História de pescador
Havia um grupo de pescadores na cidade de Ipojuca que, sempre nos finais de semana, pela manhã, saiam a pescar na praia de Porto de Galinhas.
Certo dia, pelas 5:30h da manhã, esse grupo com cinco pessoas resolveram explorar uma área nunca ida antes, perto das rochas e corentezas.
As águas estavam agitadas e a direção dos ventos arrastaram o barco para longe, fazendo com que se afastassem da costa.
De repente, uma música de ópera começou a ser ouvida, e a voz suave parecia vir do fundo do mar.
Nesse instante, as águas se acalmaram e formou-se um pequeno redemoinho, de dentro do qual subiu uma mulher de longos cabelos louros.
Três dos pescadores, de tão exaustos que estavam, acabaram pegando no sono assim que a música tocou, não chegando a ver a tal mulher. Os outros dois viram tudo e ficaram tão encantados que iriam pular na água, mas ela balançou a cabeça dando sinal para que não pulassem.
Logo após, ela pulou tão alto que passou por cima do barco e mergulhou no outro lado... Com isso, eles puderam perceber que não se tratava de uma mulher, mas de uma sereia, porque não tinha pernas, e sim uma cauda verde como a de um grande peixe.
Esses dois ainda ficaram observado a água por um longo período, na esperança de vê-la novamente, mas ela não mais apreceu. Então, sem pensar duas vezes, imergiram na água ao seu encontro.
Minutos depois, estavam quase se afogando, e começaram a se debater e a gritar implorando socorro.
Os outros três dorminhocos se acordaram de tanto ouvir aqueles gritos que estavam atrapalhando seu sono.
Um deles continuou no interior do barco, e os dois restantes pularam no mar a fim de salvar os companheiros em processo de afogamentto.
Quando os quatro finalmente estaval a salvos, perceberam que aquele pescador, o que firara no barco, não estava mais lá!...
Era quase meio dia quando o barco retornou à praia mais leve, já que faltava um pescador.
Dentre os quatros pescadores, dois juravam de pés juntos que tinham visto uma sereia de verdade e que só poderia ter sido ela quem raptara o 5º pescador; Os outros dois e mais o resto da cidade não acreditou, e diziam que aquele pober homem se afogara na tentativa de resgatar os demais.
Autor: Mércia Maria Da Silva
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