Ministério dos negócios estrangeiros de marrocos entre a dimensão regional e meios estratégicos



O Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Saad Eddin Al Otmani efectuou , em 23 e 24 de janeiro, conforme anunciado na imprensa nacional, uma visita à Argélia ..

Uma visite que parece estar no âmbito da organização pretendida da diplomacia marroquina, diante dos primeiros contatos do Ministro como um tipo de arranjo para as regiões,

consideradas pelo Ministro oportunidades de encontro com os embaixadores da África,  líderes do mundo árabe e da América Latina, começando por Argélia

E antes disso foi para a Tunísia, trata de passos positivos refletindo a dinâmica da diplomacia em posição árabe, regional e internacional, em virtude das perturbações e crises difícis.

Pois se a atual visita do Ministro Saad Eddin Al Otmani vem depois de um esforço árduo e de longa realizações com Arábia Saudita, Qatar e os Estaods Unidos pelo ano passado 2011,

instando os vizinhos  para superar o impasse que agrava a normalização de suas relações bilaterais.

 Tal contato da diplomacia não significa, portanto superar o quadrado da crise entre Marrocos e Argélia no curto prazo num contexto dinâmico em que o Ministro dos Negócios Estrangeiros trabalha.

Para os africanos trata de redefinir a crise, disse Daoud Aglu; do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Argélia, em 3 de janeiro, ressaltando que Argélia continuará seus esforços para «normalizar» suas relações com o Reino de Marrocos.

Na relaidade podemos dizer que ainda não há indicadores claros que faz com que o leitor acredita chegar a algum tipo de aproximação ou acordo durante esta visita, envolvendo entre outros o dossiê do sara, os  basees para uma estabilidade da política externa de Argélia em relaçãoa a Marrocos.  Pois quando há uma crise interna em Argélia, o discurso se desvia para o lado de Reino, com mais informação tentar aliviar o clima de tenção sem comprometer a essência da posição sobre a questão do Sara.

No entanto, essa regra de Argélia pode afetar o andamento do compromisso da estabilidade e segurança interna porque quanto agente fala que todo se normaliza Argélia recorre ao meio afetando sua posição perente o dossiê do sara ocidental, como o exemplo da volta da guerra para Mali em termos da actual situação internacional, sendo que o grupo de Tuareg reclama a separação, e isso ameaça o sul de Argélia, onde estes ( Tuareg) se agrupam.

Esta situação também se complica em um contexto regional que aumenta o desamparo de  Argélia, principalemente com  o colapso do regime líbio, que, pelo menos, estava assegurando uma das cordas de Tuareg em termos de financiamento, armamento e liderança. Tal grupo forma uma das principais razões que asseguraram o clima de incerteza ecolodido depois dele constituir um laço forte e estratégico entre elite militar governante e  Gaddafie.

Para Mali, as dificuldades são enormes em termos de confronto directo do Touareg e da propagação de contrabando da máfia como meio de interconexões com grupos de drogas e al-Qaeda. Atraplhando   negativamente outros, por perto, aqueles que investem no poder da segurança nacional como Marrocos e Argélia, preocupando com Mauritânia tropeçada perante uma profunda crise económica que ameaça tadas essas regiões.

Reinvestir nas posições geopolíticas de Marrocos

 De acordo com as manifestações em níveis regional e internacional, tornou-se necessário para o Ministério de Exterior atual, liderado  por Saad Eddin Al Otmani  rever a forma adequada da sua diplomacia, com a condição que sua forma se basea em como ativar os meios estratégicos, que são a sua capacidade de segurança e potencial de investimento em posição estratégica.

 Acredito que o melhor investimento destes meios se alcança quando o Estado  for capaz de evitar um confronto com as regionais adjacentes vizinhas às suas fronteiras (Argélia). Bem como buscar o aprofundamento das relações com  a «vizinhança » de perto ou de longe, como  Senegal ou America latina ou  Turquia,reforçando assim em última análise a estratégica do país.

Pois do ponto de vista teórica , aceitar  a questão da expansão estratégica de Marrocos constitui uma garantia eficaz em razão da importância da sua posição geográfica em termos de segurança econômica e internacional. Entre as conseqüências dessa conclusão teórica  e a sua realização em termos de afirmar do apoio das instituições de especialização acadêmica e avançando com  experiência prática no campo diplomático. Essa responsabilidade é a principal, ela permite o monitoramento e análise com rapidez das  interações internacionais, grantindo ao orgão público uma situação de ação em seu percurso de estabilidade e ameaças de crises permanentes.

 Neste contexto, devemos lutar conta a segurança dominada pelo "conlientelismo". Engajando nesta etapa com acompanhamento de políticas de desenvolvimento nacional e motivacional. As quais permitem meios de traduzir regras consistentes e aplicáveis e com  flexibilidade ao lidar com estruturas sociais e culturais dos países estratégicos.

A leitura da realidade internacional revela num futuro próximo uma espécie de regresso dos Polos americano e europeu, obrigando o Ministério das relações exteriores de Marrocos a trabalhar sobre projeto mais ambiciosos que respondem aos novos desafios.  As orientações revelam que algumas mudanças profundas podem ocorrer em nível do papel central do Norte de África em termos de relações internacionais.

O que se pode esperar também da política externa de Marrocos, aprofundando uma reflexão sobre o papel histórico de Marrocos e das relações entre Norte da eurpoa e sul da África.

Ligado com o conceito de poder estratégico da segurnaça pública e funcional como um «jogo» do Ministério dos Negócios Estrangeiros marroquino utilizando-o com um meio para se afirmar no domínio geopolítico, bem como através da criação de uma nova organização regional indo até o Mar Vermelho (ambiente que conhece hoje em dia um forte confornto  internacional objeto do controle), ligando-o com Oceano Atlântico, tal posição significa superar a União de Magrebe árabe para construir uma nova organização regional para os países do Norte de África onde se pode incluir Egito, Sudão, Líbia, Tunísia, Argélia, Mauritânia e Marrocos.

A criação deste de parceria estratégica e regional coletiva vai permitir devolver uma posição firme para segurança  e proteção dos interesses vitais de todos esses países, tornando a Marrocos como uma posição de um Estado de defesa de suas fronteiras territoriais do Saara para um Estado de pole em nível do Mediterrâneo e África.


Pesquisador e Professor


Autor: Lahcen El Moutaqi


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