Os tipos de influências dos pais na pratica esportiva



Os inúmeros controles que os pais exercem sobre a criança e o jovem no esporte, pode motivar a situação adequada ou não para otimizar o resultado futuro do jovem em relação ao seu desenvolvimento motor. Ao tratarmos das praticas de Aventura a mais hesitação com relação aos estímulos positivos parentais, são mais restritos por questões da exposição ao risco, falta de conhecimento da atividade propostas, falta de didática dos profissionais envolvidos com a pratica e de exposição destas atividades com relação a mídia sendo algo pouco comum para o publico especifico neste projeto.
Analisar este conjunto sob uma ótica sistêmica permite observar que a composição, a cultura esportiva, as maneiras, dentre outros fatores peculiares, oferecidos pelos pais, são aspectos de ampla influência no desenvolvimento da criança, e que tanto os fatores hereditários, como os sócio-ambientais motivam as linhas norteadores do desenvolvimento da criança no esporte, tendo em vista que, ponderar-se o controle familiar como microssistema de desenvolvimento, podemos sugerir um ambiente mais promissor para o desenvolvimento.
Conforme Latorre (2001); Medina (2000); Gordillo (1992, p.30) e Gordilho (2000, p.120) torna-se necessário então, elaborar programas de trabalho para auxiliar e contribuir com o professor na intervenção apropriada ao problema da relação infantil e juvenil com os pais, procurando a consecução dos escopos de ajustes no tratamento das crianças, bem como na adequação das regras sociais que beneficiam o desenvolvimento motor.
A relação entre pais e filhos tem sido apontada como um dos principais fatores para o desenvolvimento de problemas como a desobediência e a agressividade Práticas educativas podem tanto ampliar comportamentos socialmente habilidosos como anti-sociais, como estar sujeito a freqüência e intensidade com que os pais utilizam determinadas táticas educativas. (GOMIDE, 2003).
Paul e Arruabarrena (1995) fizeram um estudo comparando, dentre outros fatores, a agressividade de crianças fisicamente abusadas em relação às negligenciadas por seus pais ou cuidadores. Seus resultados apontam que crianças fisicamente abusadas apresentam maiores índices de agressividade tanto em relação às negligenciadas, quanto em relação ao grupo controle, constituído por crianças normais.
Buscando examinar a relação entre estilos parentais e o desenvolvimento de habilidades sociais na adolescência, Pacheco, Teixeira e Gomes (1999) concluem que jovens com pais autoritativos, apresentam menores índices de comportamentos agressivos e menores índices de incômodos nas situações investigadas, além de maior grau de satisfação com o próprio comportamento. Pais autoritativos são definidos neste trabalho como aqueles que estabelecem e fazem cumprir regras, monitoram a conduta e usam métodos não punitivos para disciplinar quando as regras são infringidas, esperam e reforçam responsabilidade social, além de serem calorosos e encorajarem o diálogo entre os filhos. Ainda segundo estes autores, tal comportamento agressivo pode surgir como uma alternativa à falta de repertório para lidar com situações interpessoais.
Segundo Marques (1999) diversos autores consideram como componente básico da natureza humana a capacidade para estabelecer relacionamentos íntimos com pessoas significativas durante o curso de vida. De acordo com esta autora, pesquisadores apontam que o processo de apego consiste em um vínculo afetivo onde os pais proporcionam a satisfação das necessidades da criança, através da promoção de cuidados, conforto, carinho e proteção; de forma que a sensibilidade dos pais para responderem de acordo com as necessidades da criança e a qualidade de interação entre ambos, contribuem para o desenvolvimento de um senso de confiança e segurança, que funciona como base para o conhecimento e exploração do ambiente. (MARQUES, 1999).



Jonas Alfredo da Silva Santos
CREF:066032-G/SP
Educador Físico
Autor: Jonas Alfredo Silva Santos


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