O Viajante Solitário...





Sou um viajante solitário,
E vou, cismando pela estrada.
Inúmeros espíritos flutuam,
Em torno da minha alma.

Tudo desejos e necessidade,
Revolta e inconformidade,
Produzidos pela tua figura, menina,
Cuja perfeição me deifica.

Ao ver-te passar galante,
Ciência, chata se torna,
Com suas leis destrutivas,
Da tua essência perene?

Sempre solitário vou,
A devanear no que ontem se passou,
Quando te vi bela, junto ao rio,
E sonhei ver o mundo te fixando,
Ò cândida e alva perfeição.

Jornadeando pelo interior
Da minha alma tremente,
Só encontro o fatal vazio,
Que me assola continuamente.

É certo que não tem fim,
A estrada pela qual eu vim,
Perseguindo o absoluto,
Que não é nada e é tudo?
Autor: João Bray


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