Efeito inverso – ações humanas



                  Crescimento, renda própria, urbanização, tecnologia, relações exteriores, importação e exportação, Direitos Humanos supostos a ser colocados em prática, isso tudo chamamos de Capitalismo. Mas como chamaremos o conjunto de pobreza, mais tráfico, fome, falta de água, terremotos, aquecimento global, sem-terras, sem-tetos, sem dignidade, sem condições humanas? Poderia ser desigualdade ou injustiça? Efeito inverso.

                 Nós humanos, traçamos o nosso próprio caminho. Será que fomos por um caminho errado ou nos perdemos em uma bifurcação e cometemos erros em mão-dupla?

                O mundo no início era exatamente o básico do que precisávamos para sobreviver. Certo, evoluímos, mas, será que há um limite ou um sinal de alerta bem claro para nós? Não adianta criar tecnologias internacionalmente ativas, se daqui a um tempo não existir o mundo para vivermos e utilizá-las.

                O interessante é que o ser humano com sua mente poderosa, cheia de curiosidade e maldade, não desiste facilmente de suas conquistas. Com todo o seu maniqueísmo, torna o mundo bastante injusto e extremista também.

                Sobre a desigualdade, é claro que não podemos culpar os que têm muito, pois eles tiveram que fazer alguma coisa para chegar aonde chegaram (ou não), e nem culparemos os que têm pouco ou nada por perderem oportunidades, por que às vezes eles nem as tiveram.  

                Dizer que a tecnologia é o mal do mundo, seria quase que hipócrita, ela é fonte de bem se utilizada corretamente e sabiamente limitada. Atualmente, ela pode salvar vidas, curar doenças, clonar, nutrir, modificar alimentos, facilitar e transformar o nosso modo de viver, além de ampliar as oportunidades de estudo, de análises científicas e de evolução humana.  

                Por mais que tudo isso no futuro seja ruim para nós, é necessário no presente, por nós mesmos termos modificado o mundo no passado. Tudo isso é um tanto quanto confuso, mas, de certa forma, bem coerente se analisar.

                Para finalizar, veremos que a maioria das evoluções tecnológicas que obtivemos até agora, devemos aos países mais desenvolvidos. Mas, podemos perceber que assim que é divulgado algum problema ambiental, os primeiros a serem culpados são eles, apesar dos países menos poluidores serem os primeiros afetados. Quando realmente precisarmos de alguma ajuda para salvar o planeta, precisaremos desses países evoluídos, pois a chance de eles serem a única solução é grande. Tiremos nossas conclusões.

 

Vânia S. Faleira, 2011

Email: [email protected]

São Paulo, Brasil


Autor: Vânia Santana Faleira


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