O Juninho e a meiota



Houve um crime de homicídio na Praça Atílio Vivacqua, em Barra de São Francisco. Neste episódio algumas pessoas estavam fazendo uso demasiado de cachaça e a briga começou quando um homem deu uma bicada na caninha do outro. O fim foi que dois homens apanharam uma pedra e arrebentaram a cabeça de outro. Na audiência para a oitiva das testemunhas o fato restou apurado, não havendo duvida quanto à autoria do crime. O móvel do crime era que um tinha levado o “Juninho” e o outro levara consigo a “meiota” . Gole daqui e cole dali e todos já chamavam “Jesus” de “Genésio”. Como acontece em todo conclave, eis que chega ao local o famoso “penetra”, também conhecido por “serrote”. Aquele que veio sem ser chamado resolveu mexer na “birita” alheia. Pronto, a confusão foi lógica e o desfecho trágico. A audiência foi presidida por uma juíza novata, criada na capital, acostumada com espumante frances e vinho do porto. A douta magistrada cochicha com o escrivão. Pensei, o que há de errado? O escrivão vira para mim e fala: Doutor Creumir, a juíza quer saber por que o senhor não arrolou o “Juninho” e a “Meiota” como testemunhas, pois, pelo que se vê, foram testemunhas oculares do fato. A mim coube explicar a ilustrada magistrada que não relacionei o casal como testemunha por que não foi encontrado.


Autor: Creumir Guerra


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