As mudanças do ficar ao namorar



Estava eu no meu quarto pensando na vida, pois já não olhara as estrelas... havia chovido e o céu estava escuro...

Parei  e refleti sobre os relacionamentos;  você já parou para pensar o quanto as pessoas mudam com o passar do tempo? Você não se recorda?

Então, contar-lhe-ei como é que a relação se inicia; falarei dela até certo ponto, deixando para você analisar o desfeche da sua história.

Quando o rapaz está a fim de alguém, faz de tudo para chamar a atenção, trocam olhares, conversas, brincadeiras...  até surgir o primeiro convite para sair. Num belo dia, lá pelos três meses após esse primeiro “contato” com a pessoa desejada, o rapaz diz:

- Será que eu conto a ela que quero namorar? Ó meu Deus, quase todas as pessoas não querem namorar, querem só ficar....

Daí então, manda flores, saem pra jantar, tomam um bom vinho e o jovem diz:

- Minha flor, meu anjo, faz dias que quero te falar, que mais apaixonado vou ficar se você aceitar me namorar!

Suspirou e pensou:

Pronto, falei, agora vamos ver a reação dela!

A moça olhou para ele, olha de assustada, emocionada, vai saber ao certo e pediu um tempo, pois foi pega de surpresa e assim que estivesse certo do que sentia falaria com ele. Terminaram o jantar, ele  deixou em casa e a despedida foi um beijinho no rosto.

Os dias se passaram e a florzinha aceita o namoro com o Joãozinho... Nossa! O céu ficou azul, as estrelas apareceram e  o amor começa a aflorar cada vez mais...

Presentes chegaram para a amada e o ponteiro do relógio pára antes de encontrar a mulher amada.

Passam os dias, meses e anos... a mulher está mais gordinha, o homem também... os presentes começam a  cessar, os adjetivos como “meu amor, meu docinho, meu benzinho” ela já não escuta mais. Começa então a revelação dos defeitos, ela fala do que não gosta, ele fica estressado e ela chora.

Enfim, onde está aquela pessoa cheia de amor pra dar, cheia de qualidades, paciente, cadê o casal do início da história?

Bem dito (bendito!), isso tudo foi no início da história, pois com o correr dos ponteiros, as idéias vão se embora e eles ficam a mercê de tudo acontecer como em outrora.


Autor: Danielle Rossato


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