Há uma garoa.



 Há uma garoa apenas. Uma chuva miúda, um molhar sereno, devagar,  infinito...  A temperatura baixa é condizente com o quadro. E tudo isto é muito bom.   Eu vejo apenas a garoa, e ela é a única visão do meu desejo. Com ela, desce um  sentimento forte de melancolia, alguns  flashes  que desfilam em minha mente na  forma de assombramentos e marasmos -  mas o que vejo nesses relampejos cênicos  pertencem a lembranças motivadas pela garoa  e, de fato, não são visões de agora, de  modo que vejo somente o que desejo: uma garoa apenas.  

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Autor: Hilário Francisconi


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