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Magazine Luiza e o conceito de lojas virtuais locais

Muito se fala sobre a transformação que o comércio eletrônico trouxe para o comércio em todo o mundo. De fato, o conceito de fazer vendas a distância revolucionou de várias maneira a compra e venda de produtos. Consumidores passaram a ter a conveniência de receber produtos sem precisar sair de casa. Vendedores, por sua vez, a possibilidade de realizar vendas sem precisar de uma loja física propriamente instalada. O presente artigo, porém, pretende jogar luz sobre um conceito de loja híbrida que surgiu no meio do caminho: as lojas virtuais locais. No Brasil, a varejista Magazine Luiza, uma das maiores do país, foi a companhia que mais fortemente vem explorando esse modelo de comércio. 

Tudo começou há dez anos, quando a empresa desenvolvia estratégias para expandir sua atuação no interior do país. Como se sabe, a criação de novas lojas físicas de grandes varejistas país adentro tem algumas limitações. Em geral, poucas conseguem manter um negócio viável em municípios com menos de 100 mil habitantes. Também para o comércio eletrônico, as cidades pequenas trazem alguns desafios. As lojas virtuais se popularizaram antes nos grandes centros do país, onde a internet chegou antes e seus usuários tornaram-se mais confortáveis com a idéia de comprar on-line. 

A idéia da companhia pode parecer simples, mas é também um tanto engenhosa. Essas `lojas virtuais` possuem instalações físicas nas cidades em que atuam. Nessas lojas, em geral de tamanho reduzido, há apenas alguns itens em exposição. Com a ajuda de assistentes, no entanto, consumidores podem escolher produtos através de catálogos e imagens visualizadas em computadores, como em uma loja virtual, com uma boa riqueza de detalhes e informações. 

A idéia é que, com essa assistência - e a relação de confiança trazida por uma transação com atendestes e uma loja física -, consumidores possam realizar a compra ali mesmo. Daí para frente, os produtos serão recebidos mais tarde em casa, exatamente como ocorre com uma loja virtual tradicional.  

Pouco se sabe sobre a real performance das lojas virtuais locais do Magazine Luiza, mas o certo é que o conceito vem despertando curiosidade, sendo inclusive tema de trabalhos de conclusão e mestrado Brasil afora. Será que a moda pega?

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