Quem é Ela?



Ela laborava todos os dias sem cessar
Tinha uma beleza que era refletida à beira-mar
Em seus olhos viam a coragem resplandecer
por vezes excedia o tempo de laborar ao entardecer.
Quando voltava para a casa havia uma família para cuidar
de tudo fazia para aos seus membros sortir sempre bem-estar.

Quando o dia amanhece está sempre com disposição e alegria,
às vezes lembra-se do tempo que alguns direitos não possuía.
Sua presença tornava o ambiente mais sensível e delicado
e sempre concentrada a mulher corria de lado a lado.

Todo o dia denunciava sua presença com uma fragrância no ar
para ela o seu trabalho deveria a perfeição alcançar
a cada tempo branco procurava a sua pele reavivar.
Sempre vaidosa deslizava as mãos sobre o seu cabelo
com medo de que algum dia não possa mais tê-lo.

Ela voltava para casa depois de duro labutar
Observava ruas escuras e pessoas sem lar...
A cada passo deveras sentia o perigo suscitar
com temor ficava quando percebera uma folha solevar.
Quem do seu lado passava ameaça transparecia
Lentamente diminuía o ritmo quando um estrondo ouvia.
Apesar do medo cumprimentava a todos com afabilidade.

Ela tenta não pensar, as conjecturas dominam a imaginação
O seu medo sugue o ritmo acelerado de sua respiração
Sob a luz da lua vai seguindo em total perplexidade
com insegurança de que alguém cometa alguma leviandade.
A cada andar sempre havia a possibilidade de esperança
Todavia estava sentido a cada quadra extrema dor e aflição
protegia insistentemente seus pertences com circunspecção.


Pedro Ferrer
Autor: Pedro Ferrer


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