Ciência X Amor



Algumas vezes, nos finais de semana, eu, meus amigos Ítalo, Vitor e Ivan, nos reunimos pra falar de assuntos variados.
Talvez devêssemos estar discutindo futebol, ou bebendo cerveja no bar da esquina; como todo mundo normalmente faz por ai. Mas a impressão que tenho é que somos todos "Ets". E que um dia destes, um disco voador vai voltar pra nos resgatar.

Tomara que tenha lugar pra nós quatro! kkkkkkk

Brincadeiras à parte; todos os três são pessoas extremamente inteligentes, bem informadas, e sempre aprendemos um com o outro.

Coisa de duas semanas passadas fizemos um destes encontros, ao qual Ítalo costuma chamar de "mesa redonda" (se bem que a mesa na qual nos reunimos é quadrada... rssssss). Bom, isso não vem ao caso.

Invariavelmente, descambamos para Ciências, Teologia, Filosofia, ou Teoria da Evolução (ainda continuo achando que é mais fácil falar de futebol... kkkkkkkkkk)
Bem, como a tendência dos irmãos Vitor e Ítalo é sempre pela busca da prova científica e da lógica; coloquei o seguinte pensamento para reflexão:

- Se eu não a amasse, a detestaria.

Ítalo e Vitor não viram muita lógica na frase. Entenderam como contraditória.

Têm razão! É contraditória porque contraditório e ilógico é o Amor.
É possível que se ame alguém e se sinta repulsa pelo seu comportamento e atitudes.
O ódio parte não elimina o Todo, mas o Todo (Amor), pode desconsiderar a parte.

Chegamos mesmo a procurar o significado do vocábulo num dicionário; que o descrevia como "reação química". Descrição merecida pra quem precisa recorrer ao dicionário pra saber o que é Amor!

Podemos até reproduzir num tubo de ensaio os elementos químicos, que agem e reagem no momento de um alto estado emocional. Contudo, o resultado não vai ser o sentimento em questão como entendo. E entendo como algo além da pura matéria; num nível consciente/inconsciente. Sabemos que existe, mas não sabemos muito bem como explicar.

A reação química não é a causa. É consequência. Não gera o sentimento. Este produz a reação química porque a precede.

É bom que não se entenda o Amor como "paixonete", "ficar", "dar um rolé", "uma saidinha", ou uns beijinhos.
Isso nem arranha seu verdadeiro significado.

Só entende mesmo quem já o viveu, pois está além do que seja possível reproduzir num tubo de ensaio, ou que palavras possam expressar.

E o Ivan, como vai nesta história? Segundo ele, vai bem obrigado!...kkkkkkkkkkkk

Nota: Para que não prevalecesse só o meu ponto de vista e dos irmão Vitor e Ítalo, pedi a minha querida amiga; a escritora Samelly Xavier, que colocasse aqui suas considerações sobre o assunto. Como dizem por ai; "passei a bola". Desta vez, redonda mesmo...kkkkkkkk

"Bem, na minha reles opinião de quem não participa de mesa redonda em mesas quadradas (hehehe) acho que: os elementos químicos que tem na fórmula "amor" são desconhecidos quanto seu funcionamento, mas reconhecíveis sempre pelos seus efeitos; dai o remédio pode ser veneno ou vice-versa e é por isso que é possível sim, imaginar que se aquela combinação não provocasse o que só ela provoca, teríamos repulsa, no lugar daquilo que pulsa nos corações, mais chamado de amor.

Quanto ao Ivan, coitado, ouvi falar que está entubado... kkkkkkkkk"

Samelly Xavier



Nota: outros textos do autor Carlos Lucchesi no seu site:

www.coisasdocoracao.com.br


Autor: Carlos Lucchesi


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