A história e os caminhos da gestão escolar



A HISTÓRIA E OS CAMINHOS DA GESTÃO ESCOLAR

Esse é um texto fruto das atividades desenvolvidas na Escola de Gestores e devemos cada vez mais estudar para entender como em nosso país chegamos a ter a gestão escolar democrática solidificada. Apesar de estudarmos muito sobre a História da Educação no Brasil, os materiais que essa Escola nos disponibilizou, levaram-nos a refletir que precisamos fazer muito pela educação, apesar de toda a luta, desde os anos trinta, com o Manifesto dos Pioneiros da Educação ( na Era Vargas) , passando pela luta para ser elaborada a LDB, concretizada e consolidada na década de sessenta e, quando o educador Paulo Freire se torna um dos baluartes da educação libertadora, entretanto, continuamos vendo aquele sonho dos Pioneiros que precisa ser efetivado.

Também foi possível compreender que no atual cenário da educação brasileira temos muitos intelectuais que estão contribuindo muito para a melhoria da qualidade de nosso ensino e que procuram destacar o quanto é importante a  figura do diretor (a) na solidificação de uma gestão democrática que leve seus colaboradores a construir os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) que venham alicerçar a escola pública e que precisamos ter compromisso com a educação integral do ser humano. Esses intelectuais, entre eles Jamil Cury, para citar um são unânimes em defender o papel da democracia na escola, ou seja, a Gestão Democrática, para que a escola pública possa dar um novo salto na educação, principalmente sabendo acolher todos, pois, infelizmente persiste em nosso país a teoria da exclusão e, a escola precisa existir não só para trazer conhecimento ao ser humano, mas ajudá-lo a melhorar sua expectativa de vida. Uma das interlocutoras afirmava que os mais excluídos são os pobres e os filhos de trabalhadores. Parece que a escola não foi feita eles (penso que isso sim, nós precisamos pensar).  

Outro aspecto, diz respeito questão da inclusão, descentralização e democratização da escola. É notório salientar que a UNESCO, defende que o ser humano, para acompanhar o mundo globalizado, precisar ter de onze/doze anos de escolaridade, caso contrário será excluído de todo o processo e, no Brasil, infelizmente, estamos longe dessa realidade.

De fato, nos caminhos da história da educação e da gestão escolar, como bem estudamos na Escola de Gestores, leva-nos a refletir o quanto precisamos melhorar em nossa educação e na gestão dessa educação, principalmente em relação ao papel do diretor de escola pública que precisa acreditar na gestão democrática. E, o papel do gestor democrático é aquele que descentraliza, sabe ouvir, incentiva e leva toda a equipe a formar ser humano em todas as suas dimensões. Não podemos pensar apenas na formação para o mercado de trabalho, mas também contribuir para que se forme para a vida, cidadania e a vivencia democrática.  

 

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Autor: Ciro Toaldo


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