O Conhecimento dos Acadêmicos de Enfermagem Sobre Hemoterapia e Segurança Transfusional
RESUMO
Os riscos presente na transfusão de sangue e hemoderivados podem ser conseqüentes de procedimentos inadequados devido à falta de conhecimento dos profissionais responsáveis pela transfusão. O presente estudo tem como objeto de estudo o conhecimento dos acadêmicos de Enfermagem sobre os cuidados de enfermagem na hemoterapia e segurança transfusional. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, tendo como método o estudo de caso. O presente estudo foi realizado em uma instituição particular de ensino superior situada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde os sujeitos do estudo foram acadêmicos de enfermagem do 8º período. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semi-estruturada com perguntas fechadas. Os participantes foram devidamente informados dos objetivos e condições da pesquisa e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Os resultados apontaram que os acadêmicos têm mais conhecimento do que deve ser feito diante de uma reação transfusional suspeita em relação ao componente que está sendo transfundido do que quais são os cuidados pré e intra transfusionais. A avaliação do conhecimento evidenciou uma grande necessidade de maior abordagem do tema na graduação.
Palavras-chaves: Hemoterapia; Enfermagem; Segurança Transfusional.
INTRODUÇÃO
Apesar do avanço da tecnologia na medicina ainda não foi descoberto nenhum componente que substitua o sangue humano. A transfusão de sangue tem sido muito importante como suporte na realização de muitos tratamentos, como os transplantes, quimioterapia e diversas cirurgias.
Por isso a necessidade da doação voluntária de sangue, que muitas vezes é grande o número de voluntários, mas a triagem para a doação é tão rigorosa por uma medida preventiva, que poucos são considerados aptos para a doação.
A enfermagem conquistou um espaço significativo na hemoterapia, desenvolvendo diversas atividades relacionadas com o doador de sangue e prestando cuidados ao paciente durante o período pré, intra e pós transfusional.
A transfusão de hemocomponentes e derivados não está livre de risco e podem levar o cliente a complicações que podem ser fatais, por isso é importante que todos os profissionais de enfermagem tenham um bom conhecimento sobre essa prática, sabendo quais cuidados devem ser tomados antes, durante e após a transfusão, quais as possíveis reações que o cliente pode apresentar, como identificá-las e como proceder diante dessa situação.
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), nº 153 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de 14 de junho de 2004, normatiza no Brasil as atividades de hemoterapia, estabelecendo regras e procedimentos que devem ser conhecidos e seguidos pelos profissionais que trabalham com transfusões.
É importante os profissionais de enfermagem terem conhecimento dessa Resolução para melhor atenderem os clientes submetidos à terapia transfusional e através do conhecimento evitarem erros que podem ser fatais a esse cliente devido a falta de conhecimento sobre essa prática.
Transfusão Sanguínea
A transfusão sanguínea é uma prática médica que consiste na transferência de sangue ou de um de seus componentes, de um doador saudável para um paciente.
Os objetivos da transfusão sanguínea segundo POTTER (2005, p.1057) são: "aumentar o volume de sangue circulante depois de cirurgia, trauma ou hemorragia; tornar maior o número de eritrócitos e manter os níveis de hemoglobina nos clientes com anemia grave; fornecer componentes celulares selecionados como terapia de reposição".
De acordo com a Resolução RDC nº 153, de 14 de junho de 2004,
os hemocomponentes liberados para o consumo somente poderão ser transfundidos quando devidamente prescritos por médicos e após a realização dos exames pré-transfusionais pelo serviço de hemoterapia responsável, como os exames imunohematológicos, que incluem a tipagem sanguínea e determinação do fator Rh e os exames sorológicos para a detecção de doença de chagas, hepatite B e C, infecção pelo HIV/AIDS, pelo HTLV-I/II e sífilis.
De acordo com a Resolução RDC nº 153 de 14 de junho de 2004, "toda transfusão de sangue traz um risco, seja tardio ou imediato, devendo, portanto, ser criteriosamente indicada".
"Cada transfusão precisa ser avaliada em bases individuais, e os benefícios devem ser sempre justapostos aos riscos inerentes ao procedimento" FIOCRUZ (2000, p.63).
Compatibilidade ABO e Rh para Transfusão Sanguínea
Deve-se respeitar a compatibilidade ABO e Rh antes de iniciar a transfusão de concentrado de hemácias. FIOCRUZ (2000).
Em relação ao plasma, FIOCRUZ (2000, p.78) diz que como o plasma não possui hemácias, não é necessário respeitar - se a compatibilidade Rh, apenas a compatibilidade ABO precisa ser respeitada.
Diante da transfusão de plaquetas, FIOCRUZ (2000, p.85), afirma que, sempre que possível, é recomendável que exista compatibilidade ABO entre doador e receptor ao se transfundirem plaquetas, portanto a transfusão de plaquetas ABO incompatíveis, não é contra-indicada.
Cuidados de Enfermagem na Transfusão
"Transfundir sangue ou derivados do sangue é um procedimento do enfermeiro, o qual é responsável pela avaliação antes, durante e depois da transfusão, bem como pela regulação da transfusão". (POTTER, 2005, p.1057).
Segundo a Resolução COFEN-306/2006 no art.1º, uma das atribuições do enfermeiro na área de Hemoterapia é "executar e/ou supervisionar a administração e a monitorização da infusão de hemocomponentes e hemoderivados, atuando nos casos de reações adversas"
De acordo com Smeltzer (2005, P. 981), antes de ser iniciada a terapia transfusional, deve ser realizado um histórico pré-transfusional do paciente, que deve incluir a história do paciente e o exame físico para determinar a história de transfusões prévias, e a ocorrência de reações transfusionais.
Um exame físico sistemático e a medição dos sinais vitais basais são importantes antes de transfundir qualquer produto sanguíneo. Segundo Smeltzer (2005, p. 981), no exame físico deve:
avaliar o sistema respiratório, incluindo a ausculta cuidadosa dos pulmões e o uso de músculo acessório, avaliar o sistema cardíaco incluindo a inspeção cuidadosa para qualquer edema e sinais de insuficiência cardíaca, deve-se observar a pele quanto a exantemas, petéquias e equimoses e examinar as escleras para a icterícia.
Por ser uma atividade do enfermeiro, ele deve sempre está atento para alguns cuidados que devem ser tomados antes, durante e após a instalação dos componentes a serem transfundidos, evitando assim um dano ao paciente ou um erro por parte do profissional que poderá ser fatal ao paciente.
FIOCRUZ (2000, p.74) divide os cuidados na transfusão em três etapas:
Cuidados na Instalação da transfusão:
§ Verificar prescrição médica, conferir dados do prontuário, identificar precisamente o cliente;
§ Conferir o tempo decorrido entre a saída do hemocomponente do serviço de hemoterapia e o início da transfusão, este não deve ser superior a 30 minutos;
§ Apresenta-se ao cliente, comunicando o procedimento a que será submetido;
§ Avaliar o aspecto (cor, validade, integridade, hemólise e coágulo) e rotulação do componente;
§ Conferir os dados do rótulo do componente a ser transfundido;
? Montar o sistema transfusional, devendo utilizar um equipo próprio para a transfusão.
? Verificar e anotar os sinais vitais do paciente antes de iniciar a transfusão de qualquer hemocomponente;
§ Escolher acesso venoso calibroso para a punção, se a veia já estiver puncionada, todas as outras medicações que estiverem sendo infundidas nesta linha venosa devem ser suspensas até que termine a transfusão. É terminantemente proibido a infusão concomitante de qualquer substância junto com o sangue, a única exceção a esta regra é o soro fisiológico.
§ Se o paciente estiver febril, a melhor conduta é solicitar ao médico que prescreva um antitérmico, e aguardar a temperatura se normalizar para então iniciar a transfusão. Se a transfusão for uma urgência e não puder esperar, pode ser feita mesmo se o paciente estiver febril.
Cuidados no início da transfusão:
§ Iniciar a transfusão lentamente, para que possa ser interrompida sem que uma grande quantidade de sangue tenha sido infundida caso surja no paciente reação que sugira incompatibilidade ABO.
§ Manter uma velocidade inicial de gotejamento de 10gotas/min.
§ Manter o paciente em observação contínua durante os 5 primeiros minutos. Se não houver reação, o gotejamento pode ser aumentado para 20gotas/min. Se depois de mais minutos de observação o paciente não apresentar nenhum sinal ou sintoma atribuível a transfusão, a velocidade de infusão pode passar a ser a definitiva, que, ideal que seja 10ml/min, o que permite que uma transfusão de concentrado de hemácia seja feita em aproximadamente 30 min.
§ Em pacientes muito idosos, ou que sofram de insuficiência cardíaca ou ainda que tenham uma anemia muito intensa e de longa evolução, a velocidade de infusão deve ser bem mais lenta, de no máximo 1ml/kg/min. Nestes casos, é também aconselhável fazer a transfusão com o paciente sentado ou recostado, e com as pernas pendentes.
Cuidados no final da transfusão:
§ Verificar sinais vitais do paciente e comparar com o do início da terapia;
§ O tempo de infusão do hemocomponente não deve durar mais de 4 horas, contada a partir do momento em que a infusão foi iniciada. Se isto ocorrer, a transfusão deve ser interrompida e a bolsa descartada.
Complicações Transfusionais
Segundo a Resolução RDC nº 153,14 de junho de 2004, "toda transfusão traz em si um risco, seja imediato ou tardio,devendo, portanto, ser criteriosamente indicada".
Verrastro (2005, p. 279), define reação transfusional como "todo e qualquer problema indesejável que ocorra durante ou após uma transfusão de sangue ou componente".
As reações transfusionais são respostas sistêmicas do organismo ao sangue incompatível. Sendo causada pela incompatibilidade eritrocitária ou a sensibilidade alérgica aos componentes do sangue ou aos conservantes. (POTTER, 2005, p.1253).
As reações transfusionais podem ser classificadas como imediatas ou tardias.
Conforme a Resolução RDC nº 153, de 14 de Junho de 2004, as complicações imediatas são as que ocorrem em até 24 horas depois de iniciada a transfusão e podem ser do tipo febril ou hemolítico. E as tardias são as doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue.
Assistência de Enfermagem Frente a uma Reação Transfusional
"As reações da transfusão de sangue comportam risco de vida, mas a intervenção imediata do enfermeiro pode manter a estabilidade fisiológica do cliente" POTTER (2005, p. 1058).
De acordo com Smeltzer (2005, p.986) quando se suspeitar de uma reação transfusional deve-se:
Interromper a transfusão, manter uma linha intravenosa com SF através de novo equipo intravenoso, administrado a uma velocidade lenta e avaliar cuidadosamente o paciente, comparar os sinais vitais com aqueles da avaliação basal, examinar o estado respiratório do paciente, observar a presença de ruídos adventícios, extensão da dispnéia e as alterações do estado mental, a ansiedade e a confusão, observar qualquer calafrio, sudorese, queixa de dor nas costas, urticárias e distensão venosa jugular, notificar o médico sobre os achados da avaliação, continuar a monitorar os sinais vitais e os estados respiratórios, cardiovasculares e renal do paciente e notificar o banco de sangue sobre a ocorrência de uma reação transfusional suspeita e enviar a bolsa e o equipo para o banco de sangue.
É muito importante uma avaliação geral do paciente por parte do enfermeiro antes da transfusão de sangue e a realização do exame físico, pois estes dados irão ajudar na identificação de uma reação transfusional e saber classifica-lás de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelo paciente.
Métodos e análise dos dados
O estudo foi realizado em uma instituição particular de ensino superior situada na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde foram entrevistados 10 acadêmicos de enfermagem do 8º período por meio de uma entrevista semi-estruturada com perguntas fechadas com 6 questões e 3 alternativas cada, onde tinham questões sobre o conhecimento dos acadêmicos sobre cuidados pré, intra- transfusionais sobre a conduta adotada frente a uma reação transfusional suspeita em relação ao componente que está sendo transfundido.
Discussão dos Resultados
Ø Conhecimento sobre os Cuidados Pré-Transfusionais
Nesta categoria, buscou-se identificar o conhecimento dos acadêmicos a cerca dos cuidados a serem tomados antes de iniciar uma transfusão em relação aos componentes eritrocitários.
Segundo a RDC nº 153, o componente eritrocitário tem um tempo determinado para permanecer em temperatura ambiente antes de ser transfundido a contar a partir da sua liberação para ser transfundido.
Se esse tempo for ultrapassado e o componente não for colocado no refrigerador esse componente a ser transfundido deve ser descartado.
Smeltzer (2005, p.982), diz que a transfusão de um componente eritrocitário deve ser iniciada dentro de 30 minutos depois da remoção da bolsa do refrigerador do banco de sangue.
Dos acadêmicos de enfermagem entrevistados, apenas 30% souberam responder corretamente por quanto tempo um componente eritrocitário podem permanecer em temperatura ambiente depois da remoção do refrigerador do banco de sangue.
Dentre os entrevistados que erraram, 50% responderam que o componente eritrocitário só pode permanecer em temperatura ambiente por no máximo 30 minutos e se o tempo for atingido deve-se desprezar o componente imediatamente. E 20% responderam que só pode permanecer em temperatura ambiente por no máximo 60 minutos e se o tempo for atingido o componente deve ser descartado.
Ø Conhecimento sobre os Cuidados Intra-Transfusionais
Nesta categoria buscou-se identificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem a cerca do tempo máximo em que deve ser realizada uma transfusão sanguínea e como deve ser a transfusão de plaquetas, plasma fresco congelado e de papa de hemácia em relação à velocidade da infusão dos mesmos.
Potter (2005, p.1058), "relata que uma transfusão sanguínea deve ser realizada dentro de 4 horas, e que depois disso existe o risco de o sangue se tornar contaminado".
Em relação à velocidade da infusão, Smeltzer (2005, p.982), relata que:
na transfusão de papa de hemácias, durante os primeiros 15 minutos, infundir lentamente. Observar rigorosamente o paciente quanto aos efeitos adversos. Quando nenhum efeito adverso ocorrer durante os primeiros 15 minutos aumentar a velocidade do fluxo, a menos que o paciente esteja em alto risco de sobrecarga circulatória.
Na transfusão de plaquetas e plasma fresco congelado, Smeltzer (2005, p.983), relata que "deve infundir cada unidade o mais rápido que o paciente possa tolerar para diminuir a aglomeração das plaquetas durante a administração".
Análise das questões:
1º Uma transfusão sanguínea deve ser realizada em no máximo quantas horas?
Dos acadêmicos entrevistados 20% erraram a questão e 80% acertaram.
Os 20 % que erraram a questão responderam que o tempo máximo para realizar uma transfusão seria de 6 horas.
2º Qual a velocidade de infusão na transfusão de papa de hemácias, plaquetas e plasma fresco congelado?
Dos acadêmicos entrevistados 30% erraram a questão e 70% acertaram.
Dos que erraram:
? 20% responderam que a hemácia deve ser infundida o mais rápido possível e as plaquetas e o plasma fresco congelado lentamente
? 10% responderam que hemácias, plaquetas e plasma fresco congelado devem ser infundidos o mais rápido possível para evitar uma reação transfusional.
Ø Conhecimento dos acadêmicos sobre a conduta adotada frente a uma reação transfusional suspeita em relação ao componente que está sendo transfundido.
Nesta categoria buscou-se identificar o conhecimento dos acadêmicos de enfermagem acerca do que fazer com o componente que está sendo transfundido diante de uma reação transfusional suspeita.
De acordo com Smeltzer (2005, p.986), quando se suspeitar de uma reação transfusional, deve-se,
Interromper a transfusão, manter a linha intravenosa com soro fisiológico através de novo equipo intravenoso, administrado a uma velocidade lenta; Avaliar cuidadosamente o paciente, comparar os sinais vitais com aqueles da avaliação basal, examinar cuidadosamente o estado respiratório do paciente, observar a presença de ruídos adventícios, uso de músculos acessórios, extensão da dispnéia (quando existente) e as alterações no estado mental, incluindo a ansiedade e a confusão, observar qualquer calafrio, sudorese, queixa de dor nas costas, urticária e distensão venosa jugular; Notificar o médico sobre os achados da avaliação e implementar qualquer prescrição obtida, continuar a monitorar os sinais vitais e os estados respiratórios, cardiovascular e renal do paciente; Notificar o banco de sangue sobre a ocorrência de uma reação transfusional suspeita; enviar a bolsa de sangue e o equipo para o banco de sangue para repetir a tipagem e a cultura. São verificadas as etiquetas e números de identificação.
Dos acadêmicos entrevistados 10% erraram a questão e 90% acertaram.
Os 10% que erraram a questão responderam que deveria descarta a bolsa e o equipo imediatamente.
CONCLUSÃO
O presente estudo mostrou que os acadêmicos de enfermagem têm mais conhecimento sobre a conduta adotada frente a uma reação transfusional suspeita em relação ao componente que está sendo transfundido do que quais são os cuidados pré e intra transfusionais, e isto pode trazer riscos à saúde do paciente que será submetido a uma transfusão trazendo várias complicações e até mesmo a morte do paciente.
O conhecimento da hemoterapia e segurança transfusional deve ser uma temática mais aprofundada durante a graduação por ser uma competência do enfermeiro. Como acadêmica de Enfermagem construí tais competências na disciplina de Enfermagem Clínica, acredito que a temática em questão deve ser desenvolvida também em outras disciplinas como Enfermagem Cirúrgica, Enfermagem em Terapia Intensiva e durante o estágio curricular.
Sugiro que novas pesquisas sejam realizadas com enfermeiros já atuantes na assistência hospitalar para detecta a necessidade de um treinamento sobre essa temática.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. 5.ed. São Paulo: Atlas,2001.
ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada nº 46 e 153. Disponível em:. Acesso em: 25 maio 2009.
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Textos de apóio em hemoterapia. Rio de Janeiro: Fiocruz,2000. 168p, Volume II.
FIGUEIREDO, Maria A. Método e metodologia na pesquisa científica. 3.ed. São Paulo: Yendis, 2008.
GIL, A.C.O. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual técnico em hemovigilância. Brasília:MS, 2004.
POTTER, Patrícia A.; PERRY Anne G. Fundamentos de enfermagem. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2005, Volume II.
ROSENBLIT,Jacob;JUNQUEIRA,Pedro C.;HAMERSCHLAK,Nelson. Revista brasileira de hematologia e hemoterapia: história da hemoterapia no Brasil.2005. Disponível em: . Acesso em : 13 agosto 2009.
SMELTZER,Suzanne G; BARE, Brenda G. Brunner e Suddarter:tratado de enfermagem médico e cirúrgica. 10.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2005.
VERRASTRO, Teresinha. Hematologia e hemoterapia: fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia e clínica. São Paulo: Atheneu, 2005.
Autor: Fernanda Souza Knupp
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