CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE O SARAMPO.




INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR ? IAESB
FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS ? FASB
CURSO DE ENFERMAGEM






LAISLA VILELA DOURADO SILVA
LAURENICE DOS SANTOS SILVA
LAYZA AMANCIA DE S. A. OLIVEIRA




CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE O SARAMPO.









BARREIRAS
2009
LAISLA VILELA DOURADO SILVA
LAURENICE DOS SANTOS SILVA
LAYZA AMANCIA DE S. A. OLIVEIRA
















CONHECIMENTO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE O SARAMPO.




Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de enfermagem como requisito parcial para obtenção de nota referente a disciplina de Imunologia ministrado pelo curso de Enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras ? FASB.

Orientador: Prof.ª Leandro Dobrachinsk





BARREIRAS
2009

1 INTRODUÇÃO


1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA

O conhecimento que os estudantes de enfermagem da FASB ? Faculdade São Francisco de Barreiras, que estão no 5º e 7º semestres, possui sobre Sarampo.

1.2 PROBLEMA

A vida acadêmica constitui uma fonte de conhecimento inesgotável e imensurável para os indivíduos que dela fazem parte. No entanto, este conhecimento deve ser construído através de esforços e total dedicação de professores e principalmente de seus alunos. Diante deste contexto, surgiu o seguinte problema: será que os acadêmicos estão realmente se dedicando para ser profissionais competentes ou só estão passando pelas universidades visando apenas à questão financeira?

1.3 HIPÓTESE

Os acadêmicos do 5º e 7º semestres do curso de enfermagem da FASB - Faculdade São Francisco de Barreiras, por já terem visto disciplinas específicas em patologias de origem viróticas, têm conhecimento sobre as causas e conseqüências destas doenças inclusive do sarampo.










2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo geral:
? Investigar o conhecimento que os alunos de Enfermagem adquiriram durante sua formação acadêmica sobre sarampo, bem como as causas e conseqüências desta patologia.

2.2 Objetivos específicos:
? Pesquisar se a orientação recebida por estes estudantes sobre sarampo durante suas vidas acadêmicas foi ou está sendo satisfatória.
? Verificar se os estudantes aplicam seus conhecimentos a cerca desta patologia no seu contexto familiar.
? Conhecer o modo de contágio e a fonte de infecção do sarampo, enumerando os sinais e sintomas da patologia.
? Identificar qual a idade e a população mais afetada por esta doença.
? Observar o interesse dos estudantes em ajudar na conscientização dos moradores dos seus bairros ou de outras comunidades a respeito da importância de se tomar a vacina contra o sarampo.


3 JUSTIFICATIVA

As doenças infecciosas têm assolado a humanidade desde os seus primórdios. Tradicionalmente sentidas pelo o homem como de origem estranha e grande ameaça à sua vida e a própria raça humana, foram por isso, percebidas como um desafio maior do que as outras enfermidades. Somente em termos das grandes epidemias, sua listagem em todos os períodos históricos é enorme, estimando-se que tenham causado mais mortes que todas as ocorridas na somatória de todas as guerras (TONELLI e FREIRE, 2000 p. 62).
Segundos estudos do UNICEF (1988), no ano de 1987, morreram 14 milhões de menores de cinco anos nos países em desenvolvimento, dos quais 10 milhões por causas de doenças infecciosas: 5 milhões por doenças diarréicas, 3 milhões por infecção respiratórias agudas e 3 milhões por doenças imunopreveníveis, como o sarampo, o tétano e a coqueluche. A pobreza e a falta de profissionais para orientar estas populações é a principal causa das mortes prematuras, da saúde precária e do crescimento insatisfatório de tantas crianças do mundo.
Assim, esta pesquisa se faz de grande relevância, pois, os alunos do 5º e 7º semestres de enfermagem da FASB precisam de uma boa formação para que possam ser profissionais qualificados e desenvolver a capacidade de intervir na realidade das famílias de menor poder aquisitivo orientando-os a adotarem medidas de prevenção contra as doenças infecciosas e consequentemente a melhorar a qualidade de vida dos mesmos.
Desta forma, através da análise dos dados obtidos nesta pesquisa poderá ser mostrado como que está sendo construído o conhecimento destes acadêmicos a respeito das patologias infecciosas em especial sobre o sarampo que é o foco principal desta pesquisa e o que norteia a hipótese e todos os objetivos levantados.


4 REVISÃO DE LITERATURA

O sarampo ou primeira moléstia, uma das afecções clássicas da infância, é uma doença aguda e autolimitada, infecto-contagiosa, exantemática, endemoepidêmica, de etiologia virótica e de alta transmissibilidade. Possui distribuição universal, acometendo indiferentemente ambos os sexos, sem distinção de raça, clima ou nível social. Antigamente chamado Morbilli, diminuto de Morbus, o sarampo foi reconhecido como entidade clinica há cerca de 1.900 anos, embora confundido com outras doenças exantemáticas, especialmente a varíola (TONELLI & FREIRE, 2000: p. 851).
O sarampo foi, durante o século XVII, a maior doença epidêmica, especialmente na infância, e representava uma das principais causas de morbimortalidade infantil em todo o mundo. Nos países em desenvolvimento, apesar da introdução da imunização ativa, a doença constituía importante causa de hospitalização, morbidade e letalidade na infância, seja como causa primaria ou associada. A taxa de mortalidade pelo sarampo está diretamente relacionada aos padrões de higiene, de nutrição e desenvolvimento socioeconômico das populações e, em um mesmo país, a maior mortalidade é oriunda de classes marginalizadas, onde imperam a desnutrição, a promiscuidade e a falta de assistência médica. A maior gravidade do sarampo nesses grupos populacionais é ainda acentuada por atitudes e crenças infundadas que determinam restrições higienodietéticas sérias e prolongadas para os pacientes (CHAGAS, 1984: p.53).
Segundo Schatzmayr (1997: p. 350), o sarampo pode se apresentar em quatro formas clinicas:

I - sarampo Hemorrágico, que embora constitua raridade, é a forma clinica mais grave com que o sarampo se manifesta. Caracteriza-se por estado de intensa toxemia, de inicio súbito, com febre alta, convulsão e delírio, podendo chegar ao coma e apresentar graves distúrbios respiratórios; II - Sarampo Modificado, que ocorre em pessoas que receberam gamaglobulina entre o quinto e o oitavo dia de incubação ou em lactantes que ainda apresentam imunidade adquirida passivamente. A febre é baixa e o estado geral conservado; III - Sarampo Atípico ocorre em pessoas que receberam vários anos antes a vacina de vírus morto contra sarampo e forma infectadas posteriormente pelo vírus selvagens. O paciente apresenta febre alta, cefaléia, dor abdominal e mialgia; IV - Sarampo Purpúrico, a evolução é favorável, diferentemente do sarampo hemorrágico. A erupção é petequial ou purpúrica, acometendo principalmente o rosto.

Sendo o sarampo de etiologia virótica, faz-se necessário o levantamento de algumas considerações sobre o vírus causador do Sarampo:
O vírus do sarampo é um vírus de RNA classificado na família Paramyxoviridae, gênero Morbillivírus, espécie sarampo, com apenas um tipo conhecido. Os Morbillivírus são representados pelo vírus da peste bovina, o vírus dos pequenos ruminantes (cabras) e o vírus da cinomose do cão. Embora os hospedeiros sejam diferentes, as doenças causadas pelos Morbillivírus são semelhantes no envolvimento do sistema respiratório e no surgimento da erupção cutânea. O vírus é composto de uma porção interna, o nucleocapsídeo, contendo um único genoma RNA, envolto por uma camada externa e distinta à maneira de um envelope de material lipídico-glicoprotéico derivado em parte da membrana celular do hospedeiro (VERONESE, 2001: p. 667).
Após a colonização das vias aéreas superiores pelo o vírus do sarampo, a replicação ocorre no epitélio da mucosa. As células susceptíveis são agredidas e destruídas pela intensa replicação do vírus, ao mesmo tempo em que se desenvolve a fusão das membranas com formação de sincícios de células gigantes. Por outro lado, ocorre desorganização dos cromossomos, destruição do citoesqueleto e aparecimento de corpúsculos de inclusão no núcleo e no citoplasma (DOMINGUES, 1997: P.168).
Após a replicação, ocorre a viremia, e através do sistema linfático o vírus atinge a medula, vísceras abdominais, pele e sistema nervosos. Ao mesmo tempo ocorrem alterações imunológicas com supressão da síntese de imunoglobulinas, diminuição da atividade das células natural killers e também da produção de radicais livres pelo efeito das células T supressoras. Estas modificações imunológicas ocasionam um aumento da susceptibilidade do doente de sarampo a infecção bacteriana e fúngicas. Este efeito imunossupressor do vírus do sarampo revela-se pela remissão de nefroses, melhora da asma alérgica e demora da cicatrização de ferimentos durante a doença. Embora a resposta imune celular esteja deprimida, é a resposta celular especifica ao sarampo que causa a lesão máculo-papular. É também de suma importância para a proteção e cura do sarampo, estando diretamente relacionada à evolução e prognóstico da doença (AEPPLI, 1998: p.156).

Situação do sarampo no Brasil

No Brasil, o sarampo é uma doença de notificação compulsória desde 1968. Na década de 70, as epidemias chegaram a acometer de 2 milhões a 3 milhões de crianças. Até 1992, o País enfrentou dez epidemias, sendo uma a cada dois anos, em média. A última grande epidemia ocorreu em 1997, com aproximadamente 50 mil casos. Após a implantação do Plano de Erradicação do Sarampo, em 1999, o número de casos autóctones confirmados foi reduzido de 908 para zero em 2001. Em 2000, ocorreu o último surto de sarampo no País, no Acre, com 15 casos. Em novembro do mesmo ano foi registrado o último caso autóctone, em Mato Grosso do Sul. O controle da doença também diminuiu o número de óbitos por sarampo. Em 1980, ocorreram 3.236 mortes. Em 1999, foram notificados os últimos dois óbitos por sarampo no País, graças à interrupção do ciclo de transmissão da doença, que por sua vez foi uma decorrência da melhoria dos níveis de vacinação da população brasileira (BRASIL, 2006).
Nos últimos cinco anos, foram confirmados 10 casos da doença no País, todos importados ou como conseqüência de importação. Desde o ano 2000, mais de 97% dos casos notificados de sarampo foram descartados com base em diagnóstico laboratorial, indicando uma boa especificidade do sistema de vigilância epidemiológica da doença no País (BRASIL, 2006).
Para que o Brasil continue sem transmissão autóctone do sarampo, é importante a manutenção de altas e homogêneas coberturas vacinais na população infantil e a vacinação dos indivíduos adultos que pertencem aos grupos de risco acima referidos. A vacinação dos viajantes para países fora das Américas visa a impedir que pessoas previamente não imunizadas contraiam a doença fora do País e a reintroduzam em nosso meio. O que foi recentemente observado neste ano de 2005 quando, a partir de um único caso em um esportista que se infectou nas Ilhas Maldivas, na Ásia, foram produzidos outros cinco casos no Brasil - dois deles compartilharam o vôo com o esportista infectado e um, a sala de espera de uma clínica particular. No período 2001 a 2004, os casos confirmados de sarampo no Brasil foram importados do Japão e da Europa (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).


4.1 Modo de transmissão do sarampo


No organismo, se faz pela penetração de gotículas contaminadas, em contato com as mucosas, especialmente de vias aéreas. Instalação intranasal do vírus, no homem, e intratraqueal no macaco, é seguida por quadro típico de sarampo. O homem e o macaco são os únicos hospedeiros naturais do vírus do sarampo. A fonte de contágio é constituída pelos doentes, disseminando aos suscetíveis através do contato direto, com gotículas de secreções eliminadas pelas vias aéreas. O vírus sobrevive 36 horas, em média, no núcleo da gota, à temperatura ambiente, fato que limita a transmissão indireta ou aérea. O contágio ocorre entre o final do período de incubação até cinco dias após o aparecimento do exantema. Considera-se o período pré-exantemático como de maior contagiosidade (TONELLI & FREIRE, 2000: p. 857).

4.2 Sintomas

O sarampo evolui habitualmente em duas fases distintas, um período chamado prodrómico em que há sintomas e sinais inespecíficos, como febre, mal estar, congestão e corrimento nasal, conjuntivite, fotofobia (dificuldade em encarar a luz), tosse seca e rouquidão, e um período exantemático que se caracteriza pelo aparecimento de um exantema típico (erupção na pele).
O período prodrómico dura um a quatro dias, mas pode prolongar-se até sete dias. É nesta fase que aparecem as manchas de Koplic (manchas na face interna da boca, junto aos molares), que ajudam o médico no diagnóstico de sarampo nesta fase inicial, já que são características desta doença.
A segunda fase do sarampo caracteriza-se pelo aparecimento de uma erupção típica constituída por manchas e pápulas de cor vermelho acastanhado, que aparece por volta do quarto dia de doença, progredindo durante três dias da cabeça para os pés. Assim, as manchas aparecem inicialmente atrás das orelhas, na face e no pescoço, e depois espalham-se pelo tronco, braços e pernas, não atingindo as palmas das mãos e plantas dos pés. O exantema desaparece pela mesma ordem em que apareceu, primeiro na face e pescoço, depois no tronco e, finalmente, nos membros (SECRETÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 1992).


4.3 Diagnóstico


Clínico, laboratorial e epidemiológico. O diagnóstico laboratorial pode ser feito por:
a) Elisa (IgM e IgG), fixação do complemento, inibição de hemaglutinação ou imunofluorescência indireta;
b) isolamento do vírus em cultura de células, a partir de secreção nasofaríngea e urina, até o 7º dia do início do exantema.
Diagnóstico diferencial - Doenças exantemáticas febris agudas: rubéola, exantema súbito, escarlatina, eritema infeccioso, dengue, sífilis secundária, enteroviroses e eventos adversos à vacina (BRASIL, 1997).


4.4 Tratamento


O tratamento é sintomático, podendo ser utilizado antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, pele e vias aéreas superiores. As complicações bacterianas do sarampo são tratadas especificamente com antibióticos adequados para o quadro clínico e, se possível, com a identificação do agente bacteriano. Nas populações onde a deficiência de vitamina A é um problema reconhecido, a OMS e o Unicef recomendam o uso de uma dose elevada e única de vitamina A nas pessoas acometidas pelo sarampo e suas complicações, nos indivíduos com imunodeficiências, com evidência de xeroftalmia, desnutrição e problemas de absorção intestinal (BRASIL, 2001).

4.5 Prevenção

A vacina anti-sarampo é altamente eficaz sendo a única fonte de prevenção contra esta patologia.


4.6 Vacina


A vacina contra o sarampo conhecida como VASPR ou tríplice vírica, faz parte de uma associação que inclui ainda as vacinas contra a papeira e a rubéola.
Atualmente a vacina contra o sarampo faz parte do calendário de vacinas obrigatórias, sendo administrada aos quinze meses, com uma segunda dose entre os cinco e os seis anos.
As crianças que já tinham mais de seis anos quando se introduziu o atual calendário vacinal, devem ser revacinadas com a VASPR entre os onze e os treze anos como acontecia até aqui.
A importância desta vacina reside principalmente na possibilidade de prevenir as eventuais complicações do sarampo, já que estas são potencialmente graves e era uma causa importante de mortalidade nas crianças antes de existir a vacina.
Em situações em que há epidemias de sarampo é aconselhada a vacinação a crianças a partir dos nove meses de idade, para prevenir a infecção. As crianças mais pequenas, particularmente até aos seis meses de idade, estão protegidas pelos anticorpos transmitidos pela mãe durante a gravidez e o aleitamento materno, se a mãe teve sarampo ou foi vacinada.
A reação da vacina do sarampo surge cerca de duas a três semanas após a administração da vacina e consiste num quadro febril de curta duração, acompanhado de uma ligeira erupção na pele (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
Falsas contra-indicações
Alergia e intolerância que não sejam de natureza anafilática, à ingestão de ovo; contato íntimo com pacientes imunodeprimidos; vacinação recente com a vacina oral contra a poliomielite; exposição recente ao sarampo.
Situações em que se recomenda o adiamento da vacinação
Tratamento com imunodepressores (corticoterapia, quimioterapia, radioterapia, etc.). Nessas circunstâncias, adiar até 3 meses após a suspensão de seu uso, pela possível inadequação da resposta imunológica; vigência de doença aguda febril grave, atribuída ou confundida com possíveis efeitos adversos da vacina (BRASIL, 2006).

4.7 Intervenções de enfermagem

O papel primordial dos enfermeiros é a prevenção, que passa pela imunização da população, vacinação da população não imunizada, informar a mulher sobre os perigos de contágio durante a gravidez, sendo importante aconselhar as pessoas a evitar contatos com outros indivíduos que possam apresentar exantemas virais.

5 METODOLOGIA

Segundo Galliano (1979, p.6), um método "é um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar determinado fim".
O autor ressalta que muitas vezes se confunde método com técnica, que por ele é conceituada como "o modo de fazer, de forma mais hábil, mais segura, mais perfeita algum tipo de atividade, arte ou ofício" (GALLIANO, 1979: p.6). Assim, técnicas distintas podem ser utilizadas ao se empregar um mesmo método, embora algumas sejam mais adequadas que outras.
Buscando atingir os objetivos estabelecidos, o método que será empregado nesta pesquisa é o da observação sistemática também denominada observação planejada ou controlada, pois, a mesma será realizada de acordo com objetivos e propósitos previamente definidos. Esta observação será não-participante, ou seja, o observador-pesquisador permanecerá fora da realidade a ser estudada. Seu papel é de espectador, não interferindo ou envolvendo-se na situação.
A pesquisa é caracterizada quanto à coleta de dados como uma pesquisa de campo, tendo em vista que, os pesquisadores, coletarão os dados dos pesquisados no seu meio através de questionário contendo 7 questões abertas e 4 fechadas. A natureza dos dados desta pesquisa é quantitativa, pois, são mais adequadas para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, utilizando-se de instrumentos estruturados (questionários).
Segundo Godoy (1995: p.59), as pesquisas quantitativas:

Devem ser representativas de um determinado universo de modo que seus dados possam ser generalizados e projetados para aquele universo. Seu objetivo é mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são mais concretos e, conseqüentemente, menos passíveis de erros de interpretação. Em muitos casos geram índices que podem ser comparados ao longo do tempo, permitindo traçar um histórico da informação.

Assim, conforme a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, os questionários serão precedidos de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, no qual o entrevistado em questão atesta conhecimento dos objetivos da pesquisa, de seus direitos e concorda em participar como voluntário na realização da mesma.
A partir dos dados obtidos, será verificada a hipótese levantada na confrontação do problema apresentado, e os resultados obtidos serão apresentados em slide no CIC (Congresso de Iniciação Científica), que acontecerá nos dias 03, 04 e 05 de maio na Faculdade São Francisco de Barreiras.
A forma de estudo desta pesquisa é descritiva, em que, os pesquisadores observarão, analisarão, classificarão e interpretarão os fatos sem fazer qualquer interferência nos mesmos.
Esta pesquisa acontecerá na FASB ? Faculdade São Francisco de Barreiras, situada à BR-135 no perímetro urbano, saída para São Desidério, nos dias 23 e 24 de abril nos turnos matutino e vespertino, tendo como sujeitos participantes cerca de 50 alunos do 5º e 7º semestres de enfermagem que estejam no local e nos dias já especificados a cima.
A presente pesquisa só se realizará após o consentimento da direção e dos participantes mediante assinatura do termo de livre consentimento, sendo em apenas uma etapa, em que serão entregue os questionários para o possível preenchimento dos mesmos e a devolução em seguida.


5.1 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS


A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano, como define Ferreira (2001: p. 300) a ética é o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana, do ponto de vista do bem e do mal. É também um conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
Desta forma, este projeto será encaminhado para a Comissão de Ética e Pesquisa da instituição envolvida - Instituto Avançado de Ensino Superior de Barreiras IAESB, Faculdade São Francisco de Barreiras ? FASB, para devida apreciação e autorização formal para a realização da pesquisa.
Os acadêmicos envolvidos no projeto de pesquisa serão convidados a fazer parte do trabalho, e aceitando, assinarão um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, elaborado conforme a resolução 196 do Conselho Nacional de Saúde.
Os sujeitos não serão identificados por nome ou qualquer descrição que permita caracterizá-los de qualquer forma, garantindo assim o sigilo das informações. Colocar-nos-emos a disposição dos mesmos, disponibilizando nossos telefones, autorizando-os a entrar em contato frente a qualquer dúvida ou anseio relacionado ao trabalho, sempre deixando evidente a possibilidade de desistência em qualquer parte da pesquisa, sem que isso lhes acarrete quaisquer constrangimentos ou represálias.




6 CRONOGRAMA

Atividade Fevereiro Março Abril Maio Junho
Levantamento do projeto 22
Inicio do projeto 26
Primeira orientação 06
Orientação Geral 10
Corpo para revisão 11
Envio / professor 12
Conclusão revisada
Entrega do projeto 15
Apresentação / CIC 03-04-05



















7 ORÇAMENTO

Unidade Valor Total
Papel A4 1 resma 12,00 12,00
Passagens 10 unidades 1,60 16,00
Lanches 5 unidades 2,00 10,00
Internet 10 horas 1,50 15,00
Total geral 43,00























REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AEPPLI, Willi. A organização virótica ? sua origem e seu cultivo - Ribeirão Preto, SP: apostila elaborada pela Convívio, Escola Guimarães Rosa, 1998.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Normas de Vacinação. 4a ed. Brasília, 2001. Disponível no site: www.saude.gov.br/svs/publicações.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Normas de Vacinação. Brasília, 1997.

BRASIL. Portaria n. 1.602 de 17 de julho, 2006. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Calendário Nacional de Imunizações. Disponível no site: www.saude.gov.br/svs/legislação.

CHAGAS, A. J. Freire. Contribuição ao Estudo da Mortalidade pelo o Sarampo. Tese de Mestrado, Belo Horizonte: UFMG, 1984.

CHAGAS, A. J. Freire. Doenças infecciosas e parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara Kooagan, 1978.

DOMINGUES, Pereira. A evolução do sarampo no Brasil e a situação atual. Rio de Janeiro: 1997.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio Século XXl Escolar: O minidicionário da língua portuguesa ? 4. ed.rev. ampliada. ? Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

GALLIANO, A. G. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.

GODOY, Arilda S. Introdução à pesquisa quantitativa e qualitativa e suas possibilidades. São Paulo: Em Revista de Administração de Empresas, 1995.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 6ª ed. Brasília: 2008.

SCHATZMAYR, H. G. O Brasil diante das doenças emergentes e reemergentes: realidade e perspectivas. Brasília: Coleção Senado, 1997.

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO, Centro de Vigilância Epidemiológica. Manual de Vigilância Epidemiológica. Normas e Instruções, São Paulo, 1992.

TONELLI, Edward & FREIRE, Lincoln M. S. Doenças Infecciosas na Infância e Adolescência. 2ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2000.

VERONESE, R, FORACCIA R. Tratado de Infectologia. 3ª edição, São Paulo: Atheneu, 2001.




















Apêndice A



















FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS ? FASB
INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS
CURSO DE ENFERMAGEM

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


PROJETO DE PESQUISA: O conhecimento que os estudantes de enfermagem da FASB ? Faculdade São Francisco de Barreiras, que estão no 5º e 7º semestres, possui sobre Sarampo.

ORIENTADOR (A): Profº. Leandro Dobrachinski

Eu,_________________________________________________________________concordo em participar da pesquisa sobre "O conhecimento que os estudantes de enfermagem da FASB ? Faculdade São Francisco de Barreiras, que estão no 5º e 7º semestres possui sobre Sarampo" cujo objetivo principal é analisar a atuação do profissional de enfermagem na prevenção e assistência ao portador de hanseníase no Posto de Saúde Albert Sabin em Barreiras - BA. Esta pesquisa está sendo desenvolvida pelos acadêmicos do Curso de Enfermagem da Faculdade São Francisco que estão cursando o 3º semestre, são eles: Layza Limaneia de Souza Lindrade de Oliveira, Laísla Vilela Dourado Silva e Laurenice dos Santos Silva. Ressalto que estou ciente de que terei a garantia de receber esclarecimento a qualquer dúvida a respeito da pesquisa; a liberdade de retirar meu consentimento a qualquer momento da pesquisa; a segurança de que não haverá divulgação personalizada das informações; e caso considere necessário, posso receber informações sobre o resultado do estudo. Declaro ainda, que fui informado de que os resultados desta pesquisa serão apresentados à comunidade acadêmica.

Barreiras, _____ de _______________ de 2009.

___________________________________________________________________
Entrevistado
______________________________________________________
Layza Amancia de Souza Andrade Oliveira
___________________________________________________________________
Laísla Vilela Dourado
___________________________________________________________________
Laurenice dos Santos Silva
___________________________________________________________________
Leandro Dobrachinski (Orientador)


































Apêndice B



















FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS ? FASB
INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS
CURSO DE ENFERMAGEM

QUESTIONÁRIO

1. Porque você escolheu cursar enfermagem?
a) Questão financeira
b) Influência familiar
c) Vocação
d) Falta de opção
e) Por não ter conseguido aprovação em outro curso.

2. Você já atua na área de enfermagem?
( ) Sim
( ) Não

3. De que forma você avalia a orientação dada pelos os seus professores a respeito do sarampo?
a) Excelente
b) Boa
c) Satisfatória
d) Ruim
e) péssima

4. O que você entende sobre sarampo?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. Quais são os principais sinais e sintomas do sarampo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. O sarampo pode ser transmitido? Como?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. Em sua opinião, o que pode ser feito pelos profissionais de saúde (enfermeiros) no tratamento e prevenção do sarampo?
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

8. Você dar informações aos moradores do seu Bairro ou até mesmo para os membros de sua família sobre a importância de tomar à vacina contra o sarampo?
( ) Sim
( ) Não

9. Qual acredita ser o seu papel na conscientização da população sobre as formas de prevenção da doença?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

10. E quanto à assistência ao portador da doença?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________

11. Que ações, em sua opinião, poderiam ser implementadas para melhoria dos serviços públicos na prevenção e assistência ao portador do sarampo. Justifique.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________




Autor: Laisla Vilela Dourado Silva


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