Grid Computing: Tecnologia Eficiente Para O Mercado Corporativo



Em tempo de revolução do conhecimento, a tecnologia da informação é a base da esfera corporativa e está inserida em praticamente todas as atividades empresariais. Os investimentos em tecnologia crescem continuamente, ano após ano, e as decisões referentes à infra-estrutura tecnológica não são mais meras questões técnicas. São, muitas vezes, a razão do sucesso ou do fracasso de uma empresa.
Nesse contexto, a busca pelo melhor desempenho tecnológico das corporações permeia necessidades específicas, como segurança, infra-estrutura, potencialidade, atualização, evolução e, claro, o custo. E aí, encontramos o conceito de Grid Computing.
Dez micros aqui, 15 servidores no Japão, oito workstations na Noruega, dois notebooks na Austrália. Pouco importa a localização física, o tipo de processador ou o sistema operacional que roda em cada um. A idéia por trás da tecnologia de Grid Computing não poderia ser mais sedutora: somar os recursos ociosos de máquinas independentes para chegar a um poder de processamento só alcançado por supercomputadores de milhões de dólares. Tudo isso sem investir um único centavo em hardware e, eventualmente, aproveitando as diferenças de fuso horário.
Essa é uma idéia extremamente sedutora e, cada vez mais, torna-se uma importante perspectiva de futuro. Grid computing é isso. Uma mudança nos paradigmas computacionais. O formato permite que todos os sistemas computacionais de uma organização e de suas empresas parceiras possam ser compartilhados, criando um ambiente único, uma grande rede de processamento de dados, com recursos dinâmicos e alto desempenho, independente da localização geográfica dessas máquinas. Esse é o ponto, a grande base diferenciada do Grid Computing para os sistemas já existentes nos supercomputadores.
Ofertas de Grid Computing estão disponíveis no mercado, encabeçadas por fornecedoras do porte de IBM, Oracle, HP e Sun Microsystems. Apesar de projetos referência, como o Folding@Home, restritos à pesquisa acadêmica; a adoção no Brasil e no mundo ainda está caminhando. Principalmente no mercado corporativo.

É certo que as possibilidades apresentadas pelo Grid Computing ainda geram especulações, e não somente na área científica. Também gera muitas expectativas no mercado corporativo, principalmente em relação à extensa relação de benefícios conquistados pelas empresas, como redução de custos e tempo, aumento de produtividade, compartilhamento de recursos e informações, dentre outras possibilidades. Podendo chegar, no final, em algo como a formação de um Grid Global, ou seja, uma rede distribuída de colaborações entre seus participantes, capaz de prover recursos talvez inatingíveis por um cluster isolado.

Seu sucesso depende fundamentalmente da utilização eficiente das aplicações disponíveis e do uso prático desta tecnologia no mundo dos negócios. Mas isso é apenas uma questão de tempo. As consultorias apontam um crescimento lento, mas constante. Um levantamento da Insight Research mostrou que em 2006 os gastos com a tecnologia representaram cerca de US$ 1,8 bilhão. Já para 2011, devem saltar para US$ 24,5 bilhões.

O fato é que o conceito de Grid Computing poderá evoluir em diferentes direções. Mas hoje continua sendo uma das tendências que irá manter o crescimento em infra-estrutura de tecnologia da informação. Afinal, quem não está interessado em garantir maior poder de processamento, aproveitando melhor a própria estrutura instalada? Redução de custos é sempre um grande motivador.

Miguel Ornelas, gerente de negócios corporativos da B2Br


Autor: fernanda grilo


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