O palhaço
O palhaço
O nariz vermelho
A cara pintada
A roupa riscada
De cor avivada;
O sorriso intenso
A brincadeira inocente
Que faz rir a criança
E também toda a gente;
A torta na cara
A flor que exala água
O coelho tirado da cartola
A graça de antes, já não é a de agora;
O homem pintado fica assustado
Lembra de um tempo
Em que todos ficavam animados
Quando contava uma anedota;
Mas rir agora nem com a torta
Fecharam a porta da alegria
Todos parecem querer ficar escondidos
Dentro da sua própria cara pintada.