmea infectado, no ciclo homem ? aedes aegypti ? homem. O ataque do vetor infectado geralmente ocorre durante o dia sendo o mesmo adaptado ao ambiente urbano".

Gráfico 1: Percentual de erros e acertos sobre o transmissor da Dengue.
Quando questionados sobre o transmissor da dengue, 92.1% dos sujeitos participantes acertaram, respondendo que a Dengue é uma virose causada pela picada do mosquito Aedes Aegypti fêmea, comprovando assim que se tem um conhecimento básico sobre o vetor do vírus dengue.
A dengue começa repentinamente semelhante com o vírus da gripe, trazendo febre, mal-estar generalizado, tosse e cefaléia, tendo sintomas característicos como: dores intensas nos músculos e nas juntas, regredindo os sintomas aproximadamente após uma semana. Levinson e Jawetz (2005,p.280)


Gráfico 2: Percentual de erros e acertos sobre os sintomas da Dengue.

Ao serem questionados sobre os sintomas da dengue,94.73% dos sujeitos participantes acertaram,respondendo que os sintomas da dengue são dores nas articulações, febre alta persistente,corpo,falta de apetite, mostrando que poderão vir a suspeitar de um caso de dengue e ajudar outras pessoas.
Segundo Ministério da Saúde ( BRASIL 1996,p.22)
O teste feito para se constatar a dengue é a prova do laço,que é realizada inflando-se o manguito do tensiômetro na pressão média entre a pressão arterial máxima e a mínima do paciente,mantendo-se a pressão exercida nesse ponto por cinco minutos.O teste se faz positivo quando aparecem vinte ou mais petéquias no local de pressão ou abaixo,em uma área de 2,5 cm2.Pode ser negativo ou levemente positivo durante a fase de choque,tornando- se positivo na fase de recuperação do choque.

Gráfico 3: Percentual de erros e acertos sobre e teste para diagnosticar a Dengue.

Quando questionados sobre o teste para diagnosticar a dengue,60.52% dos sujeitos participantes acertaram, respondendo que o teste para diagnosticar a dengue é a Prova do Laço, comprovando que a mídia passa um conhecimento básico.
A dengue hemorrágica (DHF/DSS),no que diz respeito a forma de se iniciar,é similar a forma clássica da dengue,com febre alta,náuseas e vômitos,artralgias e mialgias,porém é a fase mais agravante da dengue. No segundo ou no terceiro dia de doença, os fenômenos hemorrágicos começam a surgir, com petéquias na face,véu palatino,axilas e extremidades.Fosnseca e Figueiredo (2006,p.351).

Gráfico 4: Percentual de erros e acertos sobre o agravante da Dengue.
Ao serem questionados sobre o agravante da dengue,81.54% dos sujeitos participantes acertaram,indicando como agravante os quadros hemorrágicos, comprovando que a mídia está trabalhando bem sobre os tipos de dengue e seu agravante.
Até o momento, não existe uma droga que seja antiviral em uso clínico e que esta tenha uma ação efetiva contra o vírus dengue.Os tratamentos sintomáticos da febre,cefaléias,mialgias e artralgias devem ser realizados nos casos benignos e de febre indiferenciada,porém,deve-se evitar o uso de salicilatos,pois estes podem causar hemorragias digestivas.é recomendado portanto o uso do paracetamol. .Fosnseca e Figueiredo (2006).

Gráfico 5: Percentual de erros e acertos sobre a substância que deve ser excluída o uso em caso de suspeita de Dengue.
Quando questionados sobre a substância que deve ser excluída o uso em caso de dengue,63.15 dos sujeitos participantes acertaram, indicando que em suspeita de Dengue não deve-se ingerir ácidoacetilssalicilico ( AAS),comprovando que vão saber o que não devem ingerir suspeitando de um caso dengue.
Deve-se evitar o uso de salicilatos,pois estes podem causar hemorragias digestivas é recomendado portanto o uso do paracetamol. .(Fosnseca e Figueiredo, 2006).

Gráfico 6: Percentual de erros e acertos sobre o que se deve ingerir com suspeita de Dengue na impossibilidade de se dirigir a uma unidade de saúde.
Quando questionados sobre o que se deve ingerir com suspeita de dengue na impossibilidade de se dirigir a uma unidade de saúde, 92.1% dos sujeitos participantes acertaram, indicando que nessa situação deve-se fazer uso de paracetamol e hidratação oral em abundância evitando assim o risco de hemorragia, mostrando que não cometeram o erro de ingerir uma medicação errada e agravar seu estado.
O mosquito aedes aegypti na sua fase lavaria,habita em água limpa e parada,em água armazenada para uso doméstico,ou em qualquer lugar que haja água limpa e acumulada.Ministério da Saúde (BRASIL,1996,p.17).

Gráfico 7: Percentual de erros e acertos sobre os locais mais propícipos à proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Ao serem questionados sobre locais mais propícios à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, 100% dos sujeitos participantes acertaram, indicando como esses locais água limpa e parada, inclusive vasos de plantas, baldes, garrafas, pneus velhos e etc. Comprovando assim que se tem um amplo conhecimento, sem dúvidas o que se deve fazer para evitar a dengue é o que a mídia mais propaga.
Se pudéssemos contar com uma vacina que nos prevenisse contra o vírus da dengue,teríamos uma preocupação a menos..Infelizmente essa realidade não é possível até então,tendo em vista as próprias características do vírus.O surgimento de alguns problemas retardam o processo de descoberta da vacina. .Fosnseca e Figueiredo (2006).

Gráfico 8: Percentual de erros e acertos sobre o tratamento da Dengue.
Quando questionados sobre o tratamento da dengue, 84.21% dos sujeitos participantes acertaram,indicando que a Dengue é uma doença viral que tem tratamento.Mostrando que a mídia precisa trabalhar um pouco mais a respeito das formas de tratamento da dengue.
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitue um sério problema de saúde pública no mundo,especialmente na maioria dos países tropicais onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti,o principal mosquito vetor.Ministério da Saúde (BRASIL,1996,p.9).

Gráfico 9: Percentual de erros e acertos sobre lugar onde mais se tem infectado pessoas com o vírus da Dengue.
Ao serem questionados sobre o lugar onde mais se tem infectado pessoas com o vírus da dengue, 63.15% dos sujeitos participantes acertaram,indicando que a Dengue tem infectado e matado pessoas em todo o mundo e principalmente nos países tropicais.Mostrando que as pessoas devem procura obter mais conhecimento.
Os sujeitos participantes mostraram que tem um bom conhecimento sobre a dengue, porém conhecimento nunca é de mais e sempre ajuda.

Gráfico 10: Percentual de quantos dos sujeitos participantes irão procurar saber mais sobre a Dengue.
Ao responderem uma pergunta para saber se os sujeitos participantes iriam procurar saber mais sobre a dengue ou se eles achavam que o conhecimento era inútil, 92.1% responderam que iriam procurar saber mais,porém o esperado seria que todos tivessem vontade de procurassem pois a dengue pois esta está cada vez mais afetando pessoas no mundo inteiro.

Considerações Finais:
Esse artigo teve como objetivos apontar o grau de conhecimento sobre a Dengue entre os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras,bem como verificar as atitudes dos pesquisados diante de um caso de Dengue no seio familiar e apontar a capacidade de reconhecer os sintomas de Dengue pelos acadêmicos pesquisados,tendo sido portanto alcançados.comprovando que os acadêmicos tem um conhecimento básico, que saberão se portar diante de um caso de Dengue no seio familiar e que poderão ajudar outras pessoas.Teve-se muitos pontos positivos,fomos bem recebidos por todos, obtendo assim a atenção dos pesquisados.
Recomenda-se trabalhar mais o tema Dengue pelo fato de que essa doença acomete pessoas em todo o mundo, havendo necessidade de palestras para conscientizar toda a população.

Referências:

BRASIL M.S. ? Manual de Dengue,Vigilância epidemiológica e atenção ao doente. 2ª edição ? Brasília: DEOPE, 1996.

LEVINSON E JAWETZ. Microbiologia médica Imunologia. Editora Artmed.
7ª edição, 2005.
FONSECA E FIGUEIREDO. Tratado de infectologia. Editora Atheneu.
3ª edição, 2006. Volume 1.






















CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DA FASB
ACERCA DA DENGUE

ADAIL OLIVEIRA¹
JOSÉ HENRIQUE¹
MAXSUELMA SOUZA¹
ALESSANDRA RODRIGUES¹
THAÍS MOURA
ANA PAULA STEFFENS ²



Resumo:
O artigo relata uma pesquisa, a qual teve como pergunta norteadora, qual o nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras? Objetivou-se apontar o grau de conhecimento dos mesmos a respeito da dengue, verificar as atitudes dos pesquisados diante de um caso de dengue no seio familiar e apontar a capacidade dos mesmos de reconhecer os sintomas os sintomas da dengue. Tendo em vista que esses serão futuros profissionais gestores a respeito de uma doença que tem incidência em território nacional. A hipótese levantada e que impulsionou o projeto, foi que o conhecimento dos acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras seja de caráter básico. A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, na maioria dos casos, pode apresentar duas formas clinicas. Dengue clássica (DC) e febre hemorrágica da dengue (FHD). Realizou-se uma pesquisa de natureza quantitativa, na Faculdade São Francisco de Barreiras, em 2008. Foram realizados trinta e oito questionários nos cursos de agronomia e pedagogia do sétimo semestre. Os dados foram analisados e discutidos a seguira através de gráficos. Observou-se que os meios de comunicação fazem uma divulgação básica a respeito da dengue e que esses acadêmicos têm um bom conhecimento a respeito da mesma. Conclui-se que os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras saberão como se portar em um caso de dengue e poderão assim ajudar outras pessoas.


Palavras-chave: Dengue clássica, dengue hemorrágica, Aedes Aegypti.

Introdução:

Esse artigo tem como problemática a averiguação do nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos das FASB.
Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.9)
A dengue é uma doença febril aguda de etiologia viral e de evolução benigna, na forma clássica na maioria dos casos, é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem, e constitui um serio problema de saúde publica no mundo, especialmente na maioria dos países tropicais.

Diante disso foi levantada pelo grupo a seguinte pergunta, qual é o nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da FASB.
Tendo em vista que os meios de comunicação fazem divulgação básica a respeito da dengue, acredita-se que o nível de conhecimento dos acadêmicos da FASB a respeito dessa, é de caráter básico.
Esse estudo tem como objetivo geral apontar o grau de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da FASB, bem como objetivos específicos verificar as atitudes dos pesquisadores diante de um caso de dengue no seio familiar e apontar a capacidade de reconhecer os sintomas da dengue pelos acadêmicos pesquisados.
Projetos este justificados pela importância de avaliar o conhecimento de estudantes superiores, que consequentemente serão futuros profissionais gestores á respeito de uma doença que tem incidência em território nacional. Enfocando como esses se portariam diante de sinais, sintomas e modo de tratamento e prevenção da mesma.

Revisão de literatura:

A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna, na forma clássica, na maioria dos casos. Pode apresentar duas formas clinicas: Dengue clássica (DC) e febre hemorrágica da dengue (FHD).
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde publica no mundo, especialmente na maioria dos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti, o principal mosquito vetor. (Brasil, 1996, p.9)
As primeiras referências sobre a dengue no Brasil são do século XIX. Mariano, em 1917, fala que ocorreu uma epidemia da mesma no Rio de Janeiro, em 1846. Como a doença tinha características de uma doença famosa da época, caracterizada por mialgias e artrologias que os doentes apresentavam a dengue era denominada POLKA, ocorrendo mais de uma vez. No nordeste e no sul também houve muitos vestígios da dengue. Trajano Joaquim dos Reis, 1886, descreveu o quadro clinico durante surto em Curitiba. Antônio Pedro, 1923, relata surto de dengue no Rio de Janeiro e em Niterói entre 1922 e 1923 descrevendo o quadro clínico dos pacientes.
Sobre os vetores da dengue, os mosquitos Aedes se infectam após picarem indivíduos virêmicos e pela picada transferem o vírus ao homem susceptível, iniciando assim o ciclo de transmissão. (Fonseca e Figueiredo, 2006, p.347)
Segundo Fonseca e Figueiredo (2006, p.347).
O único animal reservatório a participar no ciclo transmissor do vírus dengue é o próprio homem. Porem, estudos de campo na Malásia documentaram manutenção do vírus da dengue em florestas, através de ciclos enzoóticos envolvendo mosquitos da copa de árvores Aedes (Finlaya) niverus e macacos.

A dengue começa repentinamente, semelhante ao vírus da gripe, trazendo febre, mal-estar generalizado, tosse e cefaléia, tendo sintomas característicos como: dores intensas nos músculos e nas juntas, regredindo os sintomas aproximadamente após uma semana, essa forma de dengue raramente é fatal e deixa seqüelas. A febre hemorrágica é muito mais grave, apesar de ter o mesmo quadro inicial da clássica, sendo seguida de choques e hemorragias no trato gastrointestinal e na pele.
O vetor do vírus dengue é também vetor da febre amarela. (Levinson e Jawetz, 2005, p.280).
Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.17)

A transmissão se faz pela picada no mosquito fêmea infectado, no ciclo homem - aedes aegypti - homem. O ataque do vetor infectado geralmente ocorre durante o dia sendo o mesmo adaptado ao ambiente urbano. Na sua fase larvária vive na água limpa e parada, na água armazenada para uso doméstico, ou em qualquer lugar onde haja água limpa acumulada.
Não há transmissão por contato direto de um doente ou em suas secreções com uma pessoa sadia, nem através de fontes de água ou alimento.

Após um período de incubação de dois a oito dias, períodos variáveis de pessoa para pessoa, as manifestações clínicas são observadas. Sendo assim classificadas em quatro grupos: o grupo das infecções assintomáticas, o da febre dengue subdividindo-se em febre da dengue clássica e febre indiferenciada (síndrome viral), e finalmente os quadros menos freqüentes, como por exemplo, a hepatite e aqueles que comprometem o sistema nervoso.
A dengue clássica é na maioria dos casos benigna e suas manifestações variam quanto à intensidade e tipos de sintomas, as características do vírus e a população afetada. A mesma é acompanhada de cefaléia intensa, dor retrocular, artralgias, mialgias e manifestações gastrintestinais como, por exemplo, vômitos e anorexia. Em alguns casos, podem ocorrer fenômenos hemorrágicos discretos como epistaxe, petíquias e gengivorragias, porém podem não caracterizar um caso de dengue hemorrágica. Esses sintomas variam de pessoas para pessoas. Nas crianças, no entanto a dengue pode ser assintomática ou pode se manifestar como febre indiferenciada e acompanhada também de enxatema maculopapular.
A dengue hemorrágica (DHF/DSS), no que diz respeito a forma de se iniciar, é similar a forma clássica da dengue, com febre alta, náuseas e vômitos, artralgias e mialgias. No segundo ou no terceiro dia de doença, os fenômenos hemorrágicos começam a surgir, com petéquias na face, véu palatino, axilas e extremidades. Podem ser realizados alguns testes como o de torniquete positivo pela insuflação de um esfigmomanômetro, o que pode preceder o surgimento espontâneo das sufusões hemorrágicas. Pode ser feito também o exame físico, sendo observado fígado palpável e doloroso.
A síndrome de choque da dengue, começa surgir entre o terceiro e o sétimo dia de doença, e se mantém crítico por doze á vinte e quatro horas. Nesse caso os pacientes mostram-se agitados e em alguns casos até apresentam dor abdominal. Se não houver tratamento adequado, o óbito muitas vezes ocorre entre quatro a seis horas. Fonseca e Figueiredo (2006, p.351).
Segundo Ministério as Saúde (BRASIL, 1996, p.25).
Para viabilizar as ações de vigilância epidemiológica da dengue é imprescindível contar com uma rede de laboratórios organizada e eficiente, que cubra todo o território nacional. De forma geral, o diagnóstico laboratorial de dengue tem como finalidade: a confirmação laboratorial sorológica ou virológica, da doença; a identificação dos sorotipos circulantes; a determinação dos níveis de transmissão da doença por meio dos inquéritos soro-epidemiológico.

Há dois métodos fundamentais para se estabelecer um diagnóstico sistemático da dengue em laboratório, os diagnósticos viralógicos e os diagnósticos sorológicos.
Para que os laboratórios possam trabalhar com dengue, devem exercer atividades que sejam diretamente relacionadas ao diagnóstico de casos humanos; detecção viral a partir dos artrópodes ? vetores e promover identificação sorotípica dos vírus isolados. Fonseca e Figueiredo (2005, p.353).
É indispensável instruir, tanto o paciente como sua família sobre o aparecimento dos sinais de alerta, que precisa ser observada. Orientar os familiares para a procura imediata de atendimento médico hospitalar e de emergência nos locais previamente definidos. Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.49).
Até o momento, não existe uma droga que seja antiviral em uso clínico e que esta tenha uma ação efetiva contra o vírus dengue. Os tratamentos sintomáticos da febre, cefaléia, mialgias e artralgias devem ser realizados nos casos benignos e de febre indiferenciada, porem, deve-se evitar o uso de salicilatos, pos estes podem causar hemorragias digestivas, é recomendado, portanto o uso do paracetamol.
Se pudéssemos contar com uma vacina que nos prevenisse contra o vírus da dengue, teríamos uma preocupação a menos. Infelizmente essa realidade não é possível até então, tendo em vista as próprias características do vírus. O surgimento de alguns problemas retardam o processo de descoberta da vacina, entre ele temos: o vírus dengue não atinge altos títulos quando inoculados em camundongos, em cultura de células aceitas para produção de vacina, eliminando assim a possibilidade de produção em massa de vacinas inativadas. Outro problema é que grande parte desse trabelho tem se concentrado na produção de vacinas de vírus atenuado para os quatro tipos de dengue, devido à hipótese do aumento da infecção, mediada pelo sistema imune. A vacina eficaz para combate do vírus dengue, tem a necessidade de ser tetravalente.
Após ter reconhecido que a vacina é a maneira mais barata e mais eficaz de todas as intervenções médicas modernas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu um programa de estudo na Tailândia. Fonseca e Figueiredo ( 2006).

Metodologia:

Segundo Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa

Metodologia é o estudo científico dos métodos. Arte de guiar o espírito na investigação da verdade. Parte da Lógica que se ocupa dos métodos do raciocínio, em oposição à Lógica Formal, teoria dos procedimentos de ensino, geral ou particular para cada disciplina; didática teórica.

4.1 Características da pesquisa
O artigo se caracterizou como uma pesquisa quantitativa e descritiva de campo. Foi utilizada a seguinte técnica: questionário fechado composto de 10 perguntas (ver apêndice A), que permitiu assim a percepção da realidade do conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos envolvidos na pesquisa.

4.2 Local de coleta
Essa pesquisa foi desenvolvida no interior do estado da Bahia, na cidade de Barreiras, que possui aproximadamente uma população de 120mil habitantes distribuídos em uma área de aproximadamente 8000 km².
Conta com uma rede pública de saúde na qual temos: dois hospitais públicos de saúde, um hospital particular conveniado ao SUS, uma maternidade municipal, um centro de referencia, alguns postos de saúde, uma quantia relevante de PSFs espalhados por vários bairros da cidade.
Tivemos como cenário de coleta de dados a Faculdade São Francisco de Barreiras, localizada na BR 135. Contando com 10 cursos, e realização de cursos de pós-graduação. Conta também com aproximadamente 240 funcionários. Inaugurada no ano de 1999, possui desenvolvimento continuo, sendo hoje a faculdade que integra o maior número de cursos e alunos no oeste baiano.

4.3 Sujeitos Participantes
Os sujeitos participantes da pesquisa foram os acadêmicos dos cursos de agronomia e pedagogia, que totalizou trinta e oito questionários, tendo como critério de inclusão dessa pesquisa ser alunos do último semestre dos cursos acima citados. Justifica-se o critério pelo fato desses profissionais já estarem em campo de estágio, tendo contato direto com os membros da população suscetível ao contato com o agente transmissor do vírus da dengue.

4.4 Procedimento de Coleta
Como forma de coleta de dados foi desenvolvida a seguinte técnica: aplicação de questionário fechado (apêndice A), contendo 10 perguntas, entregue pelo grupo nas mãos dos sujeitos participantes.
Foi solicitada a permissão dos coordenadores para que a aplicação do questionário fosse realizada em classe no horário corrente de aula, tendo sido a mesma antecipada mediante autorização dos sujeitos envolvidos na pesquisa, conforme regras estabelecidas nas considerações éticas.

4.5 Considerações Éticas
De acordo com Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa "Considerações éticas é parte da filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão".
Esse projeto foi encaminhado para a Comissão de Ética e Pesquisa da instituição envolvida (Faculdade São Francisco de Barreiras) para devida apreciação e autorização formal para a realização do projeto.
Os participantes do projeto foram convidados a participar da pesquisa, e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, elaborado conforme a Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde (apêndice B).
Em relação a isso, os participantes não foram identificados por nome ou qualquer descrição que permita caracteriza-los, assim garantindo o sigilo das informações obtidas. Também foi respeitada a possibilidade de desistência, assegurando ainda a isenção de danos ou custos.

4.6 Análise de Dados
A analise dos dados recebeu tratamento estatístico que foi exposto através de gráfico.

Resultados e Análise:

Segundo Mistério da Saúde (BRASIL, 1996, p.17) "A transmissão se faz pela picada do mosquito fêmea infectado, no ciclo homem ? aedes aegypti ? homem. O ataque do vetor infectado geralmente ocorre durante o dia sendo o mesmo adaptado ao ambiente urbano".

Gráfico 1: Percentual de erros e acertos sobre o transmissor da Dengue.
Quando questionados sobre o transmissor da dengue, 92.1% dos sujeitos participantes acertaram, respondendo que a Dengue é uma virose causada pela picada do mosquito Aedes Aegypti fêmea, comprovando assim que se tem um conhecimento básico sobre o vetor do vírus dengue.
A dengue começa repentinamente semelhante com o vírus da gripe, trazendo febre, mal-estar generalizado, tosse e cefaléia, tendo sintomas característicos como: dores intensas nos músculos e nas juntas, regredindo os sintomas aproximadamente após uma semana. Levinson e Jawetz (2005,p.280)


Gráfico 2: Percentual de erros e acertos sobre os sintomas da Dengue.

Ao serem questionados sobre os sintomas da dengue,94.73% dos sujeitos participantes acertaram,respondendo que os sintomas da dengue são dores nas articulações, febre alta persistente,corpo,falta de apetite, mostrando que poderão vir a suspeitar de um caso de dengue e ajudar outras pessoas.
Segundo Ministério da Saúde ( BRASIL 1996,p.22)
O teste feito para se constatar a dengue é a prova do laço,que é realizada inflando-se o manguito do tensiômetro na pressão média entre a pressão arterial máxima e a mínima do paciente,mantendo-se a pressão exercida nesse ponto por cinco minutos.O teste se faz positivo quando aparecem vinte ou mais petéquias no local de pressão ou abaixo,em uma área de 2,5 cm2.Pode ser negativo ou levemente positivo durante a fase de choque,tornando- se positivo na fase de recuperação do choque.

Gráfico 3: Percentual de erros e acertos sobre e teste para diagnosticar a Dengue.

Quando questionados sobre o teste para diagnosticar a dengue,60.52% dos sujeitos participantes acertaram, respondendo que o teste para diagnosticar a dengue é a Prova do Laço, comprovando que a mídia passa um conhecimento básico.
A dengue hemorrágica (DHF/DSS),no que diz respeito a forma de se iniciar,é similar a forma clássica da dengue,com febre alta,náuseas e vômitos,artralgias e mialgias,porém é a fase mais agravante da dengue. No segundo ou no terceiro dia de doença, os fenômenos hemorrágicos começam a surgir, com petéquias na face,véu palatino,axilas e extremidades.Fosnseca e Figueiredo (2006,p.351).

Gráfico 4: Percentual de erros e acertos sobre o agravante da Dengue.
Ao serem questionados sobre o agravante da dengue,81.54% dos sujeitos participantes acertaram,indicando como agravante os quadros hemorrágicos, comprovando que a mídia está trabalhando bem sobre os tipos de dengue e seu agravante.
Até o momento, não existe uma droga que seja antiviral em uso clínico e que esta tenha uma ação efetiva contra o vírus dengue.Os tratamentos sintomáticos da febre,cefaléias,mialgias e artralgias devem ser realizados nos casos benignos e de febre indiferenciada,porém,deve-se evitar o uso de salicilatos,pois estes podem causar hemorragias digestivas.é recomendado portanto o uso do paracetamol. .Fosnseca e Figueiredo (2006).

Gráfico 5: Percentual de erros e acertos sobre a substância que deve ser excluída o uso em caso de suspeita de Dengue.
Quando questionados sobre a substância que deve ser excluída o uso em caso de dengue,63.15 dos sujeitos participantes acertaram, indicando que em suspeita de Dengue não deve-se ingerir ácidoacetilssalicilico ( AAS),comprovando que vão saber o que não devem ingerir suspeitando de um caso dengue.
Deve-se evitar o uso de salicilatos,pois estes podem causar hemorragias digestivas é recomendado portanto o uso do paracetamol. .(Fosnseca e Figueiredo, 2006).

Gráfico 6: Percentual de erros e acertos sobre o que se deve ingerir com suspeita de Dengue na impossibilidade de se dirigir a uma unidade de saúde.
Quando questionados sobre o que se deve ingerir com suspeita de dengue na impossibilidade de se dirigir a uma unidade de saúde, 92.1% dos sujeitos participantes acertaram, indicando que nessa situação deve-se fazer uso de paracetamol e hidratação oral em abundância evitando assim o risco de hemorragia, mostrando que não cometeram o erro de ingerir uma medicação errada e agravar seu estado.
O mosquito aedes aegypti na sua fase lavaria,habita em água limpa e parada,em água armazenada para uso doméstico,ou em qualquer lugar que haja água limpa e acumulada.Ministério da Saúde (BRASIL,1996,p.17).

Gráfico 7: Percentual de erros e acertos sobre os locais mais propícipos à proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Ao serem questionados sobre locais mais propícios à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, 100% dos sujeitos participantes acertaram, indicando como esses locais água limpa e parada, inclusive vasos de plantas, baldes, garrafas, pneus velhos e etc. Comprovando assim que se tem um amplo conhecimento, sem dúvidas o que se deve fazer para evitar a dengue é o que a mídia mais propaga.
Se pudéssemos contar com uma vacina que nos prevenisse contra o vírus da dengue,teríamos uma preocupação a menos..Infelizmente essa realidade não é possível até então,tendo em vista as próprias características do vírus.O surgimento de alguns problemas retardam o processo de descoberta da vacina. .Fosnseca e Figueiredo (2006).

Gráfico 8: Percentual de erros e acertos sobre o tratamento da Dengue.
Quando questionados sobre o tratamento da dengue, 84.21% dos sujeitos participantes acertaram,indicando que a Dengue é uma doença viral que tem tratamento.Mostrando que a mídia precisa trabalhar um pouco mais a respeito das formas de tratamento da dengue.
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitue um sério problema de saúde pública no mundo,especialmente na maioria dos países tropicais onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti,o principal mosquito vetor.Ministério da Saúde (BRASIL,1996,p.9).

Gráfico 9: Percentual de erros e acertos sobre lugar onde mais se tem infectado pessoas com o vírus da Dengue.
Ao serem questionados sobre o lugar onde mais se tem infectado pessoas com o vírus da dengue, 63.15% dos sujeitos participantes acertaram,indicando que a Dengue tem infectado e matado pessoas em todo o mundo e principalmente nos países tropicais.Mostrando que as pessoas devem procura obter mais conhecimento.
Os sujeitos participantes mostraram que tem um bom conhecimento sobre a dengue, porém conhecimento nunca é de mais e sempre ajuda.

Gráfico 10: Percentual de quantos dos sujeitos participantes irão procurar saber mais sobre a Dengue.
Ao responderem uma pergunta para saber se os sujeitos participantes iriam procurar saber mais sobre a dengue ou se eles achavam que o conhecimento era inútil, 92.1% responderam que iriam procurar saber mais,porém o esperado seria que todos tivessem vontade de procurassem pois a dengue pois esta está cada vez mais afetando pessoas no mundo inteiro.

Considerações Finais:
Esse artigo teve como objetivos apontar o grau de conhecimento sobre a Dengue entre os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras,bem como verificar as atitudes dos pesquisados diante de um caso de Dengue no seio familiar e apontar a capacidade de reconhecer os sintomas de Dengue pelos acadêmicos pesquisados,tendo sido portanto alcançados.comprovando que os acadêmicos tem um conhecimento básico, que saberão se portar diante de um caso de Dengue no seio familiar e que poderão ajudar outras pessoas.Teve-se muitos pontos positivos,fomos bem recebidos por todos, obtendo assim a atenção dos pesquisados.
Recomenda-se trabalhar mais o tema Dengue pelo fato de que essa doença acomete pessoas em todo o mundo, havendo necessidade de palestras para conscientizar toda a população.

Referências:

BRASIL M.S. ? Manual de Dengue,Vigilância epidemiológica e atenção ao doente. 2ª edição ? Brasília: DEOPE, 1996.

LEVINSON E JAWETZ. Microbiologia médica Imunologia. Editora Artmed.
7ª edição, 2005.
FONSECA E FIGUEIREDO. Tratado de infectologia. Editora Atheneu.
3ª edição, 2006. Volume 1.






CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DA FASB
ACERCA DA DENGUE

ADAIL OLIVEIRA¹
JOSÉ HENRIQUE¹
MAXSUELMA SOUZA¹
ALESSANDRA RODRIGUES¹
THAÍS MOURA
ANA PAULA STEFFENS ²



Resumo:
O artigo relata uma pesquisa, a qual teve como pergunta norteadora, qual o nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras? Objetivou-se apontar o grau de conhecimento dos mesmos a respeito da dengue, verificar as atitudes dos pesquisados diante de um caso de dengue no seio familiar e apontar a capacidade dos mesmos de reconhecer os sintomas os sintomas da dengue. Tendo em vista que esses serão futuros profissionais gestores a respeito de uma doença que tem incidência em território nacional. A hipótese levantada e que impulsionou o projeto, foi que o conhecimento dos acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras seja de caráter básico. A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna na forma clássica, na maioria dos casos, pode apresentar duas formas clinicas. Dengue clássica (DC) e febre hemorrágica da dengue (FHD). Realizou-se uma pesquisa de natureza quantitativa, na Faculdade São Francisco de Barreiras, em 2008. Foram realizados trinta e oito questionários nos cursos de agronomia e pedagogia do sétimo semestre. Os dados foram analisados e discutidos a seguira através de gráficos. Observou-se que os meios de comunicação fazem uma divulgação básica a respeito da dengue e que esses acadêmicos têm um bom conhecimento a respeito da mesma. Conclui-se que os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras saberão como se portar em um caso de dengue e poderão assim ajudar outras pessoas.


Palavras-chave: Dengue clássica, dengue hemorrágica, Aedes Aegypti.

Introdução:

Esse artigo tem como problemática a averiguação do nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos das FASB.
Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.9)
A dengue é uma doença febril aguda de etiologia viral e de evolução benigna, na forma clássica na maioria dos casos, é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem, e constitui um serio problema de saúde publica no mundo, especialmente na maioria dos países tropicais.

Diante disso foi levantada pelo grupo a seguinte pergunta, qual é o nível de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da FASB.
Tendo em vista que os meios de comunicação fazem divulgação básica a respeito da dengue, acredita-se que o nível de conhecimento dos acadêmicos da FASB a respeito dessa, é de caráter básico.
Esse estudo tem como objetivo geral apontar o grau de conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos da FASB, bem como objetivos específicos verificar as atitudes dos pesquisadores diante de um caso de dengue no seio familiar e apontar a capacidade de reconhecer os sintomas da dengue pelos acadêmicos pesquisados.
Projetos este justificados pela importância de avaliar o conhecimento de estudantes superiores, que consequentemente serão futuros profissionais gestores á respeito de uma doença que tem incidência em território nacional. Enfocando como esses se portariam diante de sinais, sintomas e modo de tratamento e prevenção da mesma.

Revisão de literatura:

A dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e de evolução benigna, na forma clássica, na maioria dos casos. Pode apresentar duas formas clinicas: Dengue clássica (DC) e febre hemorrágica da dengue (FHD).
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde publica no mundo, especialmente na maioria dos países tropicais, onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti, o principal mosquito vetor. (Brasil, 1996, p.9)
As primeiras referências sobre a dengue no Brasil são do século XIX. Mariano, em 1917, fala que ocorreu uma epidemia da mesma no Rio de Janeiro, em 1846. Como a doença tinha características de uma doença famosa da época, caracterizada por mialgias e artrologias que os doentes apresentavam a dengue era denominada POLKA, ocorrendo mais de uma vez. No nordeste e no sul também houve muitos vestígios da dengue. Trajano Joaquim dos Reis, 1886, descreveu o quadro clinico durante surto em Curitiba. Antônio Pedro, 1923, relata surto de dengue no Rio de Janeiro e em Niterói entre 1922 e 1923 descrevendo o quadro clínico dos pacientes.
Sobre os vetores da dengue, os mosquitos Aedes se infectam após picarem indivíduos virêmicos e pela picada transferem o vírus ao homem susceptível, iniciando assim o ciclo de transmissão. (Fonseca e Figueiredo, 2006, p.347)
Segundo Fonseca e Figueiredo (2006, p.347).
O único animal reservatório a participar no ciclo transmissor do vírus dengue é o próprio homem. Porem, estudos de campo na Malásia documentaram manutenção do vírus da dengue em florestas, através de ciclos enzoóticos envolvendo mosquitos da copa de árvores Aedes (Finlaya) niverus e macacos.

A dengue começa repentinamente, semelhante ao vírus da gripe, trazendo febre, mal-estar generalizado, tosse e cefaléia, tendo sintomas característicos como: dores intensas nos músculos e nas juntas, regredindo os sintomas aproximadamente após uma semana, essa forma de dengue raramente é fatal e deixa seqüelas. A febre hemorrágica é muito mais grave, apesar de ter o mesmo quadro inicial da clássica, sendo seguida de choques e hemorragias no trato gastrointestinal e na pele.
O vetor do vírus dengue é também vetor da febre amarela. (Levinson e Jawetz, 2005, p.280).
Segundo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.17)

A transmissão se faz pela picada no mosquito fêmea infectado, no ciclo homem - aedes aegypti - homem. O ataque do vetor infectado geralmente ocorre durante o dia sendo o mesmo adaptado ao ambiente urbano. Na sua fase larvária vive na água limpa e parada, na água armazenada para uso doméstico, ou em qualquer lugar onde haja água limpa acumulada.
Não há transmissão por contato direto de um doente ou em suas secreções com uma pessoa sadia, nem através de fontes de água ou alimento.

Após um período de incubação de dois a oito dias, períodos variáveis de pessoa para pessoa, as manifestações clínicas são observadas. Sendo assim classificadas em quatro grupos: o grupo das infecções assintomáticas, o da febre dengue subdividindo-se em febre da dengue clássica e febre indiferenciada (síndrome viral), e finalmente os quadros menos freqüentes, como por exemplo, a hepatite e aqueles que comprometem o sistema nervoso.
A dengue clássica é na maioria dos casos benigna e suas manifestações variam quanto à intensidade e tipos de sintomas, as características do vírus e a população afetada. A mesma é acompanhada de cefaléia intensa, dor retrocular, artralgias, mialgias e manifestações gastrintestinais como, por exemplo, vômitos e anorexia. Em alguns casos, podem ocorrer fenômenos hemorrágicos discretos como epistaxe, petíquias e gengivorragias, porém podem não caracterizar um caso de dengue hemorrágica. Esses sintomas variam de pessoas para pessoas. Nas crianças, no entanto a dengue pode ser assintomática ou pode se manifestar como febre indiferenciada e acompanhada também de enxatema maculopapular.
A dengue hemorrágica (DHF/DSS), no que diz respeito a forma de se iniciar, é similar a forma clássica da dengue, com febre alta, náuseas e vômitos, artralgias e mialgias. No segundo ou no terceiro dia de doença, os fenômenos hemorrágicos começam a surgir, com petéquias na face, véu palatino, axilas e extremidades. Podem ser realizados alguns testes como o de torniquete positivo pela insuflação de um esfigmomanômetro, o que pode preceder o surgimento espontâneo das sufusões hemorrágicas. Pode ser feito também o exame físico, sendo observado fígado palpável e doloroso.
A síndrome de choque da dengue, começa surgir entre o terceiro e o sétimo dia de doença, e se mantém crítico por doze á vinte e quatro horas. Nesse caso os pacientes mostram-se agitados e em alguns casos até apresentam dor abdominal. Se não houver tratamento adequado, o óbito muitas vezes ocorre entre quatro a seis horas. Fonseca e Figueiredo (2006, p.351).
Segundo Ministério as Saúde (BRASIL, 1996, p.25).
Para viabilizar as ações de vigilância epidemiológica da dengue é imprescindível contar com uma rede de laboratórios organizada e eficiente, que cubra todo o território nacional. De forma geral, o diagnóstico laboratorial de dengue tem como finalidade: a confirmação laboratorial sorológica ou virológica, da doença; a identificação dos sorotipos circulantes; a determinação dos níveis de transmissão da doença por meio dos inquéritos soro-epidemiológico.

Há dois métodos fundamentais para se estabelecer um diagnóstico sistemático da dengue em laboratório, os diagnósticos viralógicos e os diagnósticos sorológicos.
Para que os laboratórios possam trabalhar com dengue, devem exercer atividades que sejam diretamente relacionadas ao diagnóstico de casos humanos; detecção viral a partir dos artrópodes ? vetores e promover identificação sorotípica dos vírus isolados. Fonseca e Figueiredo (2005, p.353).
É indispensável instruir, tanto o paciente como sua família sobre o aparecimento dos sinais de alerta, que precisa ser observada. Orientar os familiares para a procura imediata de atendimento médico hospitalar e de emergência nos locais previamente definidos. Ministério da Saúde (BRASIL, 1996, p.49).
Até o momento, não existe uma droga que seja antiviral em uso clínico e que esta tenha uma ação efetiva contra o vírus dengue. Os tratamentos sintomáticos da febre, cefaléia, mialgias e artralgias devem ser realizados nos casos benignos e de febre indiferenciada, porem, deve-se evitar o uso de salicilatos, pos estes podem causar hemorragias digestivas, é recomendado, portanto o uso do paracetamol.
Se pudéssemos contar com uma vacina que nos prevenisse contra o vírus da dengue, teríamos uma preocupação a menos. Infelizmente essa realidade não é possível até então, tendo em vista as próprias características do vírus. O surgimento de alguns problemas retardam o processo de descoberta da vacina, entre ele temos: o vírus dengue não atinge altos títulos quando inoculados em camundongos, em cultura de células aceitas para produção de vacina, eliminando assim a possibilidade de produção em massa de vacinas inativadas. Outro problema é que grande parte desse trabelho tem se concentrado na produção de vacinas de vírus atenuado para os quatro tipos de dengue, devido à hipótese do aumento da infecção, mediada pelo sistema imune. A vacina eficaz para combate do vírus dengue, tem a necessidade de ser tetravalente.
Após ter reconhecido que a vacina é a maneira mais barata e mais eficaz de todas as intervenções médicas modernas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu um programa de estudo na Tailândia. Fonseca e Figueiredo ( 2006).

Metodologia:

Segundo Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa

Metodologia é o estudo científico dos métodos. Arte de guiar o espírito na investigação da verdade. Parte da Lógica que se ocupa dos métodos do raciocínio, em oposição à Lógica Formal, teoria dos procedimentos de ensino, geral ou particular para cada disciplina; didática teórica.

4.1 Características da pesquisa
O artigo se caracterizou como uma pesquisa quantitativa e descritiva de campo. Foi utilizada a seguinte técnica: questionário fechado composto de 10 perguntas (ver apêndice A), que permitiu assim a percepção da realidade do conhecimento sobre a dengue entre os acadêmicos envolvidos na pesquisa.

4.2 Local de coleta
Essa pesquisa foi desenvolvida no interior do estado da Bahia, na cidade de Barreiras, que possui aproximadamente uma população de 120mil habitantes distribuídos em uma área de aproximadamente 8000 km².
Conta com uma rede pública de saúde na qual temos: dois hospitais públicos de saúde, um hospital particular conveniado ao SUS, uma maternidade municipal, um centro de referencia, alguns postos de saúde, uma quantia relevante de PSFs espalhados por vários bairros da cidade.
Tivemos como cenário de coleta de dados a Faculdade São Francisco de Barreiras, localizada na BR 135. Contando com 10 cursos, e realização de cursos de pós-graduação. Conta também com aproximadamente 240 funcionários. Inaugurada no ano de 1999, possui desenvolvimento continuo, sendo hoje a faculdade que integra o maior número de cursos e alunos no oeste baiano.

4.3 Sujeitos Participantes
Os sujeitos participantes da pesquisa foram os acadêmicos dos cursos de agronomia e pedagogia, que totalizou trinta e oito questionários, tendo como critério de inclusão dessa pesquisa ser alunos do último semestre dos cursos acima citados. Justifica-se o critério pelo fato desses profissionais já estarem em campo de estágio, tendo contato direto com os membros da população suscetível ao contato com o agente transmissor do vírus da dengue.

4.4 Procedimento de Coleta
Como forma de coleta de dados foi desenvolvida a seguinte técnica: aplicação de questionário fechado (apêndice A), contendo 10 perguntas, entregue pelo grupo nas mãos dos sujeitos participantes.
Foi solicitada a permissão dos coordenadores para que a aplicação do questionário fosse realizada em classe no horário corrente de aula, tendo sido a mesma antecipada mediante autorização dos sujeitos envolvidos na pesquisa, conforme regras estabelecidas nas considerações éticas.

4.5 Considerações Éticas
De acordo com Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa "Considerações éticas é parte da filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão".
Esse projeto foi encaminhado para a Comissão de Ética e Pesquisa da instituição envolvida (Faculdade São Francisco de Barreiras) para devida apreciação e autorização formal para a realização do projeto.
Os participantes do projeto foram convidados a participar da pesquisa, e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, elaborado conforme a Resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde (apêndice B).
Em relação a isso, os participantes não foram identificados por nome ou qualquer descrição que permita caracteriza-los, assim garantindo o sigilo das informações obtidas. Também foi respeitada a possibilidade de desistência, assegurando ainda a isenção de danos ou custos.

4.6 Análise de Dados
A analise dos dados recebeu tratamento estatístico que foi exposto através de gráfico.

Resultados e Análise:

Segundo Mistério da Saúde (BRASIL, 1996, p.17) "A transmissão se faz pela picada do mosquito fêmea infectado, no ciclo homem ? aedes aegypti ? homem. O ataque do vetor infectado geralmente ocorre durante o dia sendo o mesmo adaptado ao ambiente urbano".

Gráfico 1: Percentual de erros e acertos sobre o transmissor da Dengue.
Quando questionados sobre o transmissor da dengue, 92.1% dos sujeitos participantes acertaram, respondendo que a Dengue é uma virose causada pela picada do mosquito Aedes Aegypti fêmea, comprovando assim que se tem um conhecimento básico sobre o vetor do vírus dengue.
A dengue começa repentinamente semelhante com o vírus da gripe, trazendo febre, mal-estar generalizado, tosse e cefaléia, tendo sintomas característicos como: dores intensas nos músculos e nas juntas, regredindo os sintomas aproximadamente após uma semana. Levinson e Jawetz (2005,p.280)


Gráfico 2: Percentual de erros e acertos sobre os sintomas da Dengue.

Ao serem questionados sobre os sintomas da dengue,94.73% dos sujeitos participantes acertaram,respondendo que os sintomas da dengue são dores nas articulações, febre alta persistente,corpo,falta de apetite, mostrando que poderão vir a suspeitar de um caso de dengue e ajudar outras pessoas.
Segundo Ministério da Saúde ( BRASIL 1996,p.22)
O teste feito para se constatar a dengue é a prova do laço,que é realizada inflando-se o manguito do tensiômetro na pressão média entre a pressão arterial máxima e a mínima do paciente,mantendo-se a pressão exercida nesse ponto por cinco minutos.O teste se faz positivo quando aparecem vinte ou mais petéquias no local de pressão ou abaixo,em uma área de 2,5 cm2.Pode ser negativo ou levemente positivo durante a fase de choque,tornando- se positivo na fase de recuperação do choque.

Gráfico 3: Percentual de erros e acertos sobre e teste para diagnosticar a Dengue.

Quando questionados sobre o teste para diagnosticar a dengue,60.52% dos sujeitos participantes acertaram, respondendo que o teste para diagnosticar a dengue é a Prova do Laço, comprovando que a mídia passa um conhecimento básico.
A dengue hemorrágica (DHF/DSS),no que diz respeito a forma de se iniciar,é similar a forma clássica da dengue,com febre alta,náuseas e vômitos,artralgias e mialgias,porém é a fase mais agravante da dengue. No segundo ou no terceiro dia de doença, os fenômenos hemorrágicos começam a surgir, com petéquias na face,véu palatino,axilas e extremidades.Fosnseca e Figueiredo (2006,p.351).

Gráfico 4: Percentual de erros e acertos sobre o agravante da Dengue.
Ao serem questionados sobre o agravante da dengue,81.54% dos sujeitos participantes acertaram,indicando como agravante os quadros hemorrágicos, comprovando que a mídia está trabalhando bem sobre os tipos de dengue e seu agravante.
Até o momento, não existe uma droga que seja antiviral em uso clínico e que esta tenha uma ação efetiva contra o vírus dengue.Os tratamentos sintomáticos da febre,cefaléias,mialgias e artralgias devem ser realizados nos casos benignos e de febre indiferenciada,porém,deve-se evitar o uso de salicilatos,pois estes podem causar hemorragias digestivas.é recomendado portanto o uso do paracetamol. .Fosnseca e Figueiredo (2006).

Gráfico 5: Percentual de erros e acertos sobre a substância que deve ser excluída o uso em caso de suspeita de Dengue.
Quando questionados sobre a substância que deve ser excluída o uso em caso de dengue,63.15 dos sujeitos participantes acertaram, indicando que em suspeita de Dengue não deve-se ingerir ácidoacetilssalicilico ( AAS),comprovando que vão saber o que não devem ingerir suspeitando de um caso dengue.
Deve-se evitar o uso de salicilatos,pois estes podem causar hemorragias digestivas é recomendado portanto o uso do paracetamol. .(Fosnseca e Figueiredo, 2006).

Gráfico 6: Percentual de erros e acertos sobre o que se deve ingerir com suspeita de Dengue na impossibilidade de se dirigir a uma unidade de saúde.
Quando questionados sobre o que se deve ingerir com suspeita de dengue na impossibilidade de se dirigir a uma unidade de saúde, 92.1% dos sujeitos participantes acertaram, indicando que nessa situação deve-se fazer uso de paracetamol e hidratação oral em abundância evitando assim o risco de hemorragia, mostrando que não cometeram o erro de ingerir uma medicação errada e agravar seu estado.
O mosquito aedes aegypti na sua fase lavaria,habita em água limpa e parada,em água armazenada para uso doméstico,ou em qualquer lugar que haja água limpa e acumulada.Ministério da Saúde (BRASIL,1996,p.17).

Gráfico 7: Percentual de erros e acertos sobre os locais mais propícipos à proliferação do mosquito Aedes Aegypti.
Ao serem questionados sobre locais mais propícios à proliferação do mosquito Aedes Aegypti, 100% dos sujeitos participantes acertaram, indicando como esses locais água limpa e parada, inclusive vasos de plantas, baldes, garrafas, pneus velhos e etc. Comprovando assim que se tem um amplo conhecimento, sem dúvidas o que se deve fazer para evitar a dengue é o que a mídia mais propaga.
Se pudéssemos contar com uma vacina que nos prevenisse contra o vírus da dengue,teríamos uma preocupação a menos..Infelizmente essa realidade não é possível até então,tendo em vista as próprias características do vírus.O surgimento de alguns problemas retardam o processo de descoberta da vacina. .Fosnseca e Figueiredo (2006).

Gráfico 8: Percentual de erros e acertos sobre o tratamento da Dengue.
Quando questionados sobre o tratamento da dengue, 84.21% dos sujeitos participantes acertaram,indicando que a Dengue é uma doença viral que tem tratamento.Mostrando que a mídia precisa trabalhar um pouco mais a respeito das formas de tratamento da dengue.
A dengue é hoje a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitue um sério problema de saúde pública no mundo,especialmente na maioria dos países tropicais onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes Aegypti,o principal mosquito vetor.Ministério da Saúde (BRASIL,1996,p.9).

Gráfico 9: Percentual de erros e acertos sobre lugar onde mais se tem infectado pessoas com o vírus da Dengue.
Ao serem questionados sobre o lugar onde mais se tem infectado pessoas com o vírus da dengue, 63.15% dos sujeitos participantes acertaram,indicando que a Dengue tem infectado e matado pessoas em todo o mundo e principalmente nos países tropicais.Mostrando que as pessoas devem procura obter mais conhecimento.
Os sujeitos participantes mostraram que tem um bom conhecimento sobre a dengue, porém conhecimento nunca é de mais e sempre ajuda.

Gráfico 10: Percentual de quantos dos sujeitos participantes irão procurar saber mais sobre a Dengue.
Ao responderem uma pergunta para saber se os sujeitos participantes iriam procurar saber mais sobre a dengue ou se eles achavam que o conhecimento era inútil, 92.1% responderam que iriam procurar saber mais,porém o esperado seria que todos tivessem vontade de procurassem pois a dengue pois esta está cada vez mais afetando pessoas no mundo inteiro.

Considerações Finais:
Esse artigo teve como objetivos apontar o grau de conhecimento sobre a Dengue entre os acadêmicos da Faculdade São Francisco de Barreiras,bem como verificar as atitudes dos pesquisados diante de um caso de Dengue no seio familiar e apontar a capacidade de reconhecer os sintomas de Dengue pelos acadêmicos pesquisados,tendo sido portanto alcançados.comprovando que os acadêmicos tem um conhecimento básico, que saberão se portar diante de um caso de Dengue no seio familiar e que poderão ajudar outras pessoas.Teve-se muitos pontos positivos,fomos bem recebidos por todos, obtendo assim a atenção dos pesquisados.
Recomenda-se trabalhar mais o tema Dengue pelo fato de que essa doença acomete pessoas em todo o mundo, havendo necessidade de palestras para conscientizar toda a população.

Referências:

BRASIL M.S. ? Manual de Dengue,Vigilância epidemiológica e atenção ao doente. 2ª edição ? Brasília: DEOPE, 1996.

LEVINSON E JAWETZ. Microbiologia médica Imunologia. Editora Artmed.
7ª edição, 2005.
FONSECA E FIGUEIREDO. Tratado de infectologia. Editora Atheneu.
3ª edição, 2006. Volume 1.






















Autor: Alessandra Rodrigues De Oliveira


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