Quem se propõe plantar tem a obrigação de colher



              Quem se propõe plantar tem a obrigação de colher

 

 

        Quem se propõe a semear, há de se dispor a regar. Zelar pelas sementes que plantou, é compromisso diário até a frutificação. Para colher não basta plantar, é preciso fertilizar na medida da porção que busca obter.

Assim também deveria ser com sementes de vida... Comprometer várias gerações punindo-as por uma putrefação passada é sem sentido, sem razão. E quem sou eu para questionar sentido ou razão? Sou um ser que não existia e fui feito à imagem e semelhança, como uma infinidade de outros, e jogado aos porões e recantos opacos da vida, que “antes de nascer, sem fazer mal ou bem,” fui destinado aos meios da refutação como componente de um número que, por satisfação egoísta, Alguém criou para objetar Sua exposição e justificar os Seus: “é necessário” e os “ai daqueles” ( Mt 11:21; 18:6,7,8; 23:13,15,16,23,25,27,29; Lc 10: 13,15; 11:42-44,46,47). Brincar com a dor alheia e destinar inocentes ao repúdio da Criação, causa dor que não doe, apenas naquele que imagina a vida real ser ficção; Criar câmaras e arenas para expor o sofrimento humano não deveria ser diversão. Pelo visto, o tão glorificado amor foi trocado por rabiscos escritos: “para se cumprir”; e  confirmado: “E, então, como se cumpririam as escrituras, que dizem que isso deve acontecer?”, ou:  “De fato, Javé tinha endureciiiiido  o coraçããão desses reis, para guerrearem contra Israel, a fim de que fossem exterminados sem piedade e completamente destruídos, como Javé tinha ordenado a Moisés.”


Autor: Josué Firmino Dos Santos


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