Cuidados Paliativos no domicílio



Cuidados Paliativos no domicílio


Vera Lucia de Souza Soares Espiridião

RESUMO
Os cuidados paliativos são medidas prestadas por equipes multidisciplinares ao paciente fora de possibilidade de cura, destacando-se a assistência integral do ser humano, cujo paradigma é o cuidado e não a cura; que prioriza o alívio da dor, preservando a autonomia do paciente e aliviando o sofrimento, no preparo do paciente e família para a morte digna, tendo-a como um processo natural, visando uma abordagem que melhore a qualidade de vida. O objetivo deste estudo é revisar a produção científica relativa aos cuidados paliativos no domicílio. Utilizamos como metodologia uma revisão bibliográfica através de busca em teses, livros e artigos acessados por meio da biblioteca virtual que abordassem o tema. Com base na literatura revisada, conclui-se que os cuidados paliativos se reportam às reflexões que envolvem a tecnologia e o cuidado humanizado, considerando o aspecto biopsicossocial e espiritual como condição para qualidade de vida, promovendo o relacionamento interpessoal entre os que cuidam e o que são cuidados.

Palavras-chave: Cuidados paliativos. Cuidado humanizado. Equipe de saúde.


Introdução


O cuidado ao ser humano no processo de morrer, denominado cuidados paliativos, vem sendo gradativamente valorizado no contexto do cuidado em saúde, mais especificamente na enfermagem.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1990, definiu os cuidados paliativos, categorizando como o último estágio de cuidado. Desta forma os cuidados são prestados por equipes multidiscipinares, voltados para pacientes com doença avançada. Entretanto é sabido que os cuidados paliativos podem e devem ser oferecidos o mais cedo possível no curso de qualquer doença, para que esta não se torne difícil de tratar nos últimos dias de vida. Atualmente a OMS define que os cuidados paliativos são uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares frente à doença, através da prevenção e alívio do sofrimento, identificando, avaliando e tratando a dor e outros problemas, físicos, psicossociais e espirituais (SANTOS, PAGLIUCA, FERNANDES, 2007, p. 1).
Historicamente os cuidados paliativos iniciaram com Cicely Saunders, enfermeira e medica na Inglaterra em 1967, com a finaliade de alívio da dor e de outros sintomas, abrangendo as dimensões psicológicas, sociais e espirituais de pacientes e seus familiares, quando estão em tratamento de fase avançada das doenças (DIAMENTE,2007, p. 1).
Cecily Saunders buscava implantar a humanização do cuidado ao final da vida, possibilitando ao paciente compartilhar este evento com pessoas próximas e de sua escolha. Tratava-se de uma abordagem de cuidados com objetivo de oferecer conforto aos familiares e de preparar o paciente para se despedir com dignidade da vida (ZAGO, 2007, p. 1).
No Brasil, o modelo de cuidados paliativos iniciou-se na década de 1980, quando foi instituído o primeiro serviço no Rio Grande do Sul, seguido pó São Paulo e após Santa Catarina. No Rio de Janeiro, em 1989, no Instituto Nacional do Câncer (INCA), foi criado o serviço de suporte terapêutico oncológico atendendo o paciente fora de possibilidade de cura no intra-hospitalar e no domicílio (DIAMANTE, 2007, p. 1).
Nesse contexto os cuidados paliativos surgem como uma proposta de modificar essa realidade de cuidado tecnicista, oportunizando ao paciente escolher e compartilhar, com seus familiares e a equipe de saúde, o cuidado que gostaria de receber nesse momento delicado de sua vida.
Para Diamente (2007), o cuidado a pessoa no processo de morrer é visto como função da equipe de saúde que, usando da ética e da valorização da família do paciente como instrumento importante do cuidar, consegue providenciar e oferecer o tipo de assistência necessária, advogando-os, confortando-os.
Este artigo de revisão bibliográfica procurou estudar os cuidados paliativos no domicílio, pois pretende mostrar a relevância sobre esta temática da morte e do processo de morrer. Além disso, representa um grande desafio para a equipe de saúde, exigindo a compreensão do que este tipo de cuidado deve abranger e que o lidar cotidiano com a perda é um dos aspectos mais difíceis e dolorosos.
Assim, estudando esta questão objetivou-se compreender os significados de cuidados paliativos no domicílio, focando no cuidado humanizado a estes pacientes e familiares.


1 A morte e o processo de morrer


A morte, ao longo da história da humanidade, sofreu mudanças atendendo às necessidades das sociedades. Na antiguidade era vista com mais conformação e aceitação, a pessoa morria em casa e a solenidade realizada marcava uma etapa que cada vida devia transpor.
Partir do século XX, o lugar de morrer deslocou-se do domicílio para o hospital, afastando o paciente da convivência com os familiares e amigos. Hoje, o processo de morrer passou a ser institucionalizado e medicalizado nos hospitais, sobrepondo inúmeras internações destinadas a fazer desvanecer o corpo, acelerando o evento (CARVALHO et al, 2006, p. 1).
Para Rego e Palácios (2006), a morte é um tema presente no contexto da vida sendo muitas vezes um assunto bastante polêmico, tanto no âmbito familiar como para os profissionais da saúde. A morte é vista como sinônimo de fracasso profissional, diante da recuperação não alcançada, o que representa a negação da finitude humana.
Nessa perspectiva, a morte está presente no dia-a-dia dos profissionais da saúde, ainda sendo um tema bastante polêmico, muitas vezes considerado de difícil abordagem por estes profissionais. Assim, encarar a morte rompe laços entre o doente e seus familiares. Para quem continua vivendo, a morte coloca um novo horizonte gerando questionamento em relação ao sentido da vida (CARVALHO et al, 2006, p. 1). Diamente ainda comenta:

[?] assim como fomos cuidados e cuidamos para nascer, é necessário ser cuidado e cuidar no morrer. Deve haver elegância no viver e também na despedida da vida.(DIAMENTE, 2007, p. 03)
Nessas circunstâncias, o cuidado dispensado às pessoas que estão morrendo deve visar o benefício do doente, promovendo sua autonomia e a capacidade de tomar decisões, cabendo a equipe de saúde observar constantemente o doente, entender suas mensagens e comportamentos, usando da ética e da valorização da família do doente como instrumento importante do cuidar (DIAMENTE, 2007, p. 1).


2 Cuidados paliativos


Segundo Pessini e Bertachini, (2006) a palavra paliativa tem sua origem no latim (pallium), que significa manto, coberta, aquilo que pode acalmar a dor temporariamente. O cuidado paliativo visa uma assistência onde o paciente é observado como um todo, tendo como foco principal seu bem estar físico, mental, social e espiritual. Esta assistência deve ser individualizada, de forma que cada paciente tenha seu plano de cuidado, respeitando suas vontades e seus valores, proporcionando qualidade de vida ao enfermo e aos seus familiares.
Conforme Floriani e Schramm (2007), nos cuidados paliativos o paciente e sua família são vistos como participantes do processo. Nesses cuidados os pacientes fora de possibilidades de cura têm o direito de escolher o cuidado e de viver os dias que lhe restam com dignidade. Não são necessários equipamentos muito sofisticados, mas sim uma integração multidisciplinar com muita humanidade.
Cabe salientar que esse cuidado pode ser realizado em local de escolha do paciente e sua família. Segundo Silva e Hortale (2006), o cuidado paliativo pode ser oferecido em instituições de saúde bem como na própria residência do enfermo. Aplica-se aos indivíduos com doença terminal desde o diagnóstico até o momento da morte, bem como a seus familiares durante o desenvolvimento da doença e na fase de luto.
Pessini e Bertachini (2006) descrevem que os cuidados paliativos viabilizam diversos contextos, oferecendo suporte domiciliar ou na própria instituição de saúde, em uma unidade específica destinada a priorizar o doente portador de doença crônico-degenerativa, estabelecendo não somente um cuidado institucional, mas uma nova filosofia de assistência, objetivando o paciente em sua globalidade de ser e aprimorando sua vida, uma vez que não responde ao tratamento curativo.
O importante é a equipe de cuidado estar preparada para propor condutas mediante as necessidades do paciente e de seu cuidador, estabelecendo uma relação de diálogo. Floriani e Schramm (2007) acreditam que o cuidado da equipe de cuidados paliativos consiste em estabelecer ações em seu cotidiano, visando alcançar as necessidades do paciente e de seu cuidador. Neste processo, procura-se acolher suas necessidades individuais e coletivas, respeitando, compreendendo o ponto de vista do paciente e suas preferências frente ao tratamento. A equipe deve proporcionar uma oportunidade para mútuo entendimento.

Segundo Diamente (2007), o enfermeiro, com sua visão holística do cuidar, é o profissional da equipe multidisciplinar de cuidados paliativos que permanece mais tempo com os pacientes, atendendo e defendendo a maioria das necessidades, apoiando-os juntamente com os seus familiares, indispensável em qualquer ambiente que envolva saúde/doença.

2.1 O Cuidado paliativo no contexto da enfermagem


A enfermagem é uma profissão que se desenvolve através dos séculos até os tempos atuais, através da tecnologia avançada e de novas descobertas, mas mesmo em todas estas fases da sua evolução o cuidado sempre esteve presente.
Para os profissionais de enfermagem, a importância no cuidado paliativo é indiscutível, tanto pelo fato da enfermagem ser o membro da equipe de saúde que permanece mais tempo com o paciente compartilhando de seus cuidados, medos e anseios (ZAGO, 2007, p. 1).
O cuidado paliativo desenvolvido em domicílio, é muitas vezes escolhido pelo paciente por ser um ambiente mais acolhedor que o hospital. Embora o hospital seja um local mais organizado, que oferece mais segurança pelo meio profissional e tecnológico, os pacientes e familiares optam em passar seus últimos momentos em casa, podendo ser uma boa alternativa para muitos, por ser um local mais informal, acompanhado de seus familiares e amigos (DAMAS, MUNARI, 2004, p.1).
Assistência prestada ao paciente sem possibilidade de cura, é um desafio para a família e equipe multidisciplinar. Neste contexto, os cuidados paliativos, visam atender as necessidades do paciente, que já não aguarda a cura da doença, mas o conforto e serenidade diante da morte.
Nessa perspectiva a equipe de saúde, devem levar em conta que, para o cuidado acontecer, se faz necessário um processo interativo no qual o profissional cuidador, aplica além de suas habilidade técnica, conhecimentos, intuição e, sobretudo, muita sensibilidade para com o indivíduo a ser cuidado. Oferecer conforto, apoiar, ajudar para deixá-lo "confortável", mas também, mostrar na relação profissional/cliente, interesse, compaixão, efetividade, consideração que têm o intuito de aliviar, favorecer, promover, restabelecer, e torná-lo satisfeito com o seu viver (RIGOTTI, FERREIRA, 2005, p. 1).
Segundo Secoli, Padilha e Leite (2005), a equipe de saúde é essencial no processo de tomada de decisões, podendo auxiliar o paciente, seus familiares na escolha de cuidados alternativos, independente do seu local de atuação. Igualmente, no contexto hospitalar, a equipe multidisciplinar deve usar questionamentos insistentes sobre a real necessidade do uso dos recursos tecnológicos, assim como da sua efetiva contribuição para a melhoria das condições de vida do paciente.
Assim, para prestar o cuidado paliativo no domicílio, a equipe de saúde necessita estar preparada para lidar com o processo de morrer. Desse modo embora a morte faça parte do dos profissionais de saúde estes apresentam, constantemente, sentimentos de perda, e muitas vezes dificuldades no cuidado durante o processo terapêutico.
Conforme Bellato et al (2207), a temática morte está presente no dia-a dia, onde a situação de perda de paciente é constantemente enfrentada pala equipe de saúde. Esses profissionais se deparam com sentimentos em prol de seus pacientes por um período maior de vida e de menos sofrimento. Diamente, por sua vez, afirma que
[?] a forma como as pessoas em geral e os profissionais de saúde em particular enfrentam o processo de morrer está ligada ás experiências vividas anteriormente, ao vínculo estabelecido entre o profissional e seu cliente, desenvolvendo em ambos, atributos para com perdas. (DIAMENTE, 2007, P. 3)
Kruse et al (2007), relatam que inúmeros estudos e mobilizações têm levado as discussões no sentido de compreensão da limitação temporal da vida e também a uma reflexão sobre as dificuldades da equipe em prestar assistência no processo de morte e morrer. Salientam a importância da equipe de saúde, composta por profissionais multidisciplinares, estar preparada para debater com os pacientes as condutas e procedimentos a serem adotados e buscar, constantemente, conhecimentos para prestar uma melhor assistência a esses pacientes e familiares.
Esta ideia é respaldada por Pessini e Bertachini (2006) ao dizerem que os profissionais da saúde necessitam cada vez mais de uma formação educativa em relação aos dilemas éticos vinculados aos cuidados dos pacientes na fase final de suas vidas, que lhes possibilite uma visão alargada destas questões para discuti-las adequadamente com os pacientes e familiares, quando necessário.



Considerações finais

Neste estudo percebeu-se na bibliografia que os cuidados paliativos no domicílio são cuidados prestados aos pacientes sem possibilidade de cura, focando no cuidado humanizado a estes pacientes e familiares. Proporcionando conforto, alívio do sofrimento e da participação da família junto ao paciente.
Os cuidados paliativos são expressos pelas características de assistência integral do ser humano; controle da dor; equipe multidisciplinar; morte como processo natural; preparo do paciente para a morte; autonomia; alívio do sofrimento; visam o cuidado e não a cura.
Neste sentido o cuidado paliativo envolve todo núcleo familiar, fortalecendo a humanização do cuidado, minimizando o uso de equipamentos para realizar o processo terapêutico desejado pelo paciente.
No enfoque deste estudo, espera-se que contribua para a realização de trabalhos que explorem outras áreas do conhecimento que, de alguma forma, estejam relacionadas com o cuidado paliativos no domicílio ao paciente fora de possibilidade de cura.
Assim, a equipe de saúde deve apoiar o paciente e sua família, minimizando o sofrimento de ambos, ofertando uma melhor qualidade de vida, a partir de um compartilhar de conhecimento e respeito entre os profissionais de saúde, o paciente e seus familiares. É necessário um suporte da rede de assistência que possa oferecer um controle efetivo dos sintomas mais estressores e uma morte digna ao paciente, em um ambiente onde, dentro do possível, suas preferências sejam priorizadas.










Referências bibliográficas



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Autor: Vera Lucia De Souza Soares Espiridião


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