Escolhemos a profissão de professor



               Tenho observado durante minha trajetória a quantidade   de professores que fazem o sinal da cruz antes de entrar em sala de aula e fico me perguntando ironicamente se eles agradecem pela entrada em sala de aula ou pelo emprego que eles mesmos escolheram. 

              Não é fácil entender seres humanos, principalmente quanto nossas mentes já estão formadas, o poder crítico, a nossa própria opinião, aí é que mora o perigo, não vamos lidar com alguém moldado como nós ou da mesma geração, então é preciso enfrentar o agora, o hoje, as transformações e considerar que ouvir é apreender, faz parte do que escolhemos ser, PROFESSOR.

              Temos que transformar o que consideramos corretos, mas será mesmo o que consideramos o correto vale para qualquer pessoa?. Pois bem, somos ditos os “cabeças” de muitas “cabeças”, então por que nos preocupamos de como vamos ensinar?.

              Não é porque ouvimos e vemos que a educação está péssima tanto no âmbito de salário quanto de ambiente, que vamos deixar de lado a construção do futuro, pois somos nós que  formamos doutores, mestres, empresários, presidentes e outros, por tanto, somos a esperança.                

             Então, primeiramente ponha de lado conversas que não agregam em nada, pois certas conversas deixa qualquer pessoal com repudia do trabalho que exerce,  principalmente quando se está em início de carreira, faça como os pensadores, educadores consagrados, escritores que observam e analisam como transformar o útil em agradável para ambas as partes, aluno e professor,  evitando  utilizar a frase “teoria não tem nada haver com a prática”, faça a sua teoria e execute do seu modo, se não der certo tente outra vez, porque o que importa é descobrir onde o professor, a família, a escola, a linha de trabalho podem estar sendo geradora do problema.

             A leitura do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) é imprescindível, pois nos auxilia no enfrentamento dos desafios do cotidiano em sala de aulas, bem como conduz a formação de um cidadão consciente com seus direitos e deveres.         

              Sei que hoje dar aula não é  como a dez anos atrás, onde o respeito e a família  andavam de mãos dadas, mas sinceramente com tantas mudanças históricas, pessoais, humanista e outros, nós educadores, como somos hoje chamados, também devemos nos adaptarmos com as transformações. 

              Tudo que é legal fica guardado em nossa mente para sempre, seja daqui um ano ou dez anos, não estou falando somente da matéria língua portuguesa, mas sim da conversa, da humildade, da necessidade, como a de um jovem que em meios aos problemas familiares e drogas, queremos que tire dez, isso é quase impossível! já fomos jovens e tivemos amigos com problemas e até hoje temos, tente  colocar-se no lugar dessa pessoa, ele necessita que mostre a direção, então tire essa popança da cadeira e faça o diferente, de um momento de descontração, como? debate, diálogo, música, dinâmicas... como você vai fazer? nem eu sei!, só sei que somos os “cabeças” de muitas cabeças com um único objetivo tentar manter pessoas “vivas”, onde o colégio é a plataforma, e nós somos os trampolins, para o que chamo de futuro consagrado.

Beijos. Professora Claudia

 

 


Autor: Claudia Regina Da Silva


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