Educação com amor, limites e direção:



O objetivo aqui não é criticar ou modificar os modelos vigentes, mas sim colocar os conhecimentos produzidos pela Psicologia como aliados a todos envolvidos no processo de aprendizagem.

Podemos considerar a criança como um evento sócio-cultural, baseados no passado de que as mesmas eram consideradas adultos em miniatura, iniciando o trabalho aos 7 anos de idade na Idade Média. Apenas a partir do Iluminismo e Protestantismo as crianças são descobertas e sua proteção se inicia.

Na família ocorre a socialização primária no período da infância que segundo Berger e Luckman (1985) é apresentado o mundo à criança, criando a primeira identidade social, permeada de emoção, realizando mediação entre o indivíduo e a sociedade. Ainda na perspectiva dos mesmos autores a socialização se refere à introdução de um indivíduo na sociedade, ensinando-lhe a forma de se comportar.  Mas não termina na família, pois se a socialização vai em direção a sociedade, logo outras instituições participam do processo de desenvolvimento, contribuindo para que o indivíduo socializado entre em outros âmbitos da sociedade.

O próximo passo do desenvolvimento infantil é a socialização secundária, onde a criança tem contato com outras realidades externas a sua família, ocorrendo através da igreja, da escola, de outras famílias, clube, parques e diversas instituições que a criança freqüenta.

A locomotiva da vida tem vindo à alta velocidade, prejudicando a interiorização de alguns conceitos; atualmente contamos com um número elevado de crianças (em muitos casos adolescentes e adultos) sem limite, sem direção, sem saber como se comportar na sociedade.


Autor: Cristina Santana


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