Os Filhos Crescem...
Os filhos crescem
Que
desmembra e nos deixa coxos, como um polvo sem tentáculos.
Notamos
a ausência dos braços, sentindo-os ainda nas nossas entranhas.
Mas
há sempre a hora da ave alçar vôo.
E ganhar
a liberdade é uma necessidade natural.
Sai
da gaiola para o desconhecido, mas ansiado.
Impotência...
Sem
esforço, a gaiola se abre.
Há
um cronômetro...
Sem
regulagem exata
Que
é de cada um.
Ficamos
frágeis.
Quantificamos
e qualificamos tudo.
Novos
rumos se pronunciam para eles.
E...nós,
agora, somos só a parte que ficou.
Autor: Fátima Vieira Coimbra
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