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Resenha do texto de Edgar Indalecio Smaniotto

SMANIOTTO, Edgar Indalecio. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: uma obra de dois presidentes. Revista HISTEDBR, Campinas. 2006. Apud. CARDOSO, Fernando Henrique. FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento na América Latina: Ensaio de Interpretação Sociológica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1970.

Resenhado por José Carlos de Oliveira Ribeiro

Aluno do Curso de Especialização em Gestão da Inovação no Setor Público – UESB/ Campus de vitória da Conquista – Bahia.

Dependência e Desenvolvimento na América Latina: uma obra de dois presidentes

            Dependência e Desenvolvimento na América Latina de acordo com Cardoso, Faletto, (1970) e Smaniotto, (2006). Assim, Smaniotto que utilizou da obra de Cardoso e Faletto, que trata de um assunto bastante estingante do ponto de vista político, vem tratar das questões mais complexas que são: os entraves do não desenvolvimento das economias dos países da América do Sul e mais precisamente da economia subdesenvolvida do Brasil, na abordagem apresentada por Fernando Henrique.

            Conforme o ponto de vista dos autores, a economia do Brasil deveria está baseada na dependência de capital internacional, que injetaria na economia do país um grande volume de moeda estrangeira para investimentos na indústria ou mesmo empresas que se instalam suas unidades de produção aqui no Brasil. Dessa forma, a economia brasileira se define por ser dependente uma vez que, ela poderia está associada aos investimentos internacionais.

            Para tanto, este sistema na abordagem de Cardoso, (1970) não acarreta entrave para a economia do país, pois contribui para o crescimento econômico, e por outro lado, a nação brasileira ainda não consegue se organizar em classes sociais com poder de revolucionar as políticas econômicas que defendem o desenvolvimento. Para o autor, o povo ainda é dominado e enquanto permanecer, não poderão formar classes sociais que consiga transformar as ideias em realidades concretas.

            O fato de o Brasil ser país subdesenvolvido e um povo que não consegue unidade suficiente para formar uma classe social, capaz de revolucionar o sistema de governo e transformar o país, visando o crescimento e desenvolvimento econômico. Dessa forma, não dá para continuar no comodismo aceitando as ordens vindas de forma verticalmente, e sim, procurar quebrar as raízes dominantes, deixar de ser dominados e formar classes sociais capazes de provocar a revolução.           

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