Há um temor que me cerca



Há um temor que me cerca

O flanco das marchas

Na erva fresca...

Como o nectar transparente

De um rio absorto

Em que se tempera

A visceralidade coagular

Das margens da vida.

 

O mundo bebe-lhe da semente

O sange derramado no eterno éter.

A luz das águas não lhe cabe.

Na palma das mãos.

 

A luz das águas não lhes

Tapa a boca...

...não lhes cabe no coração.

 

 


Autor: Claudio Cordeiro


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